Desafios e oportunidades na área de energias renováveis
8 de abril de 2014 - 16:20
A terceira parte do Seminário Conjunto sobre Pesquisa e Inovação Entre a Europa e o Estado do Ceará, realizado segunda-feira, dia 7, no Auditório Paulo Petrola, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), foi o painel “Desafios e Oportunidades de Negócios entre a Europa e o Estado do Ceará em Ciência e Inovação com Foco em Energias Renováveis”, do qual fizeram parte membros da comitiva da União Europeia e dois professores da UECE.
BÉLGICA
Quem abriu o painel foi a adida de Ligação Científica da Wallonie-Bruxelles International (WBI), Julie Dumont. A WBI tem convênios com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Fundo de Mobilidade América do Sul, além de parcerias com fundações de amparo à pesquisa. Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
FRANÇA
Adido de Cooperação e Ação Cultural do Consulado Geral da França para o Nordeste, Pierre Fernandez, que é também diretor adjunto do Instituto Francês no Brasil, abriu sua exposição dizendo que as primeiras relações acadêmicas entre os dois países data do século 19 – a missão artística e científica de 1816, a fundação da Academia de Belas Artes em 1826, e a criação da primeira escola de engenharia em Ouro Preto em 1875.
As áreas prioritárias de cooperação científica, tecnológica e de inovação da França no Brasil são: energias (gás e petróleo, nuclear, energias renováveis), mudanças climáticas, engenharias, biodiversidade e florestas, agronomia, biotecnologias, saúde, biologia, TICs, ciências fundamentais (matemáticas, física), tecnologias espaciais (sensoriamento remoto), transportes terrestre, aéreo e aeroportuário, ciências humanas e sociais. Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
POLÔNIA
Representando a Polônia falou Anna Józefowicz, terceira secretaria para Assuntos Econômicos e Científicos da Delegação da União Europeia no Brasil. Ela apresentou o trabalho do professor Robert Sobolewski, da Universidade de Tecnologia de Bialystok, sobre “O estado de arte da energia eólica na Polônia”.
O estudo listou exemplos de projetos de pesquisa na área, de empresas, potencialidades de crescimento da indústria em vários setores da produção de energia eólica, onde as futuras fazendas offshore devem se instalar, as principais barreiras para o crescimento, entre outras informações. Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
DINAMARCA
Adido de Inovação do Consulado da Dinamarca e diretor adjunto do Centro de Inovação da Dinamarca, Anders Ødegaard Christiansen abriu sua apresentação informando que seu páis tem oito universidades, todas públicas, com aproximadamente 114 mil estudantes. No último painel de inovação da UE, a Dinamarca figura entre os líderes de inovação na Europa em todas as dimensões: pesquisa e inovação, atividades de inovação empresarial e resultados inovativos e avanços econômicos.
Líder mundial em energia eólica, o país escandinavo tem uma longa tradição na exploração desta fonte de energia. Atualmente, mais de 30% do consumo de eletricidade é proveniente de energia eólica e a meta é atingir 50% até 2020 e 28 mil pessoas são empregadas no setor de energia eólica.
Na área de pesquisa e educação, a Dinamarca conta com programas educacionais especializados: Mestrado em Energia Eólica, Programa Nórdico de Mestrado em Energia Sustentável, Mestrado Erasmus Mundus em Energia, Doutorado: Academia Dinamarquesa para Energia Eólica e Academia Européia em Energia Eólica. Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
CEARÁ
Encerrando o painel “Desafios e Oportunidades de Negócios entre a Europa e o Estado do Ceará em Ciência e Inovação com Foco em Energias Renováveis”, falaram o professor Emerson Mariano da Silva, coordenador do Mestrado Acadêmico em Ciências Físicas Aplicadas, da UECE, falou no painel sobre “Previsão do Potencial Solar e Eólico em Regiões Semiáridas”. Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
A última expositora foi a professora Mona Lisa Moura de Oliveira, sobre a rede de pesquisa e desenvolvimento que o Mestrado está montando em parceria com outras universidades brasileiras e estrangeiras.
O objetivo da rede, segundo a professora, na área de Excelência Científica é gerar expertise na área de inovação tecnológica para Região, implementação de iniciativas de gestão energéticas no Ceará e fazer balanços energéticos dos ciclos de vida das cadeias produtivas do agronegócio. No campo de Liderança Industrial, aumentar a eficiência energética do setor Industrial da Região e atender a demanda do Complexo Portuário do Pecém. Na área de Desafios Sociais, monitoramento de emissão: inventários de emissões atmosféricas da cidade de Fortaleza e região metropolitana, e/ou outras regiões, disseminar a implantação de energias alternativas no semiárido Nordestino, e analisar de impacto a Saúde associado as EMISSÕES de sistemas térmicos. Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
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