Comitê de Biotecnologia da CAPES visita Programa RENORBIO na UECE

7 de abril de 2009 - 12:17 #

Pesquisadores de várias universidades brasileiras estão reunidos no Campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará (UECE), até amanhã, quarta-feira, 08, bem como representes do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e presidente do RENORBIO, prof. Luiz Antônio Barreto de Castro, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Maria Fátima Grossi, para debater o desempenho do Programa da Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO). Em sua explanação, prof. Luiz Antônio disse estar satisfeito com os avanços do RENORBIO e que o grande desafio da biotecnologia brasileira é sair da ciência e entrar na indústria.

Apoiada no que falou o presidente da RENORBIO, a representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), profa. Maria Fátima Grossi, disse que ao visitar os cursos das Instituições que integram o Programa RENORBIO fez referências sobre a reestruturação da grade curricular para que sejam adicionadas disciplinas na área de empreendedorismo. Representantes das várias universidades que pertencem ao RENOBIO apresentaram um relato sobre o desenvolvimento do projeto de IES.

A solenidade de abertura da reunião foi presidida pelo Vice-Reitor da UECE, professor Antônio de Oliveira Gomes Neto, e contou com a presença da Reitora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), professora Fátima Fernandes Veras, a professora Vânia Melo, representando o Reitor da Universidade Federal dom Ceará (UFC), prof. Vitor Hugo, da Embrapa Tropical, bem como representantes de todas as IES que integram o Programa. O RENORBIO conta com 182 docentes e 365 discentes. O encontro está sendo transmitido por vídeo-conferência para todos os outros Pontos Focais.

O projeto RENORBIO foi a primeira proposta de porte regional formalmente submetida e aprovada pela CAPES na área de Biotecnologia. O programa é coordenado pela UECE. A Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO) foi concebida para estimular a produção científica e a participação do Brasil nos avanços da biociência para reduzir a fome e minimizar graves problemas de saúde pública
A partir do programa, a visão que se descortina é que o Nordeste gradativamente consolidará núcleos de excelência em Biotecnologia, fazendo convergir sua competência no sentido da utilização plena de seus recursos. Também, a indústria de Biotecnologia no Nordeste pode ser beneficiada por uma ação de coesão, resultando em um processo de estruturação segundo padrões de competitividade global.