Tome Ciência, neste fim de semana e na próxima quinta-feira: Na cena do crime, a vez dos peritos
28 de maio de 2009 - 04:15
Programa pode ser visto aos sábados, às 24 horas, e domingos, às 8h30, na Rio TV – canal legislativo da Câmara Municipal do RJ (canal 12 da NET Rio), e às quintas, às 9h e às 22h, na TV Assembleia do ES (canal 12 da NET ES). E a qualquer hora no site http://www.tomeciencia.com.br
O assassinato da menina Isabela Nardoni, que escandalizou o país por envolver o próprio pai e sua nova mulher, evidenciou a grande quantidade de recursos tecnológicos que envolvem os laudos técnicos. Atualmente, única gota de sangue pode trazer mais informações sobre a cena de um crime do que um eventual depoimento de testemunha.
Cada vez mais a ciência fornece subsídios para as investigações. Física, química, microscopia eletrônica, são muitas as áreas de estudo, sem falar na já famosa psicologia, pois instiga buscar razões ou tentar compreender os motivos dos crimes.
Para verificar o quanto a ciência já faz parte da criminalística, ao ponto de ter sido criado um Programa Nacional de Ciência e Tecnologia Aplicada na Segurança Pública, convidamos especialistas no assunto. Talvez seja até mais apropriado dizer, verdadeiros peritos.
Participantes:
– Claúdio Cerqueira Lopes, originalmente farmacêutico, tem pós-doutorado em síntese orgânica na Universidade de Berkeley e é professor do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É um dos criadores do Luminol, o produto nacional que descobre manchas sangue mesmo em áreas lavadas, invenção que está ajudando a desvendar crimes e economizar as divisas do país.
– Bruno Duarte Sabino, também com graduação em farmácia, tem doutorado em biologia celular e molecular e além de professor de química forense na Pós-graduação da Universidade Castelo Branco, no Rio de Janeiro, integra a nova equipe científica do Inmetro, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. É perito do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, do Estado do Rio de Janeiro.
– Talvane Marins de Moraes, especializado em psiquiatria forense e medicina legal, já foi diretor da Polícia Técnica no Estado do Rio e Janeiro e é coordenador do Departamento de Ética e Psiquiatria Legal da Associação Brasileira de Psiquiatria.
– Sérgio Lomba, delegado, diretor da Academia de Polícia do Estado do Rio de Janeiro, que acaba de criar um novo núcleo de excelência para ajudar a esclarecer cientificamente as peças técnicas elaboradas nos serviços médico-legais.
O programa, apresentado pelo jornalista André Motta Lima, conta com o apoio de pauta das sociedades vinculadas à SBPC, além de um Conselho Editorial de cientistas.
Fonte: Jornal da Ciência 3767, 22 de maio de 2009.