Estudantes do curso técnico em Agronegócio aprendem sobre rastreabilidade vegetal

13 de maio de 2021 - 22:10

 

Conhecer a origem de um produto, saber como ele foi produzido e qual caminho ele percorreu até chegar ao local de venda já é possível para os consumidores brasileiros, que podem ter mais segurança ao ingerir um alimento livre de agrotóxicos. Essa é apenas uma das vantagens da rastreabilidade de vegetais, tema da palestra ministrada, nesta quinta-feira (13), pelo engenheiro agrônomo Lucas Ferreira para os estudantes do curso técnico em Agronegócio do MedioTec/Pronatec/Funece.

 

O evento online, realizado por meio do Google Meet, apresentou aos participantes o histórico da rastreabilidade de vegetais no Brasil que teve início na década de 1990 e tem como marco Instrução Normativa conjunta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em 7 de fevereiro de 2018, que dispõe sobre “os procedimentos para a aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos destinados à alimentação humana” em todo o território nacional. O objetivo é monitorar e controlar resíduos de agrotóxicos.

“A rastreabilidade pode ser definida com quatro perguntas: O que é esse produto? De onde veio? Para onde foi? Por qual processo esse alimento passou até chegar ao destino final? É importante ressaltar que não há rastreamento sem gerenciamento. E não há gestão sem controle”, afirmou Lucas Ferreira.

Ao longo da palestra, Ferreira destacou as obrigações de todos os elos integrantes da cadeia produtiva e as vantagens da rastreabilidade de vegetais. De acordo com ele, os produtores rurais têm como obrigações as boas práticas agrícolas, identificação de lotes, caderno de campo, registros agrícolas e rótulo. Os distribuidores, por sua vez, precisam ter dados cadastrais das origens, identificação física da origem, identificação física das origens que compõem lote consolidado e nota fiscal de compra e venda. “Já os varejistas devem apresentar informação relativa ao nome do produtor ou da unidade de consolidação e o nome do país de origem, além de garantir identificação do granel no estoque”, afirmou o palestrante, que, ao final da apresentação, tirou as dúvidas dos participantes.