Curso de Agente Socioambiental (FIC) promove exposição temática em Crateús

19 de setembro de 2018 - 00:17

O curso de Agente de Desenvolvimento Socioambiental (FIC/Pronatec) do município de Crateús trouxe exposição temática que movimentou o distrito de Santo Antônio dos Azevedos, na zona rural do município. Os alunos apresentaram a importância da alimentação saudável, os prejuízos causados pelas queimadas e apresentaram o Pronatec à comunidade. A atividade ocorreu na Escola de Cidadania Santo Antônio, no fim de agosto.


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De acordo com a coordenadora local de Crateús, Lourdinha Azevedo, a exposição foi apresentada aos demais estudantes da escola, professores e pais de alunos. As temáticas foram escolhidas por fazerem parte da realidade da comunidade. “A sala foi dividida em dois grupos, em que cada um ficou responsável por falar sobre um tema. Fizemos panfletos explicativos também”, conta.


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O grupo de queimadas procurou conscientizar os presentes sobre os efeitos nocivos de queimar vegetação e lixo. Já os alunos da exposição sobre alimentação saudável explicaram sobre os benefícios de trocar alimentos industrializados por naturais. Conforme Lourdinha Azevedo, o grupo aproveitou o momento para explicar aos participantes sobre a presença do Pronatec na comunidade, o que trata o curso e a atuação dos agentes ambientais.

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Segundo Aline Moreno Rodrigues, 22 anos, aluna do curso que participou da exposição temática, a atividade foi importante para trazer conhecimento aos alunos do curso de Agente de Desenvolvimento Socioambiental, que em seguida compartilharam o que aprenderam com os presentes. “Agregou muito conhecimento para nós, porque era algo que não sabíamos. Tivemos a oportunidade de estudar e depois passar para a população”, explica.

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Aline conta que fez parte do grupo que tratou sobre as queimadas. Os alunos apresentaram ao público a Lei de Crimes Ambientais, que caracteriza a queima de lixo doméstico como crime. “Aqui existe essa cultura de fazer queimadas em mata nativa e lixo. Todos desconheciam que essa prática é crime ambiental. Através do nosso curso e da exposição eles passaram a ter esse conhecimento. Foi uma boa troca”, diz a jovem.

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Já a estudante Patrícia Souza Matias, 29 anos, explicou aos participantes sobre a relevância da alimentação saudável. Em uma mesa, os alunos demonstraram alimentos industrializados e de origem natural. Na escola, segundo Patrícia, há alunos de 7 a 12 anos. O grupo mostrou para eles, de forma simples, a importância de hábitos alimentares saudáveis, aliados à prática de exercícios físicos.

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“Demonstramos algumas frutas, a importância delas no nosso dia a dia, que tipo de vitaminas cada uma trazia e o benefício delas para o nosso organismo. Mostramos a eles que muitas coisas que eles comem, como ‘xilito’ (salgadinho), achocolatado, biscoito recheado, são os vilões da alimentação”, explica.