Estudantes de Comunicação produzem matéria sobre projeto de extensão da Uece

11 de julho de 2017 - 14:01

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O “Programa Viva a Palavra”, atividade de extensão da Universidade Estadual do Ceará (Uece), coordenado pela professora do curso de Letras, Claudiana Nogueira Alencar, foi pauta para um grupo de estudantes de Comunicação do Centro Universitário 7 de Setembro. A matéria intitulada “Palavras que pulsam” foi publicada na revista acadêmica Matéria Prima – anônimos do bem pelas causas sociais.

De acordo com a coordenadora do projeto, “o Programa Viva a Palavra pretende mostrar a importância da linguagem para a inclusão social, a necessidade do domínio de recursos linguísticos para a conquista da cidadania e da emancipação da juventude, através de pesquisa-intervenção que pretende fortalecer as práticas de letramento crítico de jovens e assim lutar contra a exclusão social e contra o extermínio da juventude pobre e negra da periferia de Fortaleza”.

Aprovado em edital do Ministério da Educação (MEC), PROEXT de 2015, o projeto seguirá até 2018, utilizando linguagens como a poesia, a música e o teatro como forma de prevenção da violência contra jovens.

“Queremos unir esforços para o enfrentamento à violência e para a inclusão social de jovens em territórios atingidos pelos índices de violência, como é o caso do entorno do campus principal da Uece, o campus do Itaperi. Buscamos combater a discriminação, o  racismo e o preconceito geracional. Com esse intuito, propomos diversas atividades de extensão acadêmica: saraus, círculos de leitura, teatro, jornada da juventude, etc”, explica Claudiana Alencar.

Na matéria produzida pelos estudantes, um dos jovens atendidos no projeto fala da importância do Viva a Palavra na comunidade. “Para Diego Martim, conhecido também como MC Dieguim, fundador do coletivo Enquadro Rap, o projeto Viva a Palavra ‘é uma ótima iniciativa, atraindo jovens de diversos lugares’. Diego lembra que ‘a favela carece de educação, cultura, lazer e esse programa representa a luta através das palavras’.”

O texto apresenta ainda estatísticas que mostram a realidade da violência contra jovens no Brasil, expondo que, em sua maioria, os negros são as principais vítimas, o que torna projetos como o Viva a Palavra, cada vez mais relevantes para a sociedade.

Leia a matéria na íntegra clicando aqui – ver a partir da página 30.