Uece realiza pesquisa para avaliar saúde e estilo de vida da mulher fortalezense

5 de novembro de 2021 - 13:08 # # #

A pesquisa realizada por docente do curso de nutrição e doutoranda em saúde coletiva visa conhecer os padrões alimentares das mulheres, verificar a prevalência de obesidade, conhecer o nível de atividade física e comportamento sedentário das participantes.

A professora do curso de nutrição da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Sara Maria Moreira Lima Verde, juntamente com a pesquisadora Priscila Carmelita Paiva Dias Mendes Carneiro realizam a pesquisa NUTRIFEMI – Fortaleza: Avaliação da Saúde e Estilo de Vida de Mulheres do Município de Fortaleza.

A professora Sara conta que a pesquisa teve sua concepção e desenvolvimento durante a realização do doutorado da pesquisadora Priscila Carneiro, que é doutoranda no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPSAC/UECE), sob orientação da professora Soraia Machado e co-orientação da professora Sara Moreira. A doutoranda teve a ideia sobre a pesquisa a partir das disciplinas ofertadas pelo PPSAC, embora não faça parte da tese. Após estruturação do projeto, submissão e aprovação pelo Comitê de Ética, a pesquisa foi iniciada com a coordenação das duas pesquisadoras.

O intuito da pesquisa é conhecer os padrões alimentares das mulheres residentes em Fortaleza, que podem ser saudáveis ou não, verificar a prevalência de obesidade, conhecer o nível de atividade física e comportamento sedentário das participantes.

“As mulheres da cidade de Fortaleza desconhecem as recomendações de prevenção do câncer relacionadas ao estilo de vida mais saudável preconizadas por órgãos internacionais (WCRF/AICR) e pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ademais, pressupomos que o estilo de vida, por si só, das mulheres fortalezenses concorre para um risco aumentado para o surgimento do câncer feminino (mama, endométrio, útero, etc). Portanto, a hipótese da pesquisa é que as mulheres de Fortaleza não aderem às recomendações de prevenção do câncer, que, por sua vez, são desconhecidas pela grande maioria, levando à adoção de um estilo de vida favorável ao surgimento dos mais diversos tipos de câncer feminino” comenta a professora Sara.

A pesquisa, que será realizada online, pretende investigar 2000 mulheres, entre 19 e 65 anos, residentes em Fortaleza, que não tenham diagnóstico de câncer, não estejam grávidas e nem amamentando. O formulário pode ser acessado aqui. 

“A participação do público feminino fortalezense é imprescindível para alcançarmos nossa meta de mulheres, pois somente esse número é representativo da população” finaliza a professora.