Anais do Evento X Semana de História, I EEGTEH-ANPUH/CE e IV SEH-PET

 
 

Oficinas realizadas na FAFIDAM

OFICINA 01: A DIDÁTICA E OS PROCESSOS DE APRENDER E ENSINAR HISTÓRIA

Ministrante: PROF. DR. JOSÉ JOSBERTO MONTENEGRO SOUSA: Doutor (2009) e Mestre (2004) em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP, sendo bolsista CNPq em ambos os cursos. Graduado (1999) em História pela Universidade Federal do Ceará/UFC. Atualmente é professor Adjunto II no curso de graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia/UFU, Campus do Pontal / FACIP. Desenvolve atividades em ensino, pesquisa e extensão, com ênfase nas áreas de história e cultura, teoria da história e ensino de história.

DATAS E HORÁRIOS

06/11/2013

07/11/2013

14:00 às 17:00

14:00 às 17:00

 Sinopse

Esta oficina foi reservada para professores da Educação Básica da região do Vale do Jaguaribe. 

OFICINA 02: ARTE DOS SONS: NOTAS MUSICAIS E MELODIAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

MINISTRANTES: Carla Gabriella Barreto Freire (Bolsista do PIBID/CAPES); Francisca Fernanda dos Santos (Bolsista do PET/História) e Fátima Nailena da Fonsêca Cordeiro (Bolsista de Iniciação Científica/PIBIC)

Sinopse:

A música nos trás aprendizado e conhecimento a serem aproveitados, e com ela nós podemos perceber, por exemplo, o que a pessoa que a canta/compõe está vivenciando ao seu redor. Podemos também nos deixar envolver pelos sentimentos que estão sendo expressos na música e, assim, podemos pensar a realidade que, querendo ou não, nos envolve de uma forma bastante ampla. Todas as linguagens utilizadas no ensino são importantes, pois nós vemos até hoje a dificuldade e a necessidade que os professores têm em tornar a sua aula mais dinâmica, tanto para ele, quanto para o próprio aluno. O uso da música em sala de aula é um recurso muito importante, tendo em vista a possibilidade de diálogo com outras áreas do conhecimento. Com o uso da música como recurso didático/metodológico pode-se trabalhar diversos conteúdos históricos, abrindo-se um campo de possibilidades de caráter interdisciplinar. Nessa oficina vamos abordar a música como procedimento metodológico e recurso didático, tendo em vista, como objetivo principal, auxiliar educadores e futuros educadores, mostrando-os os diversos meios para se trabalhar a música na sala de aula e, principalmente, no ensino de História.

OFICINA 03: EDUCAÇÃO HISTÓRICA: APRENDIZAGEM HISTÓRICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I (4º/5º ANOS)

MINISTRANTE: PROFA. MS. RAIMUNDA RODRIGUES MACIEL LIMA. Doutoranda em Educação Brasileira, possui graduação em Historia (2000) e mestrado em História Social (2004) todos pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Sinopse:

A proposta de oficina destina-se a professores da educação básica que ministram a disciplina de história no ensino fundamental I da escola pública, notadamente, no 4º e 5º anos. O referencial teórico e metodológico parte da abordagem chamada Educação Histórica e do professor alemão de Didática da História Jorn Rusen. A História retornou ao currículo, em sua especificidade, a partir da década de 80 do século XX, trazendo desafios ao campo escolar, notadamente, quando a LDB de 1996 afirma a obrigatoriedade da História Regional, no ensino fundamental (4º/5º anos).   A Educação Histórica, no Brasil, tem como precursor o núcleo do LAPEDUH, na UFPR, sob a direção da professora Auxiliadora Schmidt, desde o ano de 2003. (REDUH, 2012). Esta abordagem busca apontar as perspectivas de investigação sobre o ensino aprendizagem da história na escola básica e, ao mesmo tempo propiciar a aproximação entre este sistema e a universidade brasileira. (SCHMIDT e BARCA, 2009). Sendo uma pesquisa de natureza colaborativa, realiza-se não na escola, mas, com a escola, a perspectiva que orienta todo o trabalho é a especificidade da cognição defendida: a cognição histórica situada na ciência da História. (SCHMIDT, 2009, p. 30).   Esse trabalho é empreendido através da Aula-Oficina que ocorre em três momentos consecutivos. No primeiro momento acontece o levantamento das ideias prévias ou tácitas dos alunos com relação à História do Ceará. As sugestões de como investigar as ideias tácitas ou prévias dos alunos pode ser feito por vários meios como questionários, situação problema gerada pela exposição de uma música, foto, filme, roda de conversa, etc. O segundo momento é a intervenção pedagógica planejada com muita atenção a problematização da análise das ideias tácitas. Posteriormente, junto à turma, deve ocorrer a discussão entre as diferentes concepções apresentadas pelos alunos; ao mesmo tempo em que se aproveita para escolher as questões a serem objeto de investigação. A partir dessa escolha deve se proceder à seleção de fontes primárias ou secundárias referentes às questões escolhidas e aos seus respectivos conteúdos, além das estratégias e recursos didáticos para a continuação da intervenção em sala de aula. O terceiro momento é o objetivo último do trabalho do historiador/educador a Metacognição. Consiste, fundamentalmente, no processo de autorreflexão, por parte do aluno, acerca da relação que estabeleceu com os conteúdos específicos da História.

OFICINA 04: "EXPLORANDO O MUSEU HISTÓRICO"

MINISTRANTE: GILBERTO GILVAN SOUZA OLIVEIRA. Bacharelando em História na Universidade Federal do Ceará. Licenciado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Atualmente atua como educador do Museu do Ceará (Estagiário).

Sinopse:

No Brasil os museus foram criados para contribuir com a construção da identidade nacional pautada na história positivista e no colecionismo como, por exemplo, o Museu Histórico do Ceará. Criado em 1932 e aberto ao público em 1933 o Museu Histórico do Ceará tinha como objetivo "recolher, classificar e expor objetos de importância histórica que evocassem fatos da história nacional e do Estado, por meio de conferências, comemorações e publicações para o conhecimento da história pátria, especialmente do Ceará" (HOLANDA, 2005). Com a ampliação do conceito de museus na segunda metade do século XX, a instituição museológica passa a ser o lugar do fórum. Neste sentido, compreendemos o espaço museal como um lugar de memória, pesquisa, de cidadania, como espaço educativo. Lugar de atuação pelos mais diversos profissionais: pedagogos, historiadores, museólogos, turismólogos, entre outros. Nesse sentido, a oficina "Explorando o Museu Histórico" tem como objetivo proporcionar um leque de possibilidades de praticar o ensino de história dentro de instituições museológicas, ampliar o conceito de fonte, de espaço educativo. Fomentará discussões relacionadas a educação formal e não-formal, tudo isso tendo como problemática base a relação entre história, museu, memória e ensino de história. As discussões estarão pautadas a partir da Carta de Petrópolis que dá inicio às políticas de educação museal do IBRAM (Instituo Brasileiro de Museus) e da metodologia do objeto gerador, que visa perceber a historicidade dos objetos, pensar o futuro do passado, o presente a partir da cultura material, partindo de perguntas elaboradas pelo educador museal e pelos visitantes/educandos.

OFICINA 05: O JORNAL ESCOLAR COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE HISTÓRIA

Ministrantes: Antônio Marloves Gomes Vieira Júnior, Ivinna Silva de Castro, Leila Raquel dos Santos Moisés e Maria Irineuma de Oliveira

Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES. Estudantes do Curso de História da FAFIDAM/UECE.

Sinopse

A oficina tem como objetivo apresentar uma metodologia de ensino de história, através do uso e fabricação de jornais em sala de aula. É uma atividade que consiste em estimular a criatividade e o senso crítico do aluno através da confecção de notícias, colaborando também para o desenvolvimento da leitura e da escrita dos mesmos. Através das notícias por eles escritas os professores podem trabalhar conteúdos históricos, fazendo uma contextualização entre presente e passado, como também entre o tempo vivido dos alunos e a história de seu tempo. A metodologia a ser usada na oficina consiste apresentação inicial sobre jornal escolar e suas características, como usá-lo em sala de aula, a importância do jornal e como confeccioná-lo. Nesta oficina além da exposição de como se produzir e utilizar o jornal escolar, terá como resultado a confecção de um jornal produzido pelos participantes da oficina. Esperamos que, através dessa atividade os participantes possam, a posteriori, fazerem uso dessa metodologia de ensino em sala de aula.

OFICINA 06: OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA E A OPINIÃO PÚBLICA

Ministrantes: Gláce Kelly Mendes dos Santos, Hávner Girão de Moura Chagas, Jackson Clerton da Silva Chagas e Meirilene Linhares Lima

Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES. Estudantes do Curso de História da FAFIDAM/UECE.

Sinopse

Esta oficina tem a pretensão de estimular a formação do espirito crítico, tendo como objeto os discursos vinculados pelos meios de comunicação de massa, que, além de serem formadores da opinião pública, ainda agem nas relações cotidianas com sua grande carga de intencionalidades. Observamos, por exemplo, que a imprensa, tanto escrita quanto televisiva, serve a interesses de determinados grupos. Enquanto meio de comunicação transmite a informação a partir de um lugar em particular, por alguém e para alguém. Neste sentido, buscamos assim discutir acerca da influência que a mídia exerce na construção da opinião pública, bem como isso se reflete na maneira como enxergamos e interpretamos nossa realidade. Tais reflexões podem nos estimular a assumir uma postura mais crítica quando nos deparamos com informações provenientes destes meios de comunicação de massa. Para tanto, faremos um debate acerca do poder manipulador fazendo uso de fontes midiáticas (jornais, revistas, programas de TV), assim como exercitaremos a nossa criticidade e a dos estudantes na análise desse tipo de fonte com a intensão de perceber a construção dos discursos alienantes construídos pelas referidas mídias de massa, que, por conseguinte, acabam suprimindo as pequenas mídias.

 OFICINA 07: MAPA INTERATIVO COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA

Ministrante: Alan Robson da silva. Estudante do Curso de História da FAFIDAM. Bolsista de Iniciação Científica

Sinopse

O uso de estratégias de Ensino de História para abordar qualquer que seja o conteúdo, deve ser presidido de uma elaboração e de uma intencionalidade prévia, neste caso em especial é a construção de uma reflexão crítica da História. O Ensino de História deve pressupor a escolha dos conteúdos, a escolha de estratégias para exposição, a forma de se abordar os temas. Tais questões estão diretamente ligadas a uma concepção de História, a qual é amparada por uma teoria. Assim, com o objetivo de propiciar a problematização da elaboração de estratégias e objetivos de ensino de História, propõe-se a elaboração de um mapa interativo. Compreende-se por mapa interativo um mapa político do país, região, comunidade, município onde este deve ser preenchido por informações cartográficas, sociais, econômicas, demográficas, culturais, etc. Os próprios alunos, com o intermédio do professor, devem realizar a interação com o mapa, colocando bonecos, animais, informações e miniaturas nos lugares indicados pelo professor ou pelos próprios colegas. Essa metodologia possibilita aos alunos, com o intermédio do professor, produzir o próprio conhecimento. A interatividade dos alunos permite ao professor envolvê-los de maneira mais eficiente nas discussões propostas, levando sempre em conta a autonomia dos mesmos, permitindo-lhes perguntar, questionar e expor o que estes já sabem sobre o tema abordado.  A estratégia leva à problematização do conteúdo proposto pelo livro didático, das estratégias de exposição e os objetivos à serem conquistados.

OFICINA 08: O GRANDE DESAFIO: A INFLUÊNCIA DOS POVOS AFRICANO E INDÍGENA NA CONSOLIDAÇÃO DA PLURALIDADE CULTURAL BRASILEIRA

Ministrante: JOSÉ ANDERSON COSTA GOMES. Professor da EEEP Francisca Rocha, Jaguaruana - CE.

Francisca Lillyan Christyan Nunes Beserra, Francisco Edgar de Oliveira Júnior, Isadora Gonçalves da Silva, Luiz Carlos da Silva Cândido e Milena Bezerra da Fonseca. Estudantes da EEEP Francisca Rocha, Jaguaruana - CE.

Sinopse

É bastante perceptível a pluralidade cultural de nosso país, e um grande desafio é reconhecê-la nesta realidade educacional brasileira monocultural pautada em modelo de tradição europeia, é nesse contexto que se forma o campo de atuação das leis 10.639/03 e 11.645/08 que tornam obrigatório o ensino de história e cultura africana e indígena em escolas públicas e privadas, que na prática raramente são identificadas. Neste contexto é de suma importância que a educação não exclua alguma etnia, mas que incorpore o enredo das relações sociais, de forma a promover o reconhecimento da influência das mais diversas etnias africanas e indígenas na constituição da identidade cultural brasileira. Para tanto é de extrema necessidade uma adaptação da escola e, em especial, dos professores como mediadores da promoção da cidadania através da reconstrução da formação histórica de nosso país de forma a promover a superação das mais diversas formas de preconceito e discriminação existente.

Objetivo:

- Demonstrar estratégias reconstrutivas da temática afro e indígena na sala de aula de forma espontânea e dinâmica;

- Apontar caminhos para superação do desafio de incluir o ensino afro e indígena em sala de aula no currículo escolar;

- Propor o reconhecimento da educação como agente capaz de transformar a realidade social brasileira, contribuinte para a construção de um país mais justo e igualitário;

Metodologia:

As possibilidades de trabalho com a temática afro e indígena serão ministrado e repassado em um primeiro momento com uma aula expositiva, com a visão de autores e a participação dos ouvintes acerca da inclusão de tais conteúdos em sala de aula. Em um segundo momento, construiremos planos de aula que envolvam a temática, planos esses que serão apresentados e analisados, observando a questão da diversidade étnica brasileira.

 
 
 
 
Organizada pelo Curso e o Programa de Educação Tutorial de História da FAFIDAM e GT de Ensino de História da ANPUH - CE
Desenvolvido pelo Departamento de Informática da UECE.