Alegria no VII Cantos e Contos ao Redor do Fogo

24 de julho de 2015 - 10:39

Na última quarta-feira, dia 15 de julho, aconteceu a VII edição do Cantos e Contos ao Redor do Fogo, festa que já é tradição na Faculdade de Educação de Itapipoca (Facedi). O evento se propõe a resgatar os valores do homem do sertão, hoje quase esquecidos nesse mar de tecnologia. O tema central deste ano foi “Itapipoca, 100 anos”. Justa homenagem nesta data importante para a cidade.

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Barraquinha de comidas, cerveja e refrigerantes gelados, confortaram a alma daqueles que foram lá apreciar apresentações artísticas diversas. Neste ano os que lá estiveram puderam se encantar com o coral da Facedi, com a contação de história do grupo Palavra Encantada, com o aboio do funcionário Campos, além de três performances artísticas de recitação de cordel: uma pela aluna Débora, que integra o projeto Artes na Academia, capitaneado pelo professor Rui Carlo; outra pelo cordelista Paiva neves, que também aproveitou o espaço para vender cordéis de sua autoria, e, por fim, um cordel de autoria da professora Ana Cristina, que, junto com dois ex-alunos da Facedi, Maninho Batera e Eveline Sonielle, tomou a forma de performance teatral.

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O momento das apresentações, ordenado pelo mestre de cerimônias e professor Rui Carlo,  contou com a musicalidade da Banda de Latas, com a performance de artistas da AABB comunidade e com o Nordest Side, grupo de rap local.  Também a plateia pode se deliciar com a apresentação do reisado do Poço da Onça e da quadrilha Estrela, do Bairro das Flores.

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O reisado esteve presente na casa temática, que este ano homenageou o senhor Manoel Torrado, mestre de reisado da região, falecido há pouco mais de dois meses. Seus familiares compareceram à festa para contar um pouco da história do mestre, assim como para prestigiar a casa ornada com adereços do próprio Manoel e outros objetos usados pelo grupo que dirigia. A casa temática foi um show a parte.

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Como em todos os anos, a prisão garantia o sossego para um amigo da onça que se disponibilizasse a pagar um real para prender seu (des)afeto. O preso, não conseguindo subornar uma das guardas (integrantes do PIBID da Química) permanecia fora de circulação até que um amigo verdadeiro pudesse pagar a mesma quantia para sua soltura.

No fim de tudo, uma quadrilha improvisada fez a festa de muitos pares que, não sem tropeções, procuravam compreender o comando determinado pelo funcionário Campos, nosso puxador oficial de quadrilhas.

Esta festa, e isto deve ser dito, tem algo mágico. É um momento onde a comunidade visita a Faculdade, onde grupos artísticos de dentro e fora da Facedi podem vir a divulgar seus trabalhos. Além do mais, é uma festa que consegue agregar a parceria de todos os segmentos atuantes na universidade. Para realizá-la, professores, funcionários e alunos, se dão as mãos pra tonar o ambiente belo e aconchegante.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Facedi