Recuperação do valor das bolsas estudantis pagas pelo Tesouro Estadual

26 de julho de 2019 - 10:00

 

No dia 26 de abril de 2017, a Reitoria informava à comunidade ueceana, com tristeza, uma de suas mais difíceis decisões, a redução do valor das bolsas estudantis pagas com recursos oriundos do custeio finalístico da FUNECE, cuja fonte é o Tesouro Estadual.

Neste dia 26 de julho de 2019, anunciamos, com alegria, a recuperação destas bolsas aos valores de outrora, o mesmo valor das demais bolsas estudantis de graduação praticadas na UECE, sejam federais, pelo CNPq ou pela CAPES, sejam estaduais, pelo Fundo Estadual de Combate a Pobreza-FECOP ou pelo Tesouro Estadual.

A decisão de 2017 resultou do forte contingenciamento determinado pelo Governo Estadual que, se não atendido, geraria, ao final do ano, um insuportável déficit de mais ou menos 5 milhões de reais. A redução do valor da bolsa, acompanhada pela devida redução proporcional da carga horária dedicada pelos estudantes aos projetos, constituiu-se numa medida amarga, porém necessária.

Nosso objetivo principal, naquele momento, foi não produzir déficit e não reduzir o número global de bolsas disponíveis ao corpo discente da graduação da UECE.

Agora, a recuperação foi possível após o Governo Estadual autorizar a suspensão do contingenciamento previsto para 2019, o que recompôs o custeio a patamares mais adequados às despesas da FUNECE, afastou novo risco de déficit e permitiu a recomposição da carga horária e dos valores das bolsas a partir do próximo mês de agosto.

Mais de 600 bolsas estavam afetadas pela redução, agora reparada, distribuídas por sete grandes programas: quatro gerenciados pela Pró-reitoria de Extensão-PROEX, a saber, o de Extensão, o da Orquestra Sinfônica, o da Banda Sinfônica e o de Iniciação Artística-IA; dois gerenciados pela Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa-PROPGPq, a saber, o de Iniciação Científica-IC e o de Competição Acadêmica-PCA; e um gerenciado pela Pró-reitoria de Graduação-PROGRAD, a saber, o de Monitoria-PROMAC.

A consciência de sermos uma universidade popular, na qual mais de 67% do corpo discente da graduação é composto por oriundos de famílias com renda mensal inferior a três salários mínimos, e a consciência de sermos a 2ª universidade brasileira no ranking da Times Higher Education-THE a oferecer políticas de inclusão com impacto efetivo na redução de desigualdades, nos levaram a colocar a recuperação dos valores destas bolsas estudantis como prioridade, após a supressão do contingenciamento do custeio de 2019.