[INTERNACIONALIZAÇÃO 3] – PROFESSOR TYRONE CÂNDIDO EM MISSÃO DE PESQUISA NOS ESTADOS UNIDOS

O professor Tyrone Apollo Pontes Candido, do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em História e Letras (FECLESC-UECE), esteve em missão de pesquisa nos Estados Unidos. Como atividade do projeto Internacionalismo Operário na Selva: migrações e a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (1867-1912), pesquisa financiada pelo programa de Bolsa de Produtividade em Pesquisa e Estímulo à Interiorização – BPI/FUNCAP, o professor visitou acervos documentais pertencentes às Universidades de Harvard (Cambridge, Massachusetts) e Yale (New Haven, Connecticut), além de consulta feita em The New York Public Library.

A pesquisa que visa conhecer a história de migrações e relações de trabalho na construção da Madeira-Mamoré levou o professor Tyrone Candido até a documentação da principal empresa responsável pela execução das obras daquela ferrovia, a Brazil Railway Company, um conglomerado formado por diferentes vias-férreas e outras companhias de serviços urbanos e colonização que atuou no Brasil nos anos da Primeira República, de propriedade do empresário norte-americano Percival Farquhar.

Em Harvard, o professor Tyrone Candido consultou os livros de registro de correspondência da Brazil Railway Company que estão sob a guarda da Baker Library, do departamento de Business Studies daquela universidade. Na Universidade de Yale, a investigação debruçou-se sobre o conjunto de documentos da Coleção Persival Farqhar Papers pertencente ao acervo de documentos especiais da Sterling Memorial Library. A coleção é formada por variada documentação empresarial e pessoal, composta de relatórios, contratos, vasta correspondência, fotografias, mapas, além de documentos pessoais.

O professor Tyrone Apollo Pontes Candido considera que sua missão nas universidades estadunidenses foi uma etapa fundamental no desenvolvimento de suas investigações sobre a história dos trabalhadores que, em duras condições de trabalho, em plena selva amazônica, construíram a extensão dos caminhos de ferro enfrentando doenças e mortes, afora o regime de trabalho despótico que imperava na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Os documentos do empresário Farquhar servirão de base para o entendimento de aspectos ainda pouco explorados a respeito da maneira como a Brazil Railway Company promovia o controle de trabalho através de sua política de
contratação de trabalhadores que assumiu dimensões planetárias.

A missão de pesquisa é também uma importante atividade de internacionalização no âmbito do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em História e Letras.

 

[INTERNACIONALIZAÇÃO 2] – PPGIHL RECEBERÁ O ESTUDANTE MOÇAMBICANO JOÃO ANTÔNIO GUJAMO ATRAVÉS DO EDITAL GCUB-MOB Nº001/2024

O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em História e Letras da Universidade Estadual do Ceará tem o prazer de anunciar que receberá, através do Edital GCUB-Mob n.º001/2024, o estudante Moçambicano João Antônio Gujamo. O Programa GCUB de Mobilidade Internacional – GCUB-Mob tem como missão institucional desenvolver relações acadêmicas, científicas e culturais entre as instituições membros, e promover a internacionalização universitária por meio de programas, projetos e ações relacionadas à cooperação internacional. Este recebimento é um marco significativo para o PPGIHL.

 

[INTERNACIONALIZAÇÃO 1] – COM APOIO DA CAPES, UECE OFERECERÁ VAGAS NA PÓS-GRADUAÇÃO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS

 

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) fortalece a internacionalização na pós-graduação. A instituição foi contemplada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para oferta de vagas pelo Programa Move La America, que tem como objetivo selecionar estudantes da America Latina e Caribe, nas modalidades Mestrado Sanduíche e Doutorado Sanduíche, para realizarem estágio, pesquisa, atividade de extensão ou ainda disciplinas em Programas de Pós-graduação (PPG) de Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, Institutos Federais (IFs) ou Institutos de Pesquisa (IP), em áreas relacionadas à sua área de atuação.

A Uece poderá oferecer até 42 vagas, para as quais os selecionados poderão contar com bolsa de estudos em período entre dois e seis meses para o Mestrado e entre dois e doze meses para o Doutorado. As vagas serão oferecidas para os Programas de Pós-graduação da Uece, em Administração, Ciências Fisiológicas, Educação, Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde, Filosofia, Geografia, História e Letras, Linguística Aplicada, Ciências Veterinárias, Nutrição e Saúde, Saúde Coletiva e Sociologia.

De acordo com a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, professora Ana Paula Rodrigues, a Uece já atua com internacionalização na pós-graduação, no entanto, são iniciativas pontuais, que beneficiam um número reduzido de estudantes da Uece e estrangeiros. Além disso, a Uece também oferece oportunidade a professores da instituição. No caso do mestrado e doutorado sanduíche, ofertado pelo Programa da Capes, o número de pessoas que podem ser beneficiadas é maior e proporciona para a instituição uma experiência diferente, recebendo o profissional estrangeiro.

“Estamos participando de uma forma, digamos, ativa, pois estamos contribuindo com a formação daquele profissional estrangeiro. Estaremos aqui recebendo aquele aluno para o nosso processo, o nosso curso. É isso que chamamos também de internacionalização ativa. E quando um estrangeiro vem para a nossa instituição, seja professor, seja aluno, ele vai trazer o conhecimento adquirido em seu país, vai trazer um pouco da cultura dele para a nossa instituição, podendo também aprender a nossa cultura, aprender as nossas técnicas e levar para o seu país de origem. Então a importância dessa experiência está aí, em participar ativamente do processo de formação ou de qualificação de um aluno estrangeiro”, explica a pró-reitora.

A gestora destaca, ainda, os benefícios do Programa da Capes para os programas de pós-graduação e para a instituição. “Além de promover e fortalecer a internacionalização, isso vai contar muito no momento de avaliação do nosso programa, pela Capes. E mais, com a internacionalização, podemos alcançar maior visibilidade dos nossos programas, visibilidade local, social, internacional, e publicações em periódicos científicos em parceria com equipes estrangeiras. Quanto mais tivermos visibilidade e internacionalização fortalecida, a probabilidade do conceito Capes do programa subir é muito maior. Quanto maior o conceito, mais ganhos para a instituição e para os estudantes do programa, sendo possível captar mais recursos, projetos e bolsas”, explica a professora Ana Paula Rodrigues.

Com isso, em breve a Uece anunciará a seleção dos estudantes estrangeiros. Além disso, os(as) selecionados(as) contarão com bolsas de estudos financiadas pela Capes.

 

(INFORMAÇÃO EXTRAÍDA DO SITE OFICIAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ)