Alimentos ultraprocessados e doenças crônicas

30 de abril de 2021 - 18:18

Notícia da semana enviada por nosso bolsista PIBIC-CNPq, Vitor Wagner de Sousa Lacerda.

Os alimentos ultraprocessados são caracterizados como formulações industriais que, em geral, contém 5 ou mais ingredientes adicionados. Além disso, muitas são as substâncias artificiais adicionadas nestes alimentos, com o intuito de melhorar a palatabilidade, estética e aumentar a validade do produto.

Paralelamente, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 70% de todas as mortes, sendo consideradas problema de saúde pública.

Dentre seus principais fatores de risco estão os hábitos alimentares da população. Dessa forma, Lane et al. (2020) realizaram uma revisão sistemática com metanálise para avaliar a associação direta entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o risco de DCNT.

Os autores concluíram que o maior consumo de alimentos ultraprocessados está associado com o risco aumentado de 20 a 81% de várias doenças não transmissíveis (estudos transversais) e risco aumentado de 22% a 28% de depressão e mortalidade (estudos prospectivos) em adultos. A transversalidade dos estudos foi um dos fatores limitantes do estudo.

Confiram na seção Downloads: Ultraprocessados e doenças crônicas revisão sistemática.