Uece Hoje: reformas na capital propiciam melhores vivências na Universidade

10 de maio de 2024 - 14:28

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) tem passado por diversas obras de reforma e manutenção predial que vêm trazendo diversos benefícios à sua comunidade na capital e no interior do estado. Na capital, destacam-se as obras de reforma e de manutenção predial, como é o caso da reforma completa do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (Detic), das reformas do Diretório Central dos Estudantes e dos Centros Acadêmicos, além de um investimento histórico em manutenção predial na capital.

Desde junho de 2023, após a reforma, o Detic vem funcionando em um novo espaço, dedicado exclusivamente ao Departamento. O prédio tem 424,59m² de área construída e 391,36m² de área útil, com salas amplas para as equipes de desenvolvimento, suporte a aquisições, suporte ao usuário e equipe de infraestrutura e segurança da informação, além de espaço para treinamentos. Segundo o professor Fran Oliveira, diretor do Detic, “a possibilidade de reunir toda a equipe sob um mesmo teto reflete em melhorias efetivas na prestação dos serviços”.

Desde que foi entregue, o novo prédio foi espaço fértil para importantes conquistas da Uece no âmbito da Tecnologia da Informação e Comunicação, especialmente em virtude da melhoria nas condições infraestruturais do setor. É o caso, por exemplo, da otimização do UeceApp, com novas funcionalidades; o desenvolvimento de dashboards (BI) da Uece e o desenvolvimento do novo sistema acadêmico da Graduação (SisAcadG). Ainda, desde a inauguração do novo prédio, foram mais de 8 mil atendimentos de suporte realizados à comunidade acadêmica.

Os estudantes também podem desfrutar de um espaço renovado para o acolhimento e a realização das atividades do movimento estudantil: as salas reformadas onde funcionam o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de quinze Centros Acadêmicos (CAs). O DCE, os CAs e o corredor cultural, que dá acesso ao Espaço Ekobé, passou por uma intervenção artística com pintura dos artistas Francisco Heleno Lima Araújo e Sérgio Santos Marques. Diversos estudantes também participaram das intervenções.

Foram reformados os seguintes CAs: Centro Acadêmico Livre de Serviço Social – CALSS; Centro Acadêmico de Química – CAQUI; Centro Acadêmico de Pedagogia – CAPED; Centro Acadêmico de Nutrição 31 de Agosto – CANUT; Centro Acadêmico de Computação – CACOMP; Centro Acadêmico da Matemática – CAM; Centro Acadêmico Charles Darwin de Ciências Biológicas; Centro Acadêmico de Ciências Contábeis – CACC; Centro Acadêmico de Enfermagem Ana Neri – CAAN; Centro Acadêmico Joaquim Eduardo de Alencar – CAJEA (medicina); Centro Acadêmico de Educação Física – CAEF; Centro Acadêmico de História – Caldeirão; Centro Acadêmico Autônomo de Geografia – CAAGEO; Centro Acadêmico de Música – CAMUS; Centro Acadêmico de Física.

No último dia 9 de maio, aconteceu a solenidade de entrega de computadores a 22 CAs e ao DCE, em Fortaleza, viabilizada com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Idilvan Alencar, que já havia destinado recursos para reforma das salas do DCE e dos CAs localizados em Fortaleza.

Outras diversas obras de manutenção predial estão previstas para acontecer nos campi da Itaperi e Fátima. Isso porque a Universidade foi contemplada com o valor inédito de R$ 24,6 milhões para obras de reforma e de manutenção na capital. Esse é o maior investimento em manutenção predial da história da Universidade.

No total, 37 ações de reforma e manutenção estão programadas para prédios e outros equipamentos infraestruturais em campi localizados na capital, envolvendo, por exemplo, a manutenção completa do Centro de Humanidades e do complexo poliesportivo do campus Itaperi, além de ações na Biblioteca Central, no Restaurante Universitário (RU), no Departamento de Ensino de Graduação (DEG) e intervenções que visam à melhoria da acessibilidade para pessoas com deficiência.

Algumas dessas ações já foram concluídas, como é o caso da reforma da Editora da Uece (EdUece). A diretora, professora Cleudene Aragão, avalia que a reforma representa “para a editora, uma dupla conquista: por um lado, um espaço mais salubre e prático para a equipe na criação de nossos livros; por outro temos um ambiente mais agradável e bonito para receber nossos autores e os leitores que frequentam nossa livraria”.

             

No tocante à acessibilidade, as obras serão de grande importância para garantir uma melhor utilização dos campi pelas pessoas com deficiência. A professora Marisa Aderaldo, coordenadora do Núcleo de Apoio à Acessibilidade e Inclusão (NAAI) da Uece, salienta que “a acessibilidade arquitetônica é uma das barreiras a vencer, sendo que a mais importante delas é a barreira atitudinal, que deve ser exercida cotidianamente. O NAAI entende que esse importante patrimônio é uma conquista da sociedade e que deve ser assumido como um exercício cotidiano”.

A natureza do planejamento de obras também é um aspecto de celebração. Isso porque, pela primeira vez, foi possível programar um conjunto de ações para serem realizadas ao longo do ano. Para o reitor da Uece, professor Hidelbrando Soares, “essa conquista nos permite resolver problemas estruturais acumulados, especialmente, ao longo da pandemia da Covid-19, período no qual grande parte dos recursos estaduais foram direcionados de forma prioritária às ações de combate à pandemia, com vistas à saúde e à vida das pessoas”.

Além das intervenções em campi da capital, há a expectativa de uma ata de registro de preço que contemple reforma e manutenção no interior do estado à qual a Universidade possa aderir para negociar, também, ações nos campi fora de Fortaleza.