“Tome Ciência”: Novas terapias: o futuro é hoje?
22 de setembro de 2009 - 06:21
Programa pode ser visto ao longo da semana, pela TV, e a qualquer hora pela internet
A aprovação da lei que autorizou o uso das células-tronco em pesquisas no Brasil, em março de 2005, aumentou a expectativa dos que viam nas terapias celulares a solução para suas doenças, apesar de todos os avisos médicos de que o caminho era longo.
Foram três esperados anos até o que o Supremo Tribunal Federal liberasse declarasse constitucional as pesquisas com células-tronco embrionárias humanas. A partir daí, em menos de seis meses, ainda em 2008, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do Rio de Janeiro anunciou a obtenção da primeira linhagem 100% nacional dessas células.
Um avanço capaz de acelerar ainda mais as pesquisas no Brasil. Resta saber quando teremos, no presente, a visão meio futurista de novos tratamentos fantásticos, capazes de debelar doenças de maneira nunca antes alcançada. Os passos que já foram dados e o que falta caminhar são o tema deste programa.
Participantes:
– Aline Marie Fernandes, originalmente química, doutoranda em morfologia celular na equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro que trabalhou na obtenção da primeira linhagem nacional de célula-tronco, sob a liderança do pesquisador Stevens Rehen
– Rosalia Mendez-Otero, doutora em ciências biológicas, com pós-doutorado no exterior, é professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena estudos de terapia celular em acidente vascular cerebral, realizando tratamentos com células-tronco dos próprios pacientes
– Marcelo Marcos Morales, médico e professor do Instituto de Biofísica da UFRJ, doutor em biologia, com atuação em terapias gênicas e celulares nos casos de lesões renais e pulmonares, preside a Sociedade Brasileira de Biofísica e Comportamento
– Bernardo Rangel Tura, mestre em saúde pública e doutor em clínica médica, é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a UERJ, e médico do Instituto Nacional de Cardiologia, onde integra a equipe de pesquisa de terapia celular em cardiopatias, com ênfase em cardiopatia dilatada (Doença de Chagas)
Confira os canais que transmitem o “Tome Ciência”:
– Rio TV, canal legislativo da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (canal 12 da Net Rio), às 24h de sábado e 8h30 de domingo
– TV Ufam, da Universidade Federal do Amazonas (canal 7 e 27 da Net), às 23h de domingo, com reprises às 19h de segunda e quinta e às 15h de sexta-feira
– TV Câmara, da Câmara Municipal de Angra dos Reis (canal 14 da Net e internet), às 19h de quarta-feira, com reprises durante a programação
– TV Ales, da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo (canal 12 da Net), às 9h e 22h de quinta-feira
– TV UFSC, da Universidade Federal de Santa Catarina (canal 15 da Net), às 21h de quinta-feira, com reprises durante a programação
Além disso, o programa pode ser visto a qualquer hora no site http://www.tomeciencia.com.br
O programa, apresentado pelo jornalista André Motta Lima, conta com o apoio de pauta das sociedades vinculadas à SBPC, além de um Conselho Editorial de cientistas.
Fonte: Jornal da Ciência 3846, 11 de setembro de 2009.