UECE cria força tarefa no combate ao Aedes aegypti

16 de fevereiro de 2016 - 18:37 #

 
O reitor da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Jackson Sampaio e o vice-reitor, Hidelbrando Soares, estiveram reunidos, na manhã desta segunda-feira (15), para a tomada de decisões a fim de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e da zica. Os pró-reitores, diretores de centros/faculdades/instituto e demais professores que compreendem a necessidade de uma força tarefa tolerância zero com o mosquito atenderam ao chamamento da administração superior da Uece, a fim de que sejam adotadas medidas preventivas e cotidianas, tendo em vista o aumento e os riscos de proliferação das doenças.

 

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O principal objetivo da Reitoria é a estruturação organizacional da instituição, visando atingir todos os campi da UECE, na capital e interior, para a eliminação do inseto e prevenção destas viroses, trabalhando em dois eixos: o de Ação Educacional e o de Intervenção Territorial. Os dois eixos, necessariamente, se desenvolverão em dois momentos: Emergencial, neste período de férias e recessos (16/02 a 27/03/16), e o Continuado, a partir do início de semestre letivo 2016.1 (28/03/16), para execução de um Plano de Ação.

A primeira ação da Reitoria foi criar a Comissão Permanente da UECE para o combate ao Aedes aegypti, sob a coordenação geral da diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Glaucia Posso Lima. O professor Marcelo Gurgel Carlos da Silva (Medicina/CCS) vai ser o coordenador do eixo de Ação Educacional, enquanto a professora Maria Verônica Moraes Capello (Veterinária/FAVET) será coordenadora do eixo de Intervenção Territorial.

Fazem parte ainda da Comissão, os professores Nilberto Robson Falcão do Nascimento, diretor do Instituto Superior de Ciências Biomédicas (ISCB), Célio Pires Garcia, diretor da Faculdade Veterinária (FAVET), Germana da Costa Paixão, coordenadora do Curso de Ciências Biológicas modalidade EaD, Eddie William de Pinho Santana, coordenador do UECEVest, Carlos Heitor Sales Lima, pró-reitor de Administração, Claudiana Nogueira de Alencar, pró-reitora de Extensão, Andrea Caprara, José Wellington de Oliveira e Maria Rocineirde Ferreira da Silva, professores da área de Saúde Coletiva, e Sergio Leitão, prefeito do campus Itaperi. 

Ainda participarão da Comissão todos os Coordenadores, ou seus representantes designados, dos sete Cursos presenciais de Ciências Biológicas e dos sete Cursos presenciais de Pedagogia.

Para o reitor, Jackson Sampaio, a solução para a eliminação do inseto passa pela conscientização do nosso público interno e o uso do conhecimento produzido na Universidade para apoiar a sociedade no enfrentamento do vetor, das doenças veiculadas e das doenças subsequentes.
 
“Iremos atrás de tudo que possa ser transformado em criadouro, desde a água acumulada em inocentes copinhos de café até esconderijos sob as construções”, informa o prefeito do campus Itaperi, Sergio Leitão. Mas é preciso que todos façam o mesmo, diz, lembrando que a prevenção precisa ser um ato da coletividade.

Medidas de prevenção:

Seguem algumas ações preventivas iniciais sugeridas pela Comissão: remover folhas, galhos, copos e garrafas descartáveis e tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas; colocar areia no pratinho debaixo dos vasos de plantas e lavar esses pratinhos uma vez por semana com água e sabão; nunca deixar água da chuva acumulada em lajes; manter o saco de lixo bem fechado; manter bem tampados tonéis, barris e caixas-d’água; jogar no lixo embalagens que possam acumular água; vistoriar os espelhos d’água do campus (açude, córrego Alto da Coruja, riacho Itaperi)