Uece atuará como Núcleo de Línguas do Programa Idiomas sem Fronteiras

2 de agosto de 2017 - 13:10

Com o credenciamento, a comunidade universitária da Uece terá acesso ao curso de inglês à distância, My English; poderá realizar testes de proficiência TOEFL-ITP; além de poder assistir aulas presenciais de inglês para finalidades acadêmicas.

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) acaba de ser credenciada pela Secretaria de Educação Superior (SESu), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), para atuação como Núcleo de Línguas, do Programa Idioma sem Fronteiras (NucLi-IsF), voltado para alunos e professores de línguas que desejam elevar a proficiência em determinada língua.

A Uece participou do edital de Credenciamento das Universidades Estaduais e foi contemplada com a implantação do Núcleo de Línguas para o ensino de Inglês. O Núcleo, que contará com a coordenação do professor João Tobias, será responsável por gerir a concessão das bolsas e ministrar cursos presenciais. O credenciamento terá duração de quatro anos.

O Núcleo também poderá aplicar testes de proficiência para estudantes que desejam obter um certificado. O novo programa será custeado por dotação orçamentária da União.

Alunos de qualquer disciplina de graduação ou pós-graduação, e também funcionários que estejam cadastrados no My English On Line (MEO) ou tenham feito o TOELF IPT oferecido gratuitamente pela universidade, poderão se inscrever nas turmas que serão ofertadas. A Uece continua também credenciada como centro aplicador do TOELF IPT, que avalia o nível de proficiência de inglês e é utilizada como pré-requisito de entrada para as principais universidades do mundo.

De acordo com a coordenadora do Escritório de Cooperação Internacional da Uece (ECint), Sônia Maria Vieira de Castro, “a importância do Programa Idiomas sem Fronteiras encontra-se em ações voltadas tanto para o estudante como para o professor. Alunos da Uece terão ampliadas as oportunidades de participação na mobilidade internacional, assim como desenvolvimento de projetos de pesquisa, estudos, treinamento e capacitação em instituições de excelência no exterior. Por contemplar com bolsas alunos do curso de Letras Inglês, o programa também visará na capacitação desses alunos para o ensino da língua”.

Em 2016, o Brasil foi classificado como o quinto país da América Latina em nível de domínio da língua inglesa, atrás da Argentina, da República Dominicana, que ficou na 23ª colocação, do Uruguai (36ª posição) e Costa Rica (38ª posição). Além disso, nesse mesmo ano, o Brasil ficou na última colocação na comparação com os Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). “Destaca-se assim a importância de programas de governo que objetivem melhorar o ensino da língua inglesa no Brasil”, enfatiza Sônia de Castro.

O programa objetiva ainda diminuir as barreiras para o intercâmbio e para a internacionalização quando, ainda de acordo com a coordenadora do Ecint, “em um segundo momento permitirá bolsas para o ensino de português para estrangeiros, facilitando assim programas de intercâmbio na Uece”.

Além da Educação Superior o programa também irá contemplar professores de idiomas da rede pública da Educação Básica, com o objetivo de fortalecer o ensino de idiomas no país.