Escola Livre Balé Baião entrega certificados do curso “Artes do movimento”, na FACEDI

9 de outubro de 2023 - 13:03 #

O curso de extensão “Artes do movimento: Corpo, imagem, som e palavra”, foi realizado pela Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AART) e escola Livre Balé Baião, dirigido pelo coordenado pedagógico Gerson Carlos Matias de Sousa. Referência no campo da dança e artes cênicas, a companhia Balé Baião tem convênio com a Faculdade de Educação de Itapipoca há 4 anos, desde 2019.

Nos períodos de abril e maio foram realizados encontros de formação e alinhamento pedagógico com a equipe de docentes e colaboradores do curso, formada por 18 profissionais (professores/professoras e oficineiros/oficineiras). Um dos critérios prioritários de participação foi a necessidade do candidato/a residir e/ou atuar nas periferias de Itapipoca, distritos, assentamentos, comunidades quilombolas, territórios indígenas ou cidades pertencentes à região do Litoral Oeste.

A princípio, a formação aconteceu de forma híbrida: às quartas-feiras, das 19 às 21 horas. Nesse período foram realizadas práticas teóricas, produção textual e debates e, aos sábados, das 14h às 17 horas, práticas técnicas corporais. Como estratégia de manutenção dos estudos docentes, também foram definidos encontros quinzenais para formação, enfocando temáticas pedagógicas e transdisciplinares.

Foram realizadas também oficinas de composição escrita vislumbrando a produção coletiva do 3° livro da Escola Livre Balé Baião, a ser lançado em 2024, com a colaboração de alunes, alunas, alunos, artistas docentes e parceiros do curso.

Avaliações por módulo: A cada final de módulo o cursista e o artista docente (professor/oficineiro) fizeram suas avaliações escritas em um formulário padrão, salientando as dificuldades, superações e aprendizados ao longo das práticas desenvolvidas.

Uma das metas da Escola Livre Balé Baião foi contemplar, na sua turma 2021, um número significativo de jovens residentes e atuantes nas periferias da cidade de Itapipoca, especificamente as juventudes negras, mulheres e LGBTQIAP+, e essa meta foi alcançada de maneira satisfatória. Houve também a inscrição e participação efetiva de jovens e estudantes de escolas públicas moradores nos bairros Violete, Cruzeiro, Maranhão, Estação e Julho, em sua maioria mulheres negros/negras, gays e bissexuais. Contou também com a adesão e participação de juventudes quilombolas, acadêmicos da FACEDI/UECE e artistas da região do Vale do Curu: especificamente houve a participação de jovens das comunidades quilombolas de Água Preta (Tururu), de acadêmicos do curso de Ciências Sociais residentes em assentamentos e distritos da região, bem como, de artistas da cidade de Uruburetama, comprovando mais uma vez que a escola livre tem um raio de atuação regional e engajamento afetivo com os territórios de resistência popular, especificamente com áreas quilombolas e distritos.

 

Confira algumas imagens: