A ALEGRIA NO VII CANTOS E CONTOS AO REDOR DO FOGO

22 de julho de 2015 - 19:30

 

Na última quarta-feira, dia 15 de julho, aconteceu a VII edição do Cantos e Contos ao Redor do Fogo, festa que já é tradição na FACEDI. O evento, todo ano, se propõe a resgatar os valores do homem do sertão, hoje quase esquecidos nesse mar de tecnologia. O tema central deste ano foi Itapipoca, 100 anos. Justa homenagem nesta data importante para a cidade.

 

 

Barraquinha de comidas, cerveja e refrigerantes gelados, confortaram a alma daqueles que foram lá apreciar apresentações artísticas diversas. Neste ano os que lá estiveram puderam se encantar com o coral da FACEDI, com a contação de história do grupo palavra encantada, com o aboio do funcionário Campos, além de 3 performances artísticas de recitação de cordel: uma pela aluna Débora, que integra o projeto Artes na Academia, capitaneado pelo professor Rui Carlo; outra pelo cordelista Paiva neves, que também aproveitou o espaço para vender cordéis de sua autoria e por fim, um cordel de Autoria da Professora Ana Cristina, que, junto com dois ex-alunos da FACEDI, Maninho Batera e Eveline Sonielle, tomou a forma de performance teatral.

 

 

O momento das apresentações, ordenado pelo mestre de cerimônias e professor Rui Carlo,  contou com a musicalidade da banda de latas, com a performance de artistas da AABB comunidade e com o Nordest Side, grupo de Rap local.  Também a plateia pode se deliciar com a apresentação do reisado do poço da onça e da quadrilha estrela, do bairro das flores.

 

O reisado esteve presente na casa temática que este ano homenageou o senhor Manoel Torrado, mestre de reisado da região, falecido há pouco mais de dois meses. Seus familiares compareceram à festa para contar um pouco da história do mestre, assim como para prestigiar a casa ornada com adereços o próprio Manoel e outros objetos usados pelo grupo que dirigia. A casa temática foi um show a parte.

 

Como em todos os anos, a prisão garantia o sossego para um amigo da onça que se disponibilizasse a pagar um real para prender seu (des)afeto. O preso, não conseguindo subornar uma das guardas (integrantes do PIBID da química) permanecia fora de circulação até que um amigo verdadeiro pudesse pagar a mesma quantia para sua soltura.

 

No fim de tudo, uma quadrilha improvisada fez a festa de muitos pares que, não sem tropeções, procuravam compreender o comando determinado pelo funcionário Campos, nosso puxador oficial de quadrilhas.

 

Esta festa, e isto deve ser dito, tem algo de mágico. É um momento onde a comunidade visita a faculdade, onde grupos artísticos de dentro e fora da FACEDI podem vir a divulgar seus trabalhos. Além do mais, é uma festa que consegue agregar a parceria de todos os segmentos atuantes na universidade. Para realizá-la, professores, funcionários e alunos, se dão as mãos pra tonar o ambiente belo e aconchegante. Neste ano a festa contou com o apoio financeiro do IEPRO, além do de alguns comerciantes da cidade.