Técnica de reúso da água é apresentada para turma de Comércio em Tauá

20 de janeiro de 2020 - 22:39

Buscando aproximação dos conteúdos aprendidos em sala de aula, a turma do curso técnico em Comércio de Tauá participou na semana passada de mais uma aula de campo, como parte da disciplina de Gestão Ambiental. Acompanhados pelo professor Os alunos foram até o município de Quiterianópolis, mais precisamente na comunidade de Inácio José, onde conheceram um Sistema Bioágua Familiar (SBF).

O sistema, segundo explica o professor Fernando, faz o reúso de água cinza (água de banho, lavagem de roupa e louças) domiciliar para a produção de alimentos e despoluição dos quintais. O objetivo do modelo de reúso é resolver um problema de poluição ambiental – a água cinza nos quintais – e contribuir para a segurança alimentar, através da produção de alimentos com o uso da água pós-tratamento.

A visita ocorreu com o intuito de “conhecer casos reais de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável”, de acordo com o professor Fernando.

“As atividades práticas juntamente com a teoria tornam a aprendizagem significativa e consolida os conhecimentos. Além disso proporcionam aos alunos um experiência de troca e aplicação de conhecimento”, destaca o professor.

Os alunos foram acolhidos pelos senhores Marcos e Antonina de Sousa, proprietários da residência onde o SBF está instalado. A explicação sobre o sistema ficou a cargo do técnico florestal Lucieldo Gonçalves, agente da Cáritas Diocesana de Crateús, entidade responsável por implementar o SBF na região de Quiterianópolis.

A estudante Joyce Feitosa, 16 anos, ressalta que a vivência trouxe para a turma o conhecimento aprofundado sobre o reaproveitamento da água. Segundo ela, o sistema apresentado demonstrou que a água “pode se tornar a fonte de vida tanto de plantas, como de animais e também renda familiar de famílias agrícolas”.

A jovem destacou ainda a possibilidade de “tornar uma água que não serviria para nada em vida, mesmo água potável sendo algo escasso em nossa região”.

Thiago Rodrigues Vicente, 18 anos, avalia que a técnica é uma importante forma de preservação ambiental. “A aula contribuiu para que alguém da turma ou eu mesmo queira fazer essa reutilização da água”.