CECITEC sedia Festival Juventudes do Semiárido

28 de janeiro de 2019 - 12:03

O Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns sediou, entre os dias 24 e 26 de janeiro, o Festival Juventudes do Semiárido. O festival faz parte das atividades do Projeto Paulo Freire fruto da cooperação com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) que é desenvolvido na região abrangendo os municípios de Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Quiterionópolis e Tauá.

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O Projeto Paulo Freire objetiva reduzir a pobreza e elevar o padrão de vida de agricultores/as familiares de 31 municípios cearenses, através de uma produção sustentável para aumento da renda a partir de fontes agrícolas e não agrícolas com foco prioritário nos jovens e mulheres. Durante a abertura do programa estiveram presentes representantes das parcerias como Agropólos, Cáritas Diocesana de Crateús, Escritório Regional do Projeto Paulo Freire dos Inhamuns, Centro de Pesquisa e Assessoria – Esplar, Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Tauá, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores do Estado do Ceará, entre outros. Prestigiando o momento da abertura e compondo a mesa também estiveram representantes dos deputados Moisés Braz e José Guimarães, o prefeito da cidade de Tauá, Carlos Frederico Citó César Rêgo, o presidente da câmara municipal de Tauá, Valdemar Júnior, o diretor do CECITEC, Isaías Batista de Lima e o secretário de desenvolvimento agrário, Francisco De Assis Diniz.

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O diretor do CECITEC, Isaías Batista, foi convidado para dar início à programação. Isaías Batista ratificou a importância de eventos como esse no cenário da política atual onde a violência se dá pelo processo de exclusão social, pela falta de políticas públicas e de oportunidades. O diretor ainda afirmou ser “grande a satisfação de receber essa juventude, nesse espaço coletivo que é nosso onde “ninguém solta a mão de ninguém”.

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Íris Tavares, coordenadora do Projeto Paulo Freire, saudou as lideranças das comunidades presentes: representantes dos quilombolas, dos indígenas, dos pescadores artesanais… ressaltando que foram “essas as vozes que nos antecederam e nos colocaram aqui, hoje, nessa perspectiva freiriana que o projeto traz consigo na sua fala, na sua dialogicidade, da necessidade de trabalhar a importância, o empoderamento, a pertença desses sujeitos que estão aqui localizados no semiárido”.

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Finalizando as solenidades da abertura o secretário De Assis Diniz discorreu sobre a necessidade de precisarmos compreender o que significa, de fato, pátria livre. Não apenas como um chavão e sim como um hino que diz que precisamos cuidar de nós para cuidar dos outros que querem nos destruir e viver a pedagogia de Paulo freire: a pedagogia da libertação. E nos libertarmos dos conceitos pré-estabelecidos, do preconceito, da homofobia, do genocídio dos jovens negros nas favelas e periferias das grandes cidades.

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Concluídas as falas, os participantes foram orientados a respeito das atividades do primeiro dia. Ao todo foram três dias de programação com oficinas de debates entre os principais temas para a juventude: sobre violência, diversidade sexual, agroecologia, educação contextualizada, mídias sociais, oficinas de turbantes com debates sobre a temática da raça e etnia junto com a pintura corporal, que é da cultura indígena. Cada tema relacionado com uma linguagem como a dança e oficinas de teatro com batuque, teatro de boneco.

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