Observatório da Violência contra a Mulher contribui para amenizar os conflitos
12 de agosto de 2016 - 18:04 #Observem minimiza conflitos 12 agosto 2016
O Laboratório da Violência contra Mulher (Observem) vem sendo desenvolvido pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, desde o ano de 2008. É o primeiro do gênero no Brasil e tem por objetivo investigar a violência de gênero, bem como monitorar as políticas públicas de enfretamento a essa problemática no Ceará.
Segundo a professora Maria Helena de Paula Frota, coordenadora do Observem, esse projeto vem sendo desempenhado pelo Grupo de Pesquisa: Gênero, Família e Geração nas Políticas Públicas. Trata-se de um coletivo vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, criado na UECE, no ano de 2000, tendo como líderes as professoras: Dra. Helena de Paula Frota e Dra. Maria do Socorro Ferreira Osterne.
Entre as atividades no projeto se encontram, não só a página eletrônica do Observatório, como também um banco de dados que está permitindo o monitoramento das violências cometidas contra as mulheres e a construção de um perfil das vítimas.
O Laboratório é parte constitutiva do Projeto Básico Integral do Pacto Nacional de Enfrentamento da Violência contra Mulher no Estado do Ceará e do Convênio Plurianual, celebrado entre a União, por intermédio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, e a UECE. O convênio (099-208/SPM/PR) foi assinado em 22 de dezembro de 2008 e publicado no Diário Oficial da União de nº 249 em 23 de dezembro de 2008, seção 3.
O convênio foi firmado em decorrência de mediações do Conselho Cearense dos Direitos da Mulher (CCDM) e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), para apoio e colaboração no processo de alimentação de dados para o Observem.
O Observem, através do site, funciona às 24 horas do dia com cerca de 35.000 acessos mensais. Nele estão contidas as estatísticas oficiais, as redes de apoio às mulheres vítimas da violência, com endereço e telefone, os grupos acadêmicos de pesquisa e as publicações sobre o assunto.
O Laboratório está presente também no Facebook.