ALUNOS DO PPGE COMPÕEM REPENTE EM HOMENAGEM AOS 10 ANOS DO PROGRAMA

28 de dezembro de 2012 - 03:00

 

Durante a confraternização de fim de ano do PPGE, realizada no último dia 08 de dezembro, os mestrandos Rodrigo Lacerda Carvalho (turma 2011) e Joserlene (Leno) Lima Pinheiro (turma 2012) interpretaram o repente composto pela aluna Eunice Andrade de Oliveira Menêzes (turma 2011) para homenagearam os 10 anos do Curso de Mestrado Acadêmico em Educação (CMAE) que, neste ano, transformou-se em Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). A composição pode ser lida a seguir:



A saga do CMAE que virou PPGE

Texto: Eunice Menezes
Intérpretes: Rodrigo Lacerda e Leno Pinheiro

Meus cumpades, camaradas, prestem muita atenção
No que nós vamos falar bem aqui neste salão:
Hoje tamo muito alegre, animado e com fé
O motivo disso tudo se chama PPGE

Um programa arretado, conquistado atualmente
Com a garra desse povo, que é disposto e valente
Essa história tão bonita há dez anos começou
E agora, além de mestre, todos querem ser doutor!

Esse povo é meio estranho, passa o tempo escrivinhando
Dia, noite, madrugada, leva a vida estudando
Usa uma língua muita estranha, eu sei lá o que é isso
É um tal de qualis, CAPES  o negócio é esquisito!

Tem um tal de periódico que só serve lá em cima
Um negócio “ A1, A2”  com nome de vitamina
E de tanto estudar, vivem tudo de olho roxo
Acordam cambaleando, andam parecendo coxo

Me contaram alguns causos da turma 2011
Que eu vou entregar agora, espere só um instante
Essa turma, a coitada, tomou pesquisa na veia
Quase pira, a danada, teve de aprender na peia

Na turma 2012, pensa que foi diferente?
Foi peleja, muita luta na cabeça dessa gente
Os coitado quase piram num estudo galopante
Pra rapidinho aprender a ser pesquisador iniciante

A turma 2011 tagarela feito o quê
Assustô os professores desde o início, só de vê
Pois nas aula, minha gente, era uma falação
Todo mundo ao mesmo tempo, respeite a esculhambação

E ainda chamam isso tudo, esse firvião danado
Que deixa o povo falante, sabido, muito letrado
De uma palavra estranha: “socialização”
Eu digo que é doidice, maluquice, piração

Mas, cumpade, é assim mesmo
Esse povo estudado, inteligente e esperto
É também abestalhado, abobado, meio leso
Pois só fala em estudar, eu deles num chego perto

Eu também não, amigo, pois doido num quero ficar
Me disseram que esse negócio, esse tal “pesquisar”
É uma doença contagiosa, que se pega só no vento
Vamo encerrando por aqui, pra fugir enquanto dá tempo

Alunos e professores, povo muito inteligente
Vamo ficando por aqui, encerrando este repente
Fazer graça e brincadeira foi a nossa intenção
Pra animar essa festança, essa confraternização

Nesta festa diferente, com jeitinho sertanejo
Terminamo essa homenagem deixando nosso desejo:
Que esse negócio de livro e de estudo corriqueiro
Além de sabedoria, traga um pouquim de dinheiro!