“Nosso papel vai ser de mediação”, diz pró-reitor de Políticas Estudantis

14 de fevereiro de 2014 - 13:29

Fortalecer o sujeito que é a razão de ser de uma universidade: o aluno. Este é o norte que vai guiar a gestão do professor Geovani Jacó à frente da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PRAE). “Nosso papel vai ser o de mediação”, diz, que aceitou o cargo “muito mais como um compromisso institucional com a UECE”. Pensando assim e fiel a este compromisso para enfrentar os desafios atuais, o professor Geovani pretende repensar a Universidade, sua formação, com vistas a fortalecer o tripé que sustenta uma universidade de ensino superior: ensino, pesquisa e extensão.

“Nosso papel vai ser de mediação, cujas ações são transversais, portanto, nosso objetivo é fortalecer a atuação da Pró-Reitoria na transversalidade da Universidade. Vejo este papel não apenas como professor, mas também como pesquisador e, assim, redimensionar o próprio papel do gestor, por entender que estas instâncias não estão desarticuladas”.

Professor Geovani diz que seu projeto frente à PRAE está intimamente associado primeiro à própria política da administração superior, “da qual sou signatário, a qual que apoiei”. Na prática, isso significa traduzir esta proposta político-institucional em ações consoantes às propostas políticas dos estudantes. “Para isso acho fundamental afirmar os estudantes como sujeitos, abrindo como estratégia de ação o aprofundamento do diálogo”.

Ele vai dar continuidade a todas ações e proposições exitosas da PRAE; “ou seja, não me proponho nada de novo”, ressalta o pró-reitor: potencializar o que está dando certo, possibilitar a criação de novas políticas que dizem respeito à assistência estudantil, entre outras. “Vamos repensar esta política de forma gradual, tentando redimensioná-la no âmbito mais geral, cujo foco é o estudante e sua formação acadêmica e social.”

Ele propõe também o repensar da função das bolsas, sua gestão e especialmente a contribuição delas na formação dos alunos. Para o professor, muito embora haja o critério social, as bolsas devem estar voltadas para o próprio aluno, dando espaço para o seu crescimento pessoal, político e intelectual. “A estratégia é fazer isso com muita parcimônia, tranquilidade, e no tempo histórico da Universidade”.

A PRAE também vai dar continuidade à política de expansão dos restaurantes universitários, com sua implantação nas unidades acadêmicas do interior, em um trabalho conjunto com a Pró-Reitoria de Planejamento.

A professor Geovani pretende também discutir amplamente e implantar uma política de atenção integral à saúde dos estudantes, o que já existe. O que ele quer é definir estratégias e ações na forma de parcerias e redes, potencializar os serviços já existentes dentro da UECE em prol da saúde física e mental, abrangendo desde as necessidades emergenciais até as questões preventivas.