Física para além da sala de aula

24 de agosto de 2020 - 16:58 # # #

 

“Desde o início a Física representa a fonte pela qual sacia e ao mesmo tempo alimenta a sede que eu carrego de compreender as características da natureza. Estudar Física tem se tornado a minha profissão, mas nunca deixou de ser o meu hobby preferido”, conta a estudante do 7º semestre do curso de Física da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu (Fecli/Uece), Alana Carolina dos Santos.

Como a aluna revela, a Física é também um hobby, então, não satisfeita com o estudo em sala de aula, Alana procurou e encontrou outros apaixonados pela ciência no Grupo de Estudos em Física Fundamental e Geral “Zenitão”, coordenado pelo professor da Fecli, Celio Rodrigues Muniz.

Com o Grupo, os estudantes têm a oportunidade de conhecer ainda mais, de trocar ideias e experiências. “Além do conhecimento do nosso trabalho, aos poucos estamos adquirindo uma visão geral de diferentes áreas que compõem a Física”, diz Alana.

Segundo o coordenador Célio Muniz, o Grupo de Estudos “proporciona aos alunos da Fecli, em especial aos discentes do curso de Licenciatura em Física e à comunidade local, atividades extraclasse ligadas a essa grande área do conhecimento que é a Física, nas suas vertentes teórica, aplicada e interdisciplinar, fomentando a investigação científica, a formação intelectual dos alunos e a divulgação científica em geral, de modo a instigá-los a pesquisarem e aprenderem sempre mais sobre essa ciência tão bela, reforçando também a visibilidade do nosso curso”.

O Zenitão existe na Fecli desde 2019, tendo seus encontros presenciais no Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE/Fecli). Com a pandemia da Covid-19, o Grupo continua a se reunir, porém de forma virtual. “Estamos nos reunindo remotamente, às segundas-feiras, através da plataforma Google Meet”, conta professor Célio ao falar ainda das dificuldades que precisaram ser superadas pelo Grupo para que os encontros continuassem acontecendo de forma remota, reconhecendo a importância de prosseguir com os estudos no período de distanciamento social.

“Considero importante na medida em que os alunos e professores participantes são postos em contato com o estado da arte da pesquisa em Física geral e fundamental, isto é, com as ideias e descobertas que andam circulando na comunidade de físicos teóricos e experimentais, através da leitura, apresentação e discussão de artigos científicos na forma de seminários”, explica o docente.

Atualmente, o Zenitão possui oficialmente sete membros (dois professores e quatro alunos vinculados ao Curso de Licenciatura em Física e um aluno de Licenciatura em Ciências Biológicas da Fecli). O Grupo conta ainda com a participação de outros estudantes, bem como de docentes convidados das demais unidades da Uece e de outras instituições, como UFC, IFCE e UFPB.