Entenda a Teoria do Caos: podemos prever a natureza?

31 de outubro de 2008 - 09:23

Estação Ciência apresenta mais um evento de ciclo gratuito, com temas da Física explicados em linguagem do cotidiano

No dia 8 de novembro, sábado, às 15h, a Estação Ciência – USP apresenta ao público o último evento de 2008 do ciclo gratuito Física para Todos, que é promovido mensalmente desde 2005 em parceria com o Instituto de Física da USP e tem o objetivo de desmistificar a Física, mostrando como ela está presente no nosso cotidiano, ao contrário das concepções que vêem essa ciência como um monte de fórmulas complicadas e abstratas.

A cada evento, um especialista em algum tema diferente é convidado para mostrar ao público, em linguagem simples e acessível aos leigos, algum aspecto da Física que explica os fenômenos do nosso mundo e das nossas sociedades.

No encontro do dia 8 de novembro a convidada será Carmen Pimentel Cintra do Prado, professora e pesquisadora do Instituto de Física da USP, que irá abordar o tema: “Caos, Fractais, Complexidade: até que ponto podemos prever a natureza?”.

Segundo ela, “a evolução de alguns fenômenos da natureza, embora perfeitamente descrita por rigorosas equações matemáticas, torna-se imprevisível com o passar do tempo. Entender a origem desse problema é exatamente o objetivo da Teoria do Caos, uma das grandes conquistas científicas do século XX. Nessa palestra iremos apresentar de forma elementar e com muitos exemplos simples os fundamentos dessa teoria, mostrando como os sistemas caóticos se relacionam com os belos objetos geométricos chamados fractais. Veremos também como, embora sem a capacidade de previsão, podemos caracterizar, descrever e entender fenômenos caóticos e complexos.”

A apresentação é aberta a todos os interessados e acontece no auditório “Ernst W. Hamburger” da Estação Ciência, que tem 200 lugares. O endereço é Rua Guaicurus, 1394, Lapa. Para mais informações, o telefone é (11) 3675-8828. Site: http://www.eciencia.usp.br
(Assessoria de Comunicação da Estação Ciência)

Fonte: Jornal da Ciência 3630, 29 de outubro de 2008.