O que faz um técnico em agronegócio?

24 de setembro de 2020 - 22:07

A agropecuária cearense cresceu 18,8% no segundo trimestre de 2020, em relação a igual período do ano passado, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). O dado positivo mostra que o Estado também possui boas oportunidades de emprego na área para a qual cerca de 100 jovens cearenses estão se qualificando por meio do curso técnico em Agronegócio do MedioTec/Pronatec/Funece.

“Como em todo o País, o agronegócio tem sido um segmento da economia do nosso Estado que está em ascensão. A variabilidade climática da nossa região oferece uma variedade imensa de oportunidades de serviços a serem executados e prestados. Além disso, o mito que o clima semiárido predominante em nosso estado limita a exploração do segmento e a consequente atuação profissional, tem sido desconstruída exatamente pela formação de profissionais técnicos a nível local, quem detêm toda o conhecimento técnico e adaptativo para a produção agroindustrial no nosso Estado”, destaca o coordenador do curso técnico em Agronegócio do MedioTec, César Fernandes.

Para quem se forma na área, não são poucas as oportunidades de emprego. Os técnicos em agronegócio recém-formados podem atuar, por exemplo, em estabelecimentos agroindustriais e comerciais, assistência técnica em propriedades agroindustriais, extensão rural e consultorias, dentre outras. “A principal atribuição de um técnico em agronegócio é aumentar a eficiência do mercado agroindustrial. Para tanto, este atua na execução dos planejamentos para administração, organização e controle das atividades do negócio rural, como agricultura e pecuária”, explica o coordenador.

Perfil do profissional

Para ser um técnico em agronegócios, além de possuir habilidades específicas na área na qual o profissional irá atuar, também é necessário ter aptidão pra gestão e comercialização de produtos agroindustriais.

Formação

Conforme o coordenador, a matriz curricular do curso técnico em Agronegócio inclui disciplinas específicas da área e disciplinas que abordam temas relacionados à formação ética e humana do estudante. “A matriz curricular é dotada, em sua grande maioria, de disciplinas específicas da área de agronegócio. Além disso, o curso detém um corpo de professores com experiência no ensino e nas atribuições práticas de um técnico em agronegócio, podendo repassar todos os ensinamentos e experiências necessárias ao educando, bem como as realidades que eles encontrarão no mercado de trabalho”, afirma César Fernandes. “Todo o conteúdo ofertado é muito didático, dinâmico e bem estabelecido por ofertas do curso em anos anteriores. As disciplinas têm uma metodologia teórico-prática, sempre com a supervisão de professores, com o intuito de aproximar o aluno da realidade do que o curso propõe profissionalmente”, acrescenta.

O coordenador destaca ainda que a preparação do profissional dos estudantes é realizada por meio da adoção de estratégias variadas que visam à aprendizagem do aluno. “No específico caso do Curso Técnico em Agronegócio, por exemplo, este oferece ao aluno toda a logística e suporte material para o desenvolvimento das atividades práticas, bem como uma avaliação contínua do desempenho dos alunos como forma de adoção de medidas pedagógicas individuais”, diz

Além disso, para motivar os estudantes e ajudá-los a superar possíveis dificuldades que surjam ao longo do curso, a coordenação geral do MedioTec/Pronatec realiza um acompanhamento psicossocial e pedagógico dos jovens alunos. Esse suporte é importante para estimular os estudantes, garantir a permanência deles no curso e, consequentemente, o êxito deles na formação profissional. O curso oferece toda uma estrutura pedagógica para que o aluno participe de forma efetiva de todo o curso e possa aproveitar tudo o que ele oferece. “Todos os profissionais responsáveis pelo Curso Técnico em Agronegócio firmaram o compromisso de formar com excelência profissionais técnicos da área. Para tanto, necessitam, sobretudo, da participação e do interesse dos alunos. Está no dever do aluno a participação e cobrança destes profissionais responsáveis. Pois acredito que só assim é possível extrair o potencial máximo de cada um” finaliza César Fernandes.