Denúncia contra o deputado Jair Messias Bolsonaro por crime de apologia à tortura.

19 de abril de 2016 - 23:21

18 de abril, 2016

 

Durante a votação realizada neste domingo para decidir acerca do Impedimento da presidente Dilma Rousseff, o deputado Jair Messias Bolsonaro incorreu, mais uma vez, em crime de apologia à tortura.

 

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Não é a primeira vez que este senhor comete tal crime. As provas são das mais variadas e podem ser conferidas em rádios, televisões, jornais, revistas, etc., em diferentes momentos e nas mais diversas circunstâncias.

 

Vão desde elogios a torturadores reconhecidos – como o fez, em alto e bom som, durante a votação para decidir sobre o Impedimento da presidenta Dilma Rousseff, ao dedicar seu voto ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra -, até a afirmação feita, em 2003, à deputada federal Maria do Rosário de que “Jamais iria estuprar você [deputada Maria do Rosário], porque você não merece”, continuou os insultos chamando a deputada de “vagabunda”, enquanto a empurrava. São crimes cometidos em espaço público onde o respeito às leis e à Constituição deveriam se apresentar em sua mais alta capacidade; o senhor Jair Bolsonaro, contudo, não respeita espaços nem pessoas, muito menos as leis.

 

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Por conta destes crimes, propomos que nos próximos dias sejam endereçadas, por e-mail, diretamente ao Ministério Público Federal, as denúncias contra o senhor Bolsonaro por apologia à tortura, a fim de que o MPF dê início a uma ação penal. O texto do e-mail, a ser enviado através do endereço <http://aplicativos.pgr.mpf.mp.br/ouvidoria/portal/cadastro.html?tipoServico=1 > pode ser:

 

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Ameaças feitas em 2003 à deputada Maria do Rosário em plena sessão

 

“Solicito providências acerca de declarações de apologia de crime de tortura contra o Deputado Jair Messias Bolsonaro. Tal crime pode ser comprovado através de vídeo publicado no endereço “, além de diversas outras entrevistas em rádios, televisões. jornais e revistas, onde o senhor Bolsonaro repete, uma e outra vez, sua apologia ao crime de tortura.”

 

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Aos que pensam que de nada adianta se manifestar diante de tais atos criminosos, lembrem-se das palavras de um certo Martin Luther King, “Nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos quanto o estarrecedor silêncio dos bondosos”. Pois que não fiquemos em silêncio.

 

Denunciem e compartilhem, por favor!

Não, por favor, não!

Por justiça!

Por direito à justiça!

Pelo Brasil!