Uece e Capes oferecem cursos de extensão em Educação Inclusiva e Relações Étnico-Raciais

11 de novembro de 2024 - 11:03

 

Cursos EaD de 120 horas voltados para professores da educação básica

A Universidade Estadual do Ceará (Uece), por meio de sua Secretaria de Apoio as Tecnologias Educacionais (Sate), lança edital para oferta de 8.750 vagas gratuitas para dois cursos de extensão na modalidade Educação à Distância (EaD): “Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva” e “Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas”.

Os cursos são uma oferta da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio da Diretoria de Educação a Distância (DED) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC), que selecionaram Instituições Públicas de Ensino Superior, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Os cursos estão alinhados à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ) e ao Plano de Afirmação e Fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI, coordenados pelo Ministério da Educação (MEC).

Podem se candidatar à seleção, professores da educação básica, no exercício da docência em sala de aula, atuando na condição de efetivo ou com contrato por tempo determinado.

As inscrições poderão ser feitas no período de 12 a 26 de novembro de 2024, por formulário eletrônico disponível em www.uece.br/sate.

Clique aqui para ler o edital.
Clique aqui para ver as repostas às perguntas frequentes.

Mais informações: cp.sate@uece.br

Saiba mais

De acordo com a DED/Capes, a inclusão dos estudantes na Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas nos sistemas regulares de ensino consolida o dever de o poder público implementar políticas públicas que promovam a formação inicial e continuada docente. O campo da educação das relações étnico raciais nas últimas duas décadas tem fortalecido as identidades de pessoas negras e quilombolas, como também tem buscado alternativas para estabelecer a equidade racial no sistema educacional, tendo como perspectiva principal a educação anti-racista, evidenciando a importância e a necessidade de maiores investimentos na formação. Já a  inclusão dos estudantes da Educação Especial nos sistemas regulares de ensino consolida o dever do poder público em implementar políticas públicas que promovam a formação inicial e continuada docente. Dados do Censo Escolar (INEP, 2023) indicaram que foram realizadas cerca de 1.470 milhão de matrículas na Educação Básica de estudantes da Educação Especial, evidenciando a importância e a necessidade de maiores investimentos na formação, com vistas à melhoria do trabalho pedagógico, qualificando o(a) docente para atender à diferença e à diversidade.