Brasil e Japão vão cooperar em biocombustíveis e alimentação

20 de maio de 2009 - 07:32

Japoneses fornecerão tecnologia em quatro áreas: desenvolvimento de bioetanol, pesquisas sobre os ciclos de CO2 no Amazonas, segurança alimentar e luta contra a aids

O Ministério de Assuntos Exteriores japonês anunciou nesta sexta-feira que chegou a acordos com o Brasil para cooperar na pesquisa de biocombustíveis, alimentação e na luta contra a aids.

As duas chancelarias decidiram em reunião em Tóquio compartilhar uma estratégia de pesquisa científica e tecnológica junto com os representantes dos ministérios de Ciência e Tecnologia dos dois países, disse hoje à Agência Efe um porta-voz oficial japonês.

O Japão vai colaborar com o Brasil na pesquisa biotecnológica e concentrará esforços no âmbito das energias renováveis e temas ambientais, segundo um porta-voz do Ministério de Exteriores.

Os japoneses fornecerão sua tecnologia em quatro áreas: desenvolvimento de bioetanol, pesquisas sobre os ciclos de CO2 no Amazonas, segurança alimentar e luta contra a aids.

No referente ao biocombustível, o Japão contribuirá com seus conhecimentos e tecnologia para evitar o impacto dos biocombustíveis provenientes de cereais na oferta alimentícia.

Além disso, o país asiático vai colocar à disposição a informação obtida com seus satélites para estudar os ciclos do CO2 na floresta amazônica e seu impacto no solo.

Além disso, vai colaborar com o Brasil para assegurar a segurança alimentar relacionada com as plantações de soja no país.

No mesmo programa, facilitará ajuda médica e de pesquisa para a luta contra a aids, em sua estratégia de cooperação para combater a doença na América Latina.

O plano divulgado hoje pelo Ministério de Exteriores japonês acontecerá durante o atual ano fiscal e o próximo, que termina em março de 2011.

Representantes dos ministérios de Ciência e Tecnologia de ambos os países participaram da reunião, a segunda do comitê conjunto para a cooperação em ciência e tecnologia. (Com EFE)
(G1, 15/5)

 

Fonte: Jornal da Ciência 3762, 15 de maio de 2009.