Convite para o evento “Cinema e Ditadura no Brasil”
11 de abril de 2019 - 22:49
O Observatório das Nacionalidades convida a todos para participar do evento CINEMA E DITADURA NO BRASIL, que acontecerá na Universidade Estadual do Ceará (UECE), campus do Itaperi. De 22 a 26 de abril. No bloco H, sala 7.
PROGRAMAÇÃO
Dia 22/04
13h às 15h – Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton (2007)
Sinopse: Inspirado no livro homônimo escrito por Frei Betto. Conta a história real dos
frades dominicanos Tito, Oswaldo, Fernando, Ivo e Betto. Eles ajudavam a Ação
Libertadora Nacional (ALN), liderada por Carlos Marighella, que lutava contra a
ditadura militar. O filme também retrata os efeitos psicológicos causados pelo
terror vivido durante as torturas, como a depressão e o suicídio.
15h às 17h – Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski (2009)
Sinopse: Rara produção que fala dos vínculos do empresariado com a repressão política,
através do perfil do empresário dinamarquês Hanning Albert Boilesen, do grupo
Ultragás, acusado de financiar a tortura durante a ditadura militar.
Dia 23/04
13h às 15h – O desafio, de Paulo César Saraceni (1965)
Sinopse: Primeira “reação” cinematográfica ao golpe de 1964, narra o romance da mulher
de um industrial e um jornalista de esquerda em crise política e de identidade.
15h às 17h – 70, de Emília Silveira (2015)
Sinopse: O filme ouve as histórias de vida de alguns dos 70 presos políticos trocados pelo
embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher em 1970. O detalhe é que não falta
humor à narrativa de eventos às vezes tão dramáticos.
Dia 24/04
13h às 15h – Manhã Cinzenta, de Olney São Paulo (1969)
Sinopse: Mostra a ditadura militar num país fictício da América Latina. Um casal de
estudantes que segue para uma passeata onde o rapaz, um militante, lidera um
comício. Depois a polícia chega e eles são presos, levados à prisão e torturados.
Ainda na prisão respondem a um inquérito comandado por um robô e um
cérebro eletrônico, uma espécie de supercomputador.
15h às 17h – Pra frente Brasil, de Roberto Farias (1982)
Sinopse: Filme que provocou tensão quando lançado ainda em pleno regime militar. Conta
a história de um homem confundido com militante político que é torturado nos
quartéis do aparelho repressor.
Dia 25/04
13h às 15h – Que bom te ver viva, de Lúcia Murat (1989)
Sinopse: Tendo ela própria sido presa política, a diretora Lucia Murat resgata a memória de
um grupo de mulheres que pegaram em armas contra o regime militar.
15h às 17h – O dia que durou 21 anos, de Camilo Tavares (2013)
Sinopse: Documentário que destaca a participação dos Estados Unidos no golpe que
derrubou o presidente João Goulart em 1964.
Dia 26/04
13h às 15h – Mesa redonda