UECE reconhece honra ao mérito aos intérpretes de chinês no VI Fórum China-América Latina

30 de dezembro de 2019 - 08:50 # #

Ocorreu no dia 19 de dezembro, no gabinete do reitor da Universidade Estadual do Ceará (Uece), cerimônia de entrega dos certificados de honra ao mérito aos interpretes de Chinês Leandro Sousa Moreira e Yãnsley André Sena Tavares, pelo apoio à missão acadêmica da Universidade de Tsinghua (Tirruá). A missão aconteceu na Uece no dia 11 de dezembro por ocasião da abertura do VI Fórum China-América Latina de Inovação e Tecnologia e o I Simpósio Internacional de Inovação do Ceará.

Estavam presentes o reitor da UECE, professor Jackson Sampaio, o chefe de gabinete da reitoria, professor Edmar Pereira Neto, o pró-reitor de Administração, Carlos Heitor Sales Lima, o coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas Orientais-LEPO, professor Antônio Francisco Guerra Pereira, a secretária da reitoria, Ana Valda Moreira Sales, a servidora técnica administrativa lotada no Escritório de Cooperação Internacional-ECInt, Janayna Braga, e discentes do LEPO participantes do grupo de estudos coreanos.

O reitor fez a entrega dos certificados aos interpretes expressando a gratidão da Uece com os serviços prestados durante o evento.

Após o recebimento, os agraciados comentaram suas participações e fizeram agradecimentos. Yãnsley André Sena Tavares agradeceu a oportunidades, apontando que para ele foi muito importante participar do evento junto com o professor Leandro. Já Leandro Sousa Moreira agradeceu o convite e complementou “espero fortemente que as instituições cearenses possam estreitar parcerias com as empresas e universidades chinesas.”.

Já o professor Antônio Francisco Guerra fez um breve histórico de sua trajetória como professor da UECE, pontuando que o LEPO nasceu em 2011 e desde então vem crescendo e hoje oferece cursos de japonês, chinês, além de russo, árabe e hebraico. “Para mim, foi uma honra ter podido participar da realização do evento, incluindo a preparação do espetáculo cultural de acolhida, por meio de apresentação de grupo de dança que coreografou passos das lutas kung fu e tai chi chuan, além de orientações práticas sobre a etiqueta chinesa”, finaliza o professor.

Por fim, o professor Jackson comentou a grandiosidade da China, apontando que “embora a estrutura da língua crie dificuldades à globalização, existem chineses espalhados em diversos países da Ásia e do mundo, e a potência geopolítica e econômica a transforma em polo global de poder. Mas, precisamos de um mundo mais igual, sem a reprodução da bipolaridade da Guerra Fria. Devemos sonhar pelo menos com um mundo multipolar, reforçando as relações do Brasil com Estados Unidos, União Europeia, Rússia, Japão, Índia e China. Além do que a própria história das universidades indica este protagonismo universalista”.