Alunos compõem repente em homenagem aos 10 anos do PPGE

28 de dezembro de 2012 - 13:44

 

Durante a confraternização de fim de ano do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), realizada no último dia 08 de dezembro, os mestrandos Rodrigo Lacerda Carvalho e Joserlene (Leno) Lima Pinheiro interpretaram o repente composto pela aluna Eunice Andrade de Oliveira Menêzes em homenagem os 10 anos do Curso de Mestrado Acadêmico em Educação (CMAE) que, neste ano, transformou-se em PPGE.

 

Confira abaixo o repente dos alunos do PPGE, intitulado “A saga do CMAE que virou PPGE”:

 

 

A saga do CMAE que virou PPGE

 

Meus cumpades, camaradas, prestem muita atenção

No que nós vamos falar bem aqui neste salão:

Hoje tamo muito alegre, animado e com fé

O motivo disso tudo se chama PPGE


Um programa arretado, conquistado atualmente

Com a garra desse povo, que é disposto e valente

Essa história tão bonita há dez anos começou

E agora, além de mestre, todos querem ser doutor!


Esse povo é meio estranho, passa o tempo escrivinhando

Dia, noite, madrugada, leva a vida estudando

Usa uma língua muita estranha, eu sei lá o que é isso

É um tal de qualis, CAPES  o negócio é esquisito!


Tem um tal de periódico que só serve lá em cima

Um negócio “ A1, A2”  com nome de vitamina

E de tanto estudar, vivem tudo de olho roxo

Acordam cambaleando, andam parecendo coxo


Me contaram alguns causos da turma 2011

Que eu vou entregar agora, espere só um instante

Essa turma, a coitada, tomou pesquisa na veia

Quase pira, a danada, teve de aprender na peia


Na turma 2012, pensa que foi diferente?

Foi peleja, muita luta na cabeça dessa gente

Os coitado quase piram num estudo galopante

Pra rapidinho aprender a ser pesquisador iniciante


A turma 2011 tagarela feito o quê

Assustô os professores desde o início, só de vê

Pois nas aula, minha gente, era uma falação

Todo mundo ao mesmo tempo, respeite a esculhambação


E ainda chamam isso tudo, esse firvião danado

Que deixa o povo falante, sabido, muito letrado

De uma palavra estranha: “socialização”

Eu digo que é doidice, maluquice, piração


Mas, cumpade, é assim mesmo

Esse povo estudado, inteligente e esperto

É também abestalhado, abobado, meio leso

Pois só fala em estudar, eu deles num chego perto


Eu também não, amigo, pois doido num quero ficar

Me disseram que esse negócio, esse tal “pesquisar”

É uma doença contagiosa, que se pega só no vento

Vamo encerrando por aqui, pra fugir enquanto dá tempo


Alunos e professores, povo muito inteligente

Vamo ficando por aqui, encerrando este repente

Fazer graça e brincadeira foi a nossa intenção

Pra animar essa festança, essa confraternização


Nesta festa diferente, com jeitinho sertanejo

Terminamo essa homenagem deixando nosso desejo:

Que esse negócio de livro e de estudo corriqueiro

Além de sabedoria, traga um pouquim de dinheiro!