Nota do MEC indica evolução da Uece em qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão

5 de abril de 2024 - 10:34

 

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) segue se destacando por sua crescente qualidade. No último dia 2 de abril, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), divulgou os resultados de três Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2022, sendo um deles o Índice Geral de Cursos (IGC), que avalia a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação das instituições. Nele, a Uece obteve, mais uma vez, nota 4, em uma escala que vai de 1 a 5.

Com o resultado publicado, é possível observar a evolução na qualidade institucional da Uece, que passou de 2,92 (faixa/nota 3) em 2017 para 3,54 em 2022, na nota contínua. Os dados do MEC referentes aos últimos anos indicam que a Uece foi a universidade cearense que mais cresceu. No panorama nacional, houve salto da posição 106º, em 2017, para a posição 64º, em 2022, que coloca a instituição entre o primeiro terço das melhores universidades do país. Entre as estaduais, a Uece hoje ocupa a 16ª posição geral do país e a 2ª colocação no Norte/Nordeste, reafirmando, assim, ser uma das melhores estaduais dessas regiões.

O IGC ou a “nota do MEC”, como é popularmente conhecido, é resultado da avaliação das instituições de educação superior e corresponde à média das notas do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e dos conceitos Capes dos programas de pós-graduação stricto sensu.

Para o reitor da Uece, essa evolução “é resultado de um trabalho de muita qualidade que vem sendo desenvolvido na Universidade, especialmente em relação à graduação e à pós-graduação, mas envolvendo também outros aspectos que tornam a Uece um expoente naquilo que se configura como nossa missão, em ensino, pesquisa e extensão”. O gestor destaca, ainda, que “esses resultados são motivo de orgulho porque demonstram que o trabalho coletivo realizado nesta IES tem dado frutos que repercutem muito positivamente na vida de nossos estudantes, mas também de nossos docentes, pesquisadores e da sociedade como um todo”.

A pró-reitora de Graduação, professora Mazza Maciel, destaca que o IGC 4 é um excelente indicador da qualidade. “Para a Uece, esse resultado representa que a meta estabelecida na sua visão de futuro está sendo alcançada, sendo esperado sermos uma universidade integrada à sociedade, com destaque no cenário nacional e internacional, pela qualidade do ensino e a relevância de sua pesquisa, e com contribuição relevante para a elaboração e a execução de políticas e programas públicos estaduais relevantes para o desenvolvimento socioeconômico sustentável do Ceará. O IGC é, portanto, um dos principais indicadores que apontam que estamos no caminho certo. E o IGC contínuo evidencia que ao longo dos últimos cinco anos, a Instituição tem evoluído nos resultados, o que nos coloca entre as universidades brasileiras com melhor desempenho”.

Sendo considerado também, para o IGC, o conceito Capes, a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, professora Ana Paula Rodrigues, salienta que a Uece vem se destacando nesse quesito, no cenário nacional. “O destaque tem sido observado não apenas pelo aumento no número de Programas de Pós-graduação (PPGs), mas prioritariamente pelo papel dos PPGs da Uece no desenvolvimento científico, tecnológico e social do estado do Ceará, como também do próprio país”.

A gestora ressalta, ainda, o processo de interiorização da Pós-graduação na Uece, exemplificado pelo Doutorado Intercampi em Educação e Ensino e pelo novo curso que se espera começar em 2025. “Neste ano, tivemos o primeiro Doutorado no interior (Limoeiro do Norte e Quixadá) aprovado internamente e submetido à Capes, com a perspectiva de ser aprovado e ter início de suas atividades no ano de 2025. Além disso, é imperativo destacar que alguns dos nossos PPGs mantiveram suas notas de excelência, ou seja, nota 6, ou subiram de 5 para 6, denotando a maturidade e a consolidação da Pós-graduação na Uece. É nesse processo de elevação do conceito de nossos PPGs que estamos alcançando bons índices relacionados ao impacto na sociedade, destacando a internacionalização e interiorização”, afirma Ana Paula.

Além do IGC, o Inep/MEC divulgou também o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e Conceito Preliminar de Curso (CPC). Eles integram o conjunto de procedimentos e instrumentos avaliativos previstos na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O processo de avaliação leva em consideração aspectos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente. O Sinaes reúne informações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes da graduação (Enade) e das avaliações institucionais e de cursos.

Ao todo, foram 1.998 instituições de ensino superior avaliadas e somente 2,7% da IES alcançaram o IGC 5, conceito máximo. Já na faixa 4, em que se situa a Uece, se enquadram apenas 21,64% das instituições de educação superior avaliadas.