Exposição fotográfica Iandé Á’tã Joaju chega ao campus Fátima

14 de fevereiro de 2020 - 16:36 # # # # #

 

A Exposição Fotográfica Iandé Á’tã Joaju – Juntos Somos Fortes, do artista plástico e professor Marcos Vieira, está exposta no campus de Fátima, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), e estará aberta para visitação até 7 de abril.

Marcos Vieira retrata, a partir de fotografias feitas do povo de Tremembé da Barra do Mundaú (Itapipoca-CE), os modos de vida, saberes, a ligação com a Mãe Terra e o respeito à vida que marcam a história dos povos originários do Ceará.

A cerimônia de abertura da exposição no campus Fátima ocorreu no último dia 7 de fevereiro, com a participação do artista, da diretora do Centro de Humanidades (CH), Adriana Barros, e do chefe de gabinete da Reitoria, Edmar Pereira Neto, representando o reitor Jackson Sampaio.

Feliz com os resultados, o fotógrafo agradeceu a todos os envolvidos e destacou que “a exposição é da comunidade Tremembé e também do CETRA (Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador). Até hoje, 7 de fevereiro, mais de 4 mil pessoas visitaram a Exposição”, comemorou Marcos.

A liderança indígena Mateus Tremembé agradeceu a parceria. “Com essa exposição muitas pessoas podem ter acesso aos trabalhos feitos dentro do nosso território. Infelizmente, nem todo o Ceará assume a existência de povos indígenas e essa exposição pelos campi da Uece faz com que outros públicos tomem conhecimento dessa existência, assim também como de nossas lutas”.

A exposição itinerante teve foi iniciada no campus Itaperi em 2 de julho de 2019, passando pelos campi da universidade no interior do estado e retornando à Fortaleza, no campus Fátima, onde permanecerá aberta para visitação até 7 de abril.

O nome da Exposição vem da campanha Iandé Átã Joaju – Juntos Somos Fortes, do Projeto Ação Tremembé, do CETRA, que realizou durante três anos (2016-2019), juntamente com o Povo Tremembé da Barra do Mundaú, ações com o intuito de potencializar a defesa dos direitos humanos dos povos indígenas cearenses e, em especial, do Povo Tremembé. Foram três anos de muito aprendizado, troca de conhecimento, fortalecimento das articulações e ampliação da visibilidade da luta pela terra.