PET de História da UECE/ FAFIDAM promoveu o XII Simpósio de Pesquisa e Ensino de História
24 de junho de 2025 - 14:31
Na última segunda-feira (16/06), no auditório da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM), campus da Universidade Estadual do Ceará (UECE) em Limoeiro do Norte, deu-se a abertura ao XII Simpósio de Pesquisa e Ensino de História, desenvolvido pela equipe PET do curso de História, coordenado pela professora Dra. Cintya Chaves (UECE/FAFIDAM/História).
Pela manhã houve os credenciamentos dos participantes. Durante a tarde foram desenvolvidas oficinas de cartazes com a temática: “O Amanhã trará a Terceirização do Pensamento?”, sob a mediação da professora Cintya Chaves (FAFIDAM/UECE) e a discente Mazé Amâncio (Letras/FAFIDAM).
À noite, tivemos o momento cultural ao som de Robernilson Moura (na sanfona), Gilson Saraiva ( voz e violão) e Mário Pinheiro no cajon. A Mesa de abertura contou com a participação da diretora do campus, professora Lucenir Chaves que saudou a todos da mesa e participantes do evento de modo geral. Parabenizou o evento pela proposta de discussão de uma temática tão importante, pois as tecnologias digitais alteram a forma de pensar e escrever interferindo no processo de ensino aprendizagem. A professora Cintya Chaves, tutora do PET, a aluna Beatriz Batista e o coordenador do curso de História, João Rameres Régis também deram as boas vindas e saudaram a comunidade acadêmica, acentuando como a cultura digital impactou não só o nosso modo de viver, mas também de escrever História. Logo após, houve a mesa interdisciplinar com a temática “Entre conexões e saberes: aprendizagens no mundo digital – professores convidados: doutoranda Mayara Ruth Nishiyama Soares (PEDAGOGIA/FAFIDAM); doutor Vanderley Aguiar de Lima júnior (FÍSICA/FAFIDAM); doutor José Marcos Rosendo de Souza (LETRAS/UECE) e mestrando Francisco Valdenir de Andrade Souza (DETIC/FFIDAM), com a mediação do doutor João Rameres Régis (HISTÓRIA/FAFIDAM).
No dia 17/06 pela manhã, o evento contou com a presença da professora do curso de Ciência da Computação, Valéria Pinheiro (UFC/Russas) que juntamente com discentes apresentou o projeto Meninas digitais. A tarde ocorreram os minicursos e a noite, a mesa intitulada: Os impactos da cultura digital na História e Historiografia teve como palestrantes os professores doutores: Jailson Pereira da Silva (História/UFC), Vagner Ramos (História/UERN), a estudante Letícia de Oliveira (História/UECE/FAFIDAM), com a mediação do professor Olivenor Chaves (História/UECE/FAFIDAM). Essa mesa contou com a presença de alguns petianos do curso de História da UFC ( Fortaleza) e de seu tutor, Prof. Dr. Mário Martins, além de professores e estudantes da UECE/FAFIDAM.
O último dia do evento (18/06) foi marcado pelas comunicações de pesquisa de estudantes da graduação, pós-graduação e professores de diferentes cursos da UECE/FAFIDAM; a tarde (14h) no canal do Youtube do PET de História se transmitiu a mesa intitulada “História Digital e o Ofício do Historiador: questões teóricos e metodológicas”, que contou com a presença do convidado Rodrigo Bragio Bonaldo (UFSC), e foi mediada pela bolsista do PET Maria Eduarda Chaves (FAFIDAM/UECE). A discussão foi permeada por diversos insights e reflexões norteadoras a respeito do uso e funcionamento da inteligência artificial, e seus impactos nas pesquisas do Historiador na atualidade, onde o ambiente virtual abriga e armazena tantas informações importantes para as pesquisas de diversos projetos da área. O professor trouxe explicações detalhadas de como ocorre todo o processamento de dados, redes neurais, e outras fontes utilizadas pela I.A. E finalizou as discussões respondendo a algumas perguntas dos estudantes acerca do campo historiográfico e das demais implicações do uso da inteligência artificial no mundo atual.
O Simpósio de História é desenvolvido na FAFIDAM desde 2011, e teve por objetivos nesta XII versão dos dias 16, 17 e 18, dialogar junto com a comunidade acadêmica, os impactos das tecnologias na educação brasileira e na historiografia. Afinal, conectados 24 horas por dia, sete dias por semana, não percebemos que nossas noções de tempo, espaço e dado foram profundamente alteradas (Luchesi, 2014). Na educação, mais especialmente no campo historiográfico, esses conceitos são fundamentais, condicionando, portanto, a forma como pensamos os nossos modos de produzir o conhecimento histórico e de nos comunicarmos com um público mais amplo. As questões éticas trazidas pelo uso da Inteligência Artificial na educação, bem como as mudanças nas distinções entre conceitos como público e privado, colocam-nos diante de desafios de ordem política. Nesse sentido, o XII Simpósio de História, que teve como tema “História e Historiografia Digital: Pesquisa e Ensino no Vale do Jaguaribe”, propos refletir sobre os desafios das demandas contemporâneas não apenas para o campo historiográfico, de forma particular, mas também para a formação de professores.