Uece é responsável por 1º registro do Aedes albopictus no Ceará

19 de agosto de 2016 - 19:57

 

A Universidade Estadual do Ceará (Uece), em parceria com a Secretaria de Saúde do Ceará e o Instituto Evandro Chagas realizou o primeiro registro de Aedes albopictus no Estado. A pesquisa foi apresentada no XXVI Congresso de Zoologia, em 2006, em Londrina, e publicada no mesmo ano na Revista Saúde Pública.

O mosquito é primo do já conhecido Aedes aegypti. Assim como seu parente, o Aedes albopictus é também um vetor do vírus da dengue. O albopictus é uma espécie encontrada em áreas com mais vegetação, enquanto o aegypti tem característica urbana.

O trabalho intitulado “Primeiro registro de Aedes (Stegomyia) albopictus no Estado do Ceará, Brasil” foi coordenado pela professora da Uece, Maria Izabel Florindo Guedes.

O estudo registrou a ocorrência de Aedes (Stegomyia) albopictus em área urbana da cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará, Brasil. De janeiro a julho de 2005 foram utilizadas ovitrampas para a coleta de ovos de Aedes spp., os quais foram mantidos em laboratório para desenvolvimento até a fase adulta. Os mosquitos resultantes foram identificados e submetidos a testes para o isolamento dos vírus da dengue.

Foram identificados 13 espécimes de Aedes albopictus, todos fêmeas. Não foi isolado vírus da dengue em nenhum dos pools de mosquitos. Apesar de o Aedes albopictus não ter sido incriminado por surtos de dengue no Brasil, não se pode descartar a transmissão dos vírus da dengue por tais mosquitos.

Veja artigo na íntegra.

 

 

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