Questões indígenas na América Latina serão temas de debates de Minicurso na Uece
22 de setembro de 2011 - 20:48 #Minicurso Indígena
“Reconfiguração Estatal e Mobilizações Indígenas na América Latina” é o tema do Minicurso que o Mestrado Acadêmico em Políticas Públicas e Sociedade (MAPPS) o Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnicidade (GEPE) da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e o Mestrado Profissional em Avaliações de Políticas Públicas (MAPP) da UFC vão realizar nos dias 26 e 27 de setembro. O curso será ministrado pelos antropólogos professores doutores Miguel Bartolomé e Alicia Barabas, pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História do México. O local é o Auditório Professor Aluísio Cavalcante do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), no Campus do Itaperi, e segundo a coordenação, as palestras serão acontecerão durante todo o dia, ou seja, das 9h às 12h e das 14h às 17 horas, e lembra ainda que as vagas são limitadas.
Para promover o Minicurso, os seus realizadores contam com o apoio do Programa de Pós Graduação em Sociologia (PPGS/UFC), Curso de Ciências Sociais da UECE e do Departamento de Ciências Sociais da UFC. O investimento é de R$ 35,00 para estudantes de pós-graduação e profissionais e de R$ 20,00 para estudantes de Graduação. A taxa de inscrição deve ser depositada na Conta Poupança: 10.030.259-9, do Banco do Brasil, agência: 3653-6, favorecido: Maíra Pereira Leão. O comprovante de depósito deve ser enviado para o email gepe@uece.br, junto com a ficha de inscrição devidamente preenchida.
Os pesquisadores propõem os seguintes temas para a discussão: Reconfiguração Estatal e nova linguagem para as políticas públicas; As Reformas estatais: significados e efeitos; Algumas consequências políticas do pluralismo cultural; Reconhecimento e pluralismo jurídico; Estado-nação e relações interétnicas em perspectiva comparada no Brasil, México, Paraguai e Argentina; Mobilizações indígenas em perspectiva comparada; As mobilizações indígenas contemporâneas; Mobilizações indígenas relacionadas com a demanda coletiva por demarcação de limites territoriais (direitos territoriais); direitos autonômicos (municipais, aldeanos, tribais, étnicos, educação etc.); e mobilizações indígenas gestadas em relação com grandes projetos de desenvolvimento (infra-estrutura, turísticos).
Os Pesquisadores Miguel Bartolomé e Alicia Barabas ministraram aulas em Programas de Pós-Graduação em Antropologia na Argentina, México, Brasil, Chile, Paraguai, Espanha, Holanda e Estados Unidos. No Brasil foram professores de inúmeros Programas de Pós-Graduação em Antropologia, tais como: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Museu Nacional (UFRJ) e Universidade de Brasília (UNB).
Miguel, com mais de seis anos de trabalho de campo, e Alicia, com mais de quatro anos em campo, pesquisaram grupos indígenas na Argentina (Mapuches, Matacos, Guaranis), Paraguai (Guaná, Apyteré/Mbya-Guaraní, Ayoreo, Avá-Katú-Eté/Chiripá-Guaraní), México (Chinantecos, Mayas, Chatinos, Nahuas, Mixes, Chochos, Ixcatecos, Chontales, Zoques, Mixtecos), Panamá (Kunas) e Brasil (Tuxá e Kiriri). Os pesquisadores publicaram em distintos países latino-americanos, europeus e nos Estados Unidos.
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Fonte / contato: Profa. Yanaeê Kelly 3101-9887 (MAPPS) / 8625-3287 (Maíra)