Projetos de Extensão

SEMO: Seminário Escrita, Memória e Oralidade

É um evento promovido pelos/as professores/as da Linha 1 – Memórias e Historicidade com o objetivo de divulgar e debater as pesquisas desenvolvidas no âmbito do Mestrado Interdisciplinar em História e Letras – MIHL. O I SEMO busca também oportunizar o intercâmbio entre estudantes, professores e pesquisadores da graduação e da pós-graduação da UECE e de outras IES para ampliar o campo de ação do PPGIHL e fortalecer a pesquisa na interiorização do ensino superior.

A Linha 1 do MIHL acolhe pesquisas que trabalham com a recuperação de vozes e/ou textos que representam sujeitos que os compõem, na expressão do seu discurso, relevante contribuição para a compreensão das relações de poder, das interações sociais conflituosas, das formações das culturas e das identidades e dos processos históricos nos quais atuaram e atuam esses sujeitos. Os/as pesquisadores/as desta linha estudam as relações da história e da ficção, além das práticas de políticas públicas nas quais a expressão das hierarquias e as relações sociais se expressam por documentos oficiais e/ou textos ficcionais, possibilitando a discussão destas construções discursivas que desafiam a promoção de novos paradigmas discursivos.

 

SEMIL: Seminário de Egressos do MIHL

É um evento planejado pelo colegiado, visando: 1) manter e fortalecer a relação dos egressos com o programa, contribuindo, dessa forma, com informações sobre os impactos da formação obtida no curso em suas vidas; 2) Incentivar e contribuir com a formação dos ingressantes, na medida em que compartilham suas experiências de pesquisa dentro e fora do MIHL, em outros programas de pós-graduação e na vida profissional; 3) obter informações relevantes para efeito de relatório quadrienal da CAPES.

 

JIHL: Jornada Interdisciplinar em História e Letras

É um evento anual promovido pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em História e Letras, da FECLESC, que visa promover o intercâmbio de conhecimentos entre a pós-graduação, a graduação, a escola de ensino básico, como também entre as IES do Ceará e do Brasil. O objetivo maior é trazer temas atuais que afetam a educação e a sociedade como um todo para discussões relevantes com especialistas por meio de conferências, mesas-redondas e sessões de trabalhos. A JIHL acontece na FECLESC, em Quixadá, em três dias com a participação efetiva da comunidade acadêmica. O evento vem se consolidando como uma atividade de referência do PPGIHL.

 

Projeto: Banco de letramento digital em Língua Portuguesa

Responsável: Profa. Dra. Regina Cláudia Pinheiro

Este projeto visa criar um banco de letramento digital com recursos educacionais digitais que proporcionem, aos alunos da Educação Básica  e de universidades, possibilidades de aprendizagem da Língua Portuguesa. Para tanto, realizamos estudos teóricos e práticos para fundamentar e construir esses objetos educacionais. Esse material é produzido através de programas/plataformas apropriadas e disponibilizado em um site (https://sites.google.com/view/proalfabolsa/jogos/jogos-do-2C2BA-ano-ensino-fundamental). Esse banco, que é sempre alimentado, pode ser utilizado por qualquer aluno ou docente com a finalidade de auxiliar na ampliação do letramento dos discentes.

 

Projeto: Fontes históricas da ditadura civil-militar brasileiro: discutindo autoritarismo e democracia nas escolas públicas e plataformas on-line

Responsável: Prof. Dr. Edmilson Alves Maia Júnior

Com bolsistas de extensão, monitoria, IC, realizamos em Escolas Públicas do Ceará, nos anos de 2018 e 2019, palestras sobre Fontes Históricas da Ditadura, no incentivo a olhares embasados não em achismos ou nas chamadas fake news, mas na interpretação de diferentes versões sobre o período, na problematização da memória como uma relação entre temporalidades, com silêncios, seleções, intencionalidades. Por conta da pandemia da Covid 2019, decidimos ampliar o foco dos usos das memórias nas lutas sociais a partir de reflexões sobre o mundo capitalista pandêmico em dimensões como: as plataformas eletrônicas monopolistas, o ensino remoto e trabalho precarizado, e o avanço do autoritarismo/negacionismo no sufocamento do debate público. Mobilizamos meios digitais com a criação de canais e sessões (no youtube, meetgoogle, spotfy, facebook, instagram) na elaboração de narrativas calcadas no estudo de fontes históricas. Tivemos debates de dissertações e teses, com a presença dos autores e autoras; podcasts sobre temas da ditadura e com docentes acerca das palestras realizadas nas escolas, suas trajetórias e aulas atuais; participação/organização de eventos discutindo temas do autoritarismo e direitos humanos.

 

Projeto: Literatura e história: diálogos possíveis

Responsável: Prof. Dr. José Wellington Dias Soares

Atualmente a ideia de fonte histórica vem se ampliando, devido às novas teorias e metodologias da historiografia compreenderem que existem outros discursos, além do documento oficial, que representam um testemunho de acontecimentos históricos. Assim, a literatura apesar da sua especificidade como obra de arte e ficção registra elementos da realidade social que, muitas vezes, dialogam com as fontes oficiais, os jornais da época em que a obra foi escrita ou mesmo com o discurso historiográfico. Além de representarem o escritor e a obra um posicionamento histórico da época em que atuaram na sociedade, eles também se inserem em um momento específico da história. Dessa forma, este projeto de extensão tem como objetivo principal analisar a produção literária no Brasil especialmente o romance na perspectiva da história social. Isso significa que a literatura é tomada aqui como um problema histórico a ser explorado e analisado, sem perder de vista seus elementos específicos. Considerada como testemunho histórico de uma época, a literatura será inserida no movimento da sociedade, investigada nas suas redes de interlocução social e analisada a forma peculiar como constrói ou representa a sua relação com a realidade social e histórica.

 

Projeto 1: Nação, região e cultura popular em Juvenal Galeno

Responsável: Prof. Dr. Manoel Carlos Fonseca de Alencar

Desde a década de 1820, com a Independência política, diversos pensadores, brasileiros e estrangeiros, se empenharam em definir o que caracterizaria a Nação brasileira. A constituição de uma literatura singular era parte desse processo. O Romantismo predominou durante as primeiras décadas de formação de nossa literatura, pelo menos até a década de 1860, elegendo o indígena como a personagem principal da narrativa nacional. Em razão da forte predominância do Indianismo a ideia de popular não se difundiu no meio letrado brasileiro até pelo menos a década de 1870. Juvenal Galeno foi um dos primeiros intelectuais a ocupar-se com o popular. No seu livro mais conhecido, intitulado Lendas e Canções Populares (1865), o poeta realizou um considerável trabalho de coleta de amplo repertório dos usos e costumes do povo, e, inspirado nestes, compôs os seus versos. O poeta é tido como um dos primeiros folcloristas e um representante do regionalismo. Contudo, na época em que publicou as suas obras, a ideia de que determinadas regiões são mais representativas da cultura brasileira não havia ainda se desenvolvido. Esse projeto busca investigar a ideias de nação, região e folclore na obra de Juvenal Galeno no contexto da emergência do conceito de cultura popular.

 

Projeto 2: O povo brasileiro nos romances históricos de Franklin

Responsável: Prof. Dr. Manoel Carlos Fonseca de Alencar

No decorrer da década de 1870, Franklin Távora escreveu três romances, os quais denominou literatura do norte. O primeiro deles foi ?O Cabeleira? (1876), no qual escreveu um prefácio detalhando o seu programa em defesa de uma literatura brasileira nortista e se comprometeu a concluir as narrativas que dera início. Os dois outros romances são ?O Matuto? e ?Lourenço?, publicados em 1878. A história contada em ?O Matuto? é a mais recuada no tempo, ocorre no período da Guerra dos Mascates (1710). ?Lourenço?, por sua vez, dá continuidade ao enredo, tendo como título o nome do protagonista do romance anterior. Por fim, ?O Cabeleira? conclui a história, tendo a sua trama se desenrolado nas décadas de 1770 e 1780. Percebe-se, pelo programa e pelos romances, que Távora pretendia, por meio de narrativas literárias, dissertar sobre a formação do povo brasileiro. Não à toa, o autor situou o início de sua história num contexto considerado de recrudescimento das tensões entre portugueses e brasileiros, indicando esses momentos como um dos primeiros lumes de independência. O século XVIII é também pensado como período já histórico da formação do povo brasileiro, pois o povo já estava suficientemente adaptado aos trópicos. Desta forma, é importante compreender como Franklin Távora elaborou, nesses três romances, as noções de formação do povo brasileiro e como entrelaçou história e literatura nesses romances históricos.

 

Projeto 3: Franklin Távora e a invenção da cultura popular nortista

Responsável: Prof. Dr. Manoel Carlos Fonseca de Alencar

Franklin Távora é um escritor cearense que teve destaque no pensamento social brasileiro no último quartel do século XIX. Ao lado de outros escritores nortistas, como é o caso do também cearense Araripe Junior e do sergipano Silvio Romero, foi responsável pela introdução no Brasil de um novo paradigma de compreensão da realidade do país, alicerçado nas ideias cientificistas que grassavam na Europa. Esse ?bando de ideias novas? trouxe por consequência um novo olhar sobre a realidade local e redefiniu a visão sobre o povo brasileiro. No caso de Távora, essa perspectiva o fez desenvolver um programa de cunho regionalista para a literatura e um uma nova forma de pensar sobre as tradições populares do Brasil. O autor propugnava uma maneira de entender as culturas populares pautada na observação e na fidelidade às realidades sociais do povo. Contudo, ele não foi bem um folclorista, pois em vez de coletar e publicar a ?matéria? popular, transcriava-a para a forma literária. Logo, suas publicações são romances, contos e crônicas de costumes, e não coletâneas ou compêndios dos costumes populares. Em vista disso, é importante compreender quais os costumes Távora elegeu como os mais típicos da brasilidade, a relação destes com a sua proposta regionalista para a literatura e os seus métodos de coleta e transcriação da cultura popular.

 

Projeto: Ibi Wa Encontros de saberes: territórios, linguagens e direitos afroindígenas

Responsável: Prof. Dr. Marco Antonio Lima do Bonfim

Vinculado ao Programa de Extensão Universitária na Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco, no marco do Programa de Ações Estratégicas Transversais (PAET), o projeto “Ibi Wa. Encontros de saberes: territórios, linguagens e direitos afroindígenas” tem como objetivo articular linguagens e saberes produzidos nos Programas de Pós-Graduação em Letras, História e Direito da UFPE, e nos territórios periféricos da sociedade pernambucana, por meio de ações extensionistas voltadas à Educação para as Relações Étnico-Raciais e à equidade de gênero, além de ações de apoio jurídico a pessoas privadas de liberdade, povos indígenas e comunidades quilombolas, contribuindo, dessa forma, para a redução de assimetrias no acesso à educação, à cidadania e à cultura.

 

Projeto: Lendo na biblioteca: a formação do leitor literário

Responsável: Profa. Dra. Maria do Socorro Pinheiro

Lendo na Biblioteca trata-se da leitura literária na biblioteca, espaço onde pulsa mais forte o pensamento, a criatividade, a força das palavras, pois lá estão os livros que esperam ser lidos. O projeto nasce de duas necessidades verificadas na escola por meio do diálogo com os(as) professores(as) e alunos(as) da educação básica, são elas: o uso da biblioteca e o letramento literário, visto por Cosson (2014, p. 23), como uma prática social e, como tal, responsabilidade da escola.

 

Projeto: Porque narrar parece com não morrer

Responsável: Profa. Dra. Sarah Maria Forte Diogo

Desenvolvimento de práticas de escrita criativa e organização de rodas de conversas com escritores da comunidade acadêmica e de cidades próximas a Quixadá. O projeto visa ao estudo da escrita com finalidade artística e discussão sobre fundamentação teórica pertinente ao tema.

 

Projeto 1: Textos que curam

Responsável: Profa. Dra. Vânia Maria Ferreira Vasconcelos

É um curso de extensão, de natureza multidisciplinar, centrado na leitura de textos de autoria feminina e proposição da escrita criativa de mulheres em situação de vulnerabilidade perante a violência de gênero, que residam no interior do Ceará, sobretudo da região onde a UNILAB atua. Esse curso tem comprometimento com o enfrentamento das diversas formas de violência de gênero a partir da informação dos direitos de proteção à vida, respeito e dignidade das cursistas, que devem ser mulheres reunidas através dos centros de combate à violência doméstica e de apoio à mulher, tais como o Ceram ? Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher, por exemplo. A ideia é promover, entre as participantes, não só a compreensão sobre a hierarquia de gênero na sociedade, mas, sobretudo, incentivá-las a compartilharem reflexões sobre como superar situações difíceis a partir da leitura de outras mulheres, e, quando lhes for possível, passarem à condição de narradoras de suas próprias histórias, fictícias ou não. A ?ciranda de mulheres? pretende acontecer em mais de um espaço, alternando-se entre a Universidade e uma das sedes de Casa de Apoio à Mulher, negociando esta alternância com o grupo, após sua formação, assim, no fluxo de informações trocadas teremos a superação dos limites acadêmicos, proporcionando a ambas as partes envolvidas o ganho da troca de reflexão sobre a superação da violência sexista, bem como colaboração na construção de autonarrativas.

 

Projeto 2: Relações Étnico-raciais e Educação Afro-brasileira no contexto da Lei 10.639/03

Responsável: Profa. Dra. Vânia Maria Ferreira Vasconcelos

O curso tem como público-alvo os professores da rede pública do município de Quixadá e seu objetivo é discutir as relações raciais na prática escolar, sob a perspectiva das pesquisas que abordam esse tema.No seu conteúdo, abordaremos diversos aspectos da cultura afro-brasileira, a participação dos africanos e afrodescendentes na formação da nossa história, a produção literária que trata desse aspecto da nossa cultura, além de discutirmos aspectos subjetivos da expressão, buscando preparar os professores para o enfrentamento dessas situações, auxiliando sua atuação como educadores. Dessa forma, o projeto busca colaborar com a plena aplicação da Lei 10.639/03.

 

Projeto 1: Criação de um banco de atividades para o ensino de Língua Portuguesa a partir das perspectiva dos multiletramentos e da sociolinguística educacional

Responsável: Profa. Dra. Ana Maria Pereira Lima

O letramento é um conjunto de práticas sociais diversificadas ligadas à cultura escrita (SOUZA, CORTI, MENDONÇA, 2012). Daí a necessidade de transformar a sala de aula em um espaço de discussão, prática e reflexão sobre os textos que circulam em nossa sociedade (RIBEIRO, 2013). Os docentes têm a compreensão da relevância do uso das tecnologias digitais para o ensino de Língua Portuguesa, mas não sabem o que e como fazer para extrair as possibilidades pedagógicas dessas tecnologias, propomos-nos, no presente projeto, criar um banco de atividades de letramento digital a partir da perspectiva da Sociolinguística e da pedagogia dos multiletramentos, a fim de suscitar aos alunos da Escola de Ensino Médio possibilidades de discussão, prática e reflexão sobre a leitura, a escrita e a análise linguística de textos que circulam em nossa sociedade. Esse projeto é relevante porque vem preencher uma lacuna deixada na formação de professores quanto a saberem o que e como fazer para extrair as reais possibilidades pedagógicas das ferramentas tecnológicas e do enfrentamento das variações linguísticas. A Pedagogia dos Multiletramentos tem uma visão de mente, de sociedade e aprendizagem baseada na suposição de que a mente humana é incorporada, situada e social, ou seja, de que o conhecimento humano é embutido em contextos sociais, culturais e materiais e seu conhecimento desenvolvido como parte de um processo de interações colaborativas com outros de diferentes habilidades, contextos e perspectivas que fazem parte de uma mesma comunidade (COPE; KALANTZIS, 2000). Quanto à Pedagogia da variação linguística, é possível associar ao letramento do sujeito (sua inserção no mundo da escrita) porque, como destaca Britto (2004: 134), muito mais que dispor de um conhecimento sobre uma variedade linguística. E acrescenta: “Quanto maior o letramento, maiores serão, entre outras coisas, a manipulação de textos escritos, a realização de leitura autônoma (sem intervenção ou apoio de outra pessoa), a interação com discursos menos contextualizados ou mais autorreferidos, a convivência com domínios de raciocínio abstrato, a produção de textos para registro, comunicação ou planejamento, enfim, maiores serão a capacidade e as oportunidades do sujeito de realizar tarefas que exijam monitoração, inferências diversas e ajustamento constante. Neste sentido, o letramento, mais que alfabetização ou o domínio das regras de escrita, é um estado ou condição de quem se envolve em numerosas e variadas práticas sociais de leitura e da escrita”. Para isso, o acesso às variedades cultas da língua não se dá por uma pedagogia concentrada no domínio de formas linguísticas per si, mas das implicações resultantes da interação que se torna central para a pragmática de demandas dos ambientes de trabalho, públicos e privados. São práticas que vão além dos conhecimentos com o código escrito. Além do mais, este projeto será de suma importância porque as atividades, previamente selecionadas e analisadas, serão produzidas para serem utilizadas pelos professores para o desenvolvimento de competências leitoras de seus alunos, ajudando-os a desenvolver competências discutidas pela BNCC (BRASIL, 2018), relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa que são: prática de leitura, escrita e análise linguística/semiótica.

 

Projeto 2: Estudo e criação de um banco de atividades de letramento digital para o ensino de Língua Portuguesa

Responsável: Profa. Dra. Ana Maria Pereira Lima

Letramento é um conjunto de práticas sociais diversificadas ligadas à cultura escrita (SOUZA, CORTI, MENDONÇA, 2012). Daí a necessidade de transformar a sala de aula em um espaço de discussão, prática e reflexão sobre os textos que circulam em nossa sociedade (RIBEIRO, 2013). Os docentes têm a compreensão da relevância do uso das tecnologias digitais para o ensino de Língua Portuguesa, mas não sabem o quê e como fazer para extrair as possibilidades pedagógicas dessas tecnologias, propomos-nos, no presente projeto, criar um banco de atividades de letramento digital para o ensino de Língua Portuguesa que proporcione, aos alunos da Escola de Ensino Médio em Limoeiro do Norte-Ceará, possibilidades de discussão, prática e reflexão sobre a leitura, a escrita e a análise linguística de textos que circulam em nossa sociedade no meio digital, sobretudo naqueles que fazem uso dos recursos para escrita dos suportes textuais móveis. Esse projeto é relevante porque vem preencher uma lacuna deixada na formação de professores quanto a saberem o quê e como fazer para extrair as reais possibilidades pedagógicas das ferramentas tecnológicas, já que estas ferramentas estão presentes em vários setores sociais, inclusive nas escolas, e que diversas atividades humanas são realizadas através dessas ferramentas, inclusive fazendo uso dos recursos para escrita dos suportes textuais móveis, como celulares, smartphones, iphones, tablets, ipad, dentre outros.

 

Projeto 1: Cículos de mulheres: a dança e a literatura girando saberes

Responsável: Jaquelânia Aristides Pereira

Esse projeto de extensão conjuga movimentos corporais e conhecimentos em torno do feminino/feminismo, aliando a prática da dança circular como atividade terapêutica e integradora do ser aos saberes ancestrais e científicos sobre o ser mulher, partindo da provocação do texto literário.

 

Projeto 2: Poesia em performance

Responsável: Jaquelânia Aristides Pereira

O Projeto objetiva vivenciar e estudar a poesia de Cecília Meireles sob a perspectiva da performance, numa conjugação com outras linguagens, especialmente a da música e do teatro.

 

Projeto 1: Projeto Escola Areninha: esporte e educação em tempo integral

Responsável: Keila Andrade Haiashida

O Projeto Escola Areninha ocorre a partir de um Termo de cooperação técnica nº 15/2018 firmado entre a Fundação Universidade Estadual do Ceará (FUNECE) e a Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza, para ampliação de jornada escolar e atendimento de alunos das escolas municipais, que cursam 6º ao 9º anos do ensino fundamental, incluindo os seguintes componentes curriculares: Esporte, Matemática, Língua Portuguesa e Educação para a cidadania. Cada Esccola Areninha atende 320 alunos. Atualmente, temos 5 Escolas Areninhas em funcionamento (Pirambu, Granja Portugal, Lagos da Zeza, Sítio São João e Barra do Ceará.

 

Projeto 1: O método histórico-crítico no ensino bilingue: formação de professores na cidade de Boa Viagem

Responsável: Maria Lenúcia de Moura

A demanda crescente das escolas particulares em oferecer o ensino bilíngue nas escolas em Quixadá apareceu como umgrande mercado de trabalho para nossos estudantes do curso de Letras/Inglês que começaram a atuar mesmo sem muitoconhecimento acerca das peculiaridades do ensino infantil. Assim, decidimos criar um projeto que una dois saberespresentes em dois cursos diferentes da FECLESC: Pedagogia e Letras Inglês para formar professoras e professores para oensino bilíngue de crianças em uma escola pública de Quixadá, inicialmente.Este projeto é parte integrante de um programa de extensão que desenvolve a formação de professores em áreasespecíficas nas cidades da região do Sertão Central. O primeiro ano 2022 foi realizada formação na cidade de Quixadá, opedido de certificação do curso está em tramitação. Nesse ano, 2023, a formação se dará na cidade de Boa Viagem. Nessaedição será desenvolvida uma formação em conjunto com o curso de Letras Inglês para a formação de uma segunda línguapara os professores da Educação Infantil do município citado. O projeto (2023) parte de uma perspectiva ecológica,semiótica (van Lier) e sociocultural (Vygotsky), apoiado na pedagogia histórico-crítica. Ecológica, porque consideramos queestamos todos interconectados, sofrendo e provocando influências nas interações; semiótica, porque criamos e vemossignificados para além da linguagem; e sociocultural, porque sabemos que a cultura, a história e a sociedade interferem noaprendizado. Van Lier questiona a perspectiva tradicional da sala de aula de língua que foca apenas no aprendizado dalíngua e não na mudança que pode promover no estudante ou no mundo. Vilson J. Leffa ao comentar sobre a pedagogiacrítica diz que é preciso ver a língua e saber usá-la como um instrumento coletivo de mudança, visando o bem comum e acidadania. (LEFFA, 2016, p. 41).Em resposta à necessidade de orientações para a educação plurilíngue, o parecer discute a questão da educaçãoIndígena, da educação de Surdos e da educação em região de fronteiras. O parecer também lança luz à percepçãointernacional do papel estratégico das línguas enquanto instrumentos de cultura e de conhecimento do mundo, assim comodos benefícios da realidade plurilinguística enquanto signo de respeito às alteridades e de pertencimento às diferentesexpressões da trajetória humana na terra, citando Catalá (2010). Em adição a esse papel estratégico, o parecer apresentaa demanda pelo Inglês, considerando seu caráter de língua franca.

 

Projeto 2: Metodologias para a Educação Infantil e Ensino Fundamental numa abordagem crítica

Responsável: Maria Lenúcia de Moura

A Pedagogia Histórico-Crítica fundamenta-se no materialismo histórico-dialético, na compreensão da história tomando como base as determinações das condições materiais da existência humana. Refere-se à necessidade em compreender a educação no seu desenvolvimento histórico objetivo, cujo compromisso é a transformação da sociedade, e não a sua manutenção. Para Saviani (2008) a educação é determinada pela sociedade, mas essa determinação é relativa ao passo que a educação também interfere na sociedade, podendo contribuir para sua transformação. A PHC instrumentaliza(potencializa) os métodos e técnicas para o aprendizado na educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, com isso sua base filosófica, psicológica e didático-pedagógico permearão os trabalhos do laboratório. A escola pública em sua complexa tarefa de apresentar o conhecimento sistematizado tem o papel de garantir os conteúdos que permitam aos alunos compreender e participar da sociedade de forma crítica, tendo o diálogo entre professores e alunos, o respeito ao desenvolvimento psicológico dos educandos e superando a visão de senso comum, incorporando a experiência inicial do educando ao universo cultural acumulado historicamente pela humanidade (SAVIANI, 2008). Desta forma, cabe a educação, identificar quais os elementos culturais que devem ser apropriados pelos sujeitos e quais as formas mais adequadas dessa apropriação. Dadas as circunstâncias de atraso em que estão mergulhadas as regiões cearenses, sejam elas de norte ou sul do Estado e de avanço político e ideológico dos setores os mais conservadores e reacionários do país em que se disseminam ideias obscurantistas de ataque ao pensamento científico e a reflexão filosófica, e de desvalorização do trabalho docente, refletir sobre métodos contra hegemônicos está na ordem do dia para todos os envolvidos nas diversas esferas da educação escolarizada. Assim, o projeto METODOLOGIAS APLICADAS A EDUCAÇÃO INFANTIL E OS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NUMA ABORDAGEM CRÍTICA, pretende através de suas ações desenvolver métodos e técnicas de ensino em torno da Pedagogia Histórico-Crítica, bem como ser a base da pesquisa em educação na região do Sertão Central através do Observatório da Educação.