Projeto Pedagógico do Curso

Projeto Pedagógico do Curso

Curso de Serviço Social – Bacharelado

Implantado em 2017.1

1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. Informações Gerais

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará – UECE, aqui apresentado, é o resultado de intensas discussões e reiterados debates empreendidos pelos docentes, discentes e técnicos de apoio de estágio vinculados a essa unidade de ensino, no período de 1997 a 2004. Em novembro de 1997, o Colegiado do então Departamento de Métodos e Técnicas de Serviço Social instituiu uma Comissão Pedagógica constituída, de forma paritária, por professores e representantes estudantis, com a responsabilidade de elaborar uma proposta de currículo pleno a ser submetida à aprovação pelos dos órgãos competentes: CEPE e Conselho Estadual de Educação do Ceará.

A Comissão, inicialmente, promoveu reuniões de estudo do material já produzido, de modo especial os documentos elaborados sob a coordenação da Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social – ABESS, hoje, Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS, além de algumas propostas curriculares construídas por outras unidades de ensino de Serviço Social. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei Nº 9.394/96) foi também discutida com a participação de uma especialista na área de legislação da Educação, professora do Curso de Pedagogia da UECE, Meiricele Calíope Leitinho – assessora Coordenadora Técnico-Pedagógica da Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD/UECE.

Em diversos momentos do processo de construção da proposta a comissão de elaboração contou com a contribuição de especialistas na área de currículo e com a assessoria da professora Dra. Marilda Vilela Iamamoto, consultora da ABEPSS, possibilitando um debate mais substantivo no que se refere ao estabelecimento dos elementos definidores de um projeto pedagógico.

Simultaneamente ao processo de revisão curricular, a Coordenação do Curso de Serviço Social participou ativamente do Fórum de Coordenadores de Graduação da PROGRAD/UECE, quando foram discutidas e analisadas as propostas pedagógicas dos diferentes cursos de graduação e, ainda, definidos aspectos administrativo-acadêmicos que deverão assegurar as condições objetivas para implantação dos novos projetos pedagógicos.

Em muitos momentos desse processo de construção coletiva do currículo foram realizadas oficinas com a participação ampliada de professores, estudantes e assistentes sociais na função de técnicos de apoio do estágio, sendo discutidos todos os elementos constitutivos da proposta curricular e apresentadas sugestões consensuais, incorporadas no presente documento que contempla: objetivos do curso e do currículo, perfil dos formandos, princípios da formação profissional, identificação da direção social do curso e estruturação dos componentes curriculares. Este documento alimentou o debate e a construção coletiva da proposta pedagógica do Curso de Serviço Social – Bacharelado

A riqueza e pluralidade do debate acadêmico e o respeito no confronto de ideias fizeram inédita a experiência de contribuir e partilhar da construção coletiva deste Projeto Pedagógico do Bacharelado em de Serviço Social da UECE.

Em consonância com os valores que nortearam esse processo de construção do Projeto Pedagógico, a Coordenação, a Comissão Pedagógica e o Colegiado do Curso de Serviço Social vêm acompanhando, nos anos que seguiram à sua aprovação e implantação, o seu desenvolvimento por meio de oficinas, reuniões de trabalho e pesquisas de docentes. Nesse acompanhamento, também têm sido observadas as considerações do Parecer No. 542/2009 da Câmara da Educação Superior e Profissional do Conselho Estadual de Educação quando da avaliação realizada naquele ano e que renovou o reconhecimento do Curso até 31 de dezembro de 2012. Assim, foram necessários ajustes pontuais no fluxo curricular nos anos seguintes e, em especial, a ampliação de atividades de pesquisa e extensão.

Mais recentemente, esses ajustes têm se pautado na aprovação, em 2009, pela ABEPSS do Plano Nacional de Estágio – PNE. Este importante instrumento atualiza a supervisão de estágio em consonância com as legislações reguladoras dessa prática, tais como a Lei N. 11.788 de 25/09/08 e a Resolução CFESS No. 533 de 29/09/08, em anexo. Nesse sentido, estabelece-se a centralidade dessa atividade curricular na formação profissional; e as exigências legais para o acompanhamento do estágio obrigatório e não obrigatório como ação conjunta de supervisores acadêmicos e supervisores de campo, a nova nomenclatura que substitui a antiga designação para o técnico de apoio.

1.2. Justificatica

1.2.1. A Proposta Pedagógica

É claramente justificável a proposta pedagógica para o Curso de Bacharelado em Serviço Social da UECE, levando-se em consideração a realidade de uma profissão inserida na dinâmica das relações sociais. Na contemporaneidade, essa profissão incorpora elementos determinados por uma complexa conjuntura marcada por profundas transformações dos padrões de acumulação capitalista com rebatimento no ordenamento do Estado, na produção e na organização da vida social. Tudo isto, portanto, impõe uma revisão da formação profissional, de modo a sintonizá-la com esses novos tempos.

Este PPC objetiva assegurar uma formação profissional fundamentada num projeto acadêmico-profissional comprometido com processos sociais e valores ético-políticos voltados à construção da democracia e da cidadania no país, respaldando-se numa visão ampla de currículo, aqui entendido como um produto cultural e um espaço de produção e reprodução de saberes e experiências em permanente tensão com a dinâmica da sociedade e o mercado de trabalho ao qual se destina.

Nessa perspectiva tem como horizonte de abrangência as dimensões inerentes à vida universitária: o ensino teórico-prático, a pesquisa e a extensão, no âmbito dos quais acontece a revisão da formação profissional.

O debate sobre formação profissional e revisão curricular em Serviço Social vem ocupando, historicamente, espaço privilegiado nas preocupações dos docentes, discentes e profissionais de Serviço Social, conforme registram as pesquisas e documentos produzidos por ABEPSS.

No início dos anos 1990 a ABEPSS, em resposta aos desafios e demandas impostas pela conjuntura da sociedade brasileira, desencadeou um amplo processo de discussão acadêmico-profissional e pedagógica, envolvendo as Unidades de Ensino de Serviço Social filiadas, objetivando a formulação de um novo Currículo Mínimo.

Aprovado em assembléia geral extraordinária da entidade, em 1996, com a participação das unidades de ensino, dentre estas o Curso de Serviço Social da UECE, o documento serviu de base à proposta de Diretrizes Gerais para o Curso de Graduação em Serviço Social, respondendo às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei N. 9394, de 20 de dezembro de 1996). As diretrizes propostas foram aperfeiçoadas pela Comissão de Especialistas de Ensino em Serviço Social do Departamento de Política de Ensino Superior da Secretaria de Educação Superior (SESU) do Ministério de Educação – MEC, recebendo parecer favorável, datado de outubro de 1997, e finalmente aprovado com significativas alterações da proposta original, conforme Resolução CNE/CES 15, de 13 de março de 2002, publicada no Diário Oficial da União de 09 de abril de 2003, seção 1, p. 33.

O Curso de Serviço Social da UECE assume um Projeto Pedagógico de Formação Profissional que incorpora as orientações propostas por ABESS/ABEPSS que preconizam a formação de assistentes sociais possuidores de capacitação ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa para o enfrentamento da questão social no Brasil contemporâneo.

A proposta é formar bacharéis em Serviço Social dotados de competência em sua área de atuação, generalistas em sua formação intelectual e cultural, munidos de informações necessárias em um mundo globalizado e capazes de apresentar proposições criativas e inovadoras no seu campo de trabalho (KOIKE, 1997, p.81).

O Curso de Serviço Social da UECE tem uma história de respeito e prestígio na Universidade e na sociedade cearense, em razão de que se torna imperativa a revisão curricular para dar continuidade a essa trajetória de significativa contribuição à vida acadêmica e à formação de profissionais capazes de estabelecer uma sintonia crítica com o mercado de trabalho.

Considera-se importante mencionar que, a reformulação curricular proposta, mantém uma relação de continuidade com a direção social anteriormente incorporada ao curso na revisão de currículo realizada em 1982 e revista em 1993, fundamentada em uma fecunda vertente do pensamento social moderno consubstanciada na tradição marxista e em sua inter-relação com outras matrizes do pensamento social.

O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social foi aprovado pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UECE no dia 24 de outubro de 2005, tendo como relatora a Professora Lena Lúcia Espíndola Rodrigues Figueiredo. Mediante aprovação na instância final, o projeto foi implantado em 2006.1.

O Projeto Pedagógico teve sua última atualização em 2012, com ajustes de alterações em acordo com a ampliação dos laboratórios e demais questões referentes ao estágio e à organização do Curso. Com esta atualização ele foi aprovado no Conselho Estadual de Educação, em dezembro de 2012, exigindo nova aprovação pelo CEPE e reconhecimento pelo CEE, a partir de sua atualização 2015.

1.2.2. Justificativa da atualização do Projeto Pedagógico 2015

A necessidade de atualização do Projeto Pedagógico do Curso que se sistematiza no ano de 2015, deve-se à necessidade da renovação de reconhecimento e de melhor adaptação da proposta do currículo de 2006, na perspectiva da melhoria da formação. Está fundamentada nos vários momentos de debates coletivos existentes no Curso, liderados por sua Comissão Pedagógica. Uma observação importante é que esta atualização não significa mudança na matriz curricular nem dos núcleos que fundamentam o currículo de 2006, significando muito mais modificações de forma, do que propriamente de conteúdo. Todos os momentos e o material acumulado sinalizaram a necessidade de atualização do Projeto Pedagógico configurados em determinados pontos fulcrais de atenção e discussão coletiva, quais sejam:

1) rever o número de oferta de oficinas e seminários; assim como a repetição e desatualização dos conteúdos; ausência de práticas nas oficinas; falta de tempo para estudo de categorias fundamentais como instrumentalidade; necessidade de revisão de temas, rotatividade dos temas, articulação dos conteúdos dos componentes curriculares com temas contemporâneos; e a inadequação das semanas intensivas ao processo de aprendizagem;

2) rever o número e adequação da organização curricular das disciplinas de pesquisa; esclarecer a particularidade de cada disciplina de pesquisa, repensar a oferta de pesquisa aplicada; incluir e ampliar o sentido de pesquisa para além de um projeto de pesquisa, envolver o debate da pesquisa enquanto princípio formativo e ainda prática profissional;

Outras questões mais gerais também aparecem nos documentos da Comissão Pedagógica, a saber:

a) sobre os turnos: atentar para as especificidades e adequação do currículo para o turno da noite, adaptando-o sem perda da qualidade;

b) sobre a realização dos princípios: buscar assegurar o princípio da interdisciplinaridade ;

c) sobre prática pedagógica: atualizar práticas didáticas dos professores, ofertando cursos específicos de formação pedagógica; maior rigor no uso de seminários como prática avaliativa; garantir continuidade da prova como importante recurso avaliativo, contemplar diferentes perspectivas de análise e estudo dentro da teoria social crítica; apresentar ementas das disciplinas no início de cada uma; incluir debate ético sobre questão do plágio na academia;

d) temas importantes a serem contemplados nas disciplinas optativas: gênero, questão étnico-racial, elaboração de projetos sociais, juventude, gerontologia, tanatologia, entre outros;

e) temas a serem recuperados nas disciplinas obrigatórias: instrumentalidade, mediação, seguridade social, instituição, poder, pensamento pós-moderno.

Estas e outras questões foram incorporadas pela Comissão Pedagógica nas diversas oficinas pedagógicas, e o presente texto retrata todo este processo.

1.3. Histórico

O Curso de Bacharelado em Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará (UECE) antecede à própria criação desta instituição pública e sua integração como curso de nível superior ocorreu somente em 05 de março de 1975. Implementado nos anos 1950, com a Escola de Serviço Social de Fortaleza, sob orientação político-ideológica da Igreja Católica, obteve reconhecimento como Curso de Serviço Social em 04 de julho de 1956 (Decreto n°. 39511). Tornou-se, então, agregado à Universidade Federal do Ceará (UFC) por longos dezoito anos. A integração à Fundação Educacional do Estado do Ceará e posterior incorporação à UECE (Decreto n°. 11233/75) ocorreu nos anos 1970, no período expressivo do processo de inserção do Serviço Social no circuito universitário durante a ditadura militar pós-1964. Desde sua implementação até o contexto contemporâneo de 2015, com seus recém completados sessenta e cinco (65) anos de história, marcada por resistências e lutas sociopolíticas, este curso de Serviço Social tem garantido relevantes contribuições à formação qualificada de assistentes sociais ora inseridos (as) em diversas áreas de atuação profissional no Ceará e em outros estados brasileiros, com destaque ainda para a docência universitária.

Atualmente, além do Curso de Serviço Social da UECE, o Ceará só dispõe de mais um curso desta graduação de natureza pública e gratuita: o do Instituto Federal de Educação (IFCE), situado no município de Iguatu. Importa salientar que, neste Estado, o ensino privado de Serviço Social encontra-se em amplo crescimento, contando com quatorze unidades de ensino particulares na modalidade presencial, a reafirmar processos crescentes de mercadorização do ensino superior e os riscos de comprometimento da qualidade desta formação profissional. Mas, por outro ângulo, afirma-se um mercado de trabalho em expansão para os assistentes sociais cearenses, a exigir atenção à formação de novos quadros profissionais que sejam capazes de decifrar e intervir de forma crítica e propositiva diante das multifacetadas expressões da questão social na contemporaneidade.

Rememorar a história recente e a em construção deste Curso de Serviço Social da UECE pode significar, neste momento de atualização do seu Projeto Pedagógico, (re)abrir sendas de sua (re)invenção, com os olhares atentos, críticos, imaginativos e transdisciplinares diante das teias sociais do modo de vida capitalista contemporâneo em que estamos enredados (as) e, simultaneamente, somos artífices do presente e de outros futuros possíveis para esta profissão em termos da formação e do exercício profissional. História-memória em construção, escrita por muitos sujeitos (as) cujas significações encontram-se arrolados em produções teóricas, fontes documentais e narrativas/experiências de assistentes sociais/docentes que traduzem parte considerável deste Curso de Serviço Social da UECE. E delineiam suas distintas escolhas teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas adotadas e/ou reconfiguradas ao longo destes 65 anos de existência.

1.4. Forma de Ingresso:

• ENEM/ Vestibular da UECE com 80 vagas semestrais, sendo 40 diurnas e 40 noturnas.

• Outras formas legais, quais sejam: transferência, admissão de graduados e mudança de curso mediante seleção pública com edital especifico.

1.5. Carga Horária

A integralização curricular corresponde a 3.094 (três mil e noventa e quatro) horas/aulas/, acrescidos de 476 (quatrocentos e setenta e seis) horas referentes ao Estágio Curricular Obrigatório, atingindo um total de 3.502 (três mil quinhentos e dois). O tempo mínimo do curso é de nove semestres, sendo o tempo máximo de integralização de até 50% sobre a duração do mesmo.

2. ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

2.1. Objetivos do Curso e do Currículo

O Curso de Bacharelado em Serviço Social visa à formação e qualificação de Assistentes Sociais capazes de: produzir conhecimentos acerca da realidade social; formular, planejar, implementar e gerenciar políticas sociais públicas e privadas; assessorar e prestar consultoria às organizações públicas, privadas, ONGs, movimentos e grupos sociais populares em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos humanos, civis, políticos e sociais; trabalhar em parcerias interinstitucionais e em equipes multidisciplinares, tanto no setor público como privado, prestando serviços profissionais na captação, gestão, capacitação de Recursos Humanos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Imprimir uma direção à formação profissional, pautando-se pela ética como princípio formativo; fundamentando-se ainda, no rigor teórico, metodológico e histórico no trato da realidade social e do Serviço Social que possibilite o entendimento dos desafios com os quais o profissional se depara no mundo da produção e reprodução da vida social;

• Superar a fragmentação dos conteúdos na organização curricular, de modo a propiciar uma visão de totalidade e de indissociabilidade no ensino, na pesquisa e na extensão.

2.2.1. Habilidades e Competências:

Respaldado na Diretrizes Gerais para Graduação em Serviço Social da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS (1996), a formação desse perfil profissional deve considerar o desenvolvimento das seguintes habilidades e competências visando a:

• apreensão crítica e investigativa dos processos políticos, econômicos, sociais e culturais numa perspectiva de totalidade;

• análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo local, regional e nacional;

• compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional, nacional e local, desvelando as possibilidades de ações contidas na realidade;

• identificação das expressões da questão social presentes na sociedade, visando formular respostas profissionais que considerem as novas articulações entre Estado e sociedade civil, bem como entre o público e o privado.

O Curso se propõe a formar profissionais:

• detentores de habilidades como iniciativa, liderança, criatividade, capacidade de relacionamento, negociação, resolução, comunicação e argumentação

• capazes de inserirem-se em supervisão de campo (elaborar), gestão de políticas públicas

O detalhamento das competências e atribuições privativas do Assistente Social que o presente projeto incorpora estão dispostas na Lei 8.662, de 07 de junho de 1993, artigos 4º e 5º.

2.3. Campos de Atuação Profissionais

A atuação do Assistente Social é mediatizada pela prestação de Serviços Sociais em Instituições Públicas e Privadas, Entidades e Organizações Populares, de natureza político-sindical ou organizações não governamentais (ONGs) que implementam políticas setoriais e assistenciais tais como: Educação, Trabalho, Seguridade (Saúde, Previdência e Assistência Social), Habitação, Assistência ao Idoso, à Criança e ao Adolescente, à mulher, dentre outros segmentos populacionais. Atua ainda na administração dos Serviços Sociais, elaboração de projetos, diagnósticos e pesquisas na área de Serviço Social, planejamento social, orientações individuais e trabalhos comunitários.

Dessa maneira, a atuação do Assistente Social se desenvolve propondo e implementando políticas de caráter público ou privado, as quais respondam ao direito de acesso dos segmentos populacionais aos serviços e benefícios conquistados histórica e socialmente e assegurados na forma de direitos inscritos em leis ou formulados na forma de política, projetos, planos e programas sociais nas mais diferentes áreas de atendimento.

2.4. Princípios Norteadores

Os princípios norteadores desta proposta pedagógica estão balizados nas Diretrizes Gerais para Graduação em Serviço Social da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS, bem como têm como referências as Diretrizes Curriculares Nacionais/MEC. Tais conteúdos são tratados segundo os seguintes princípios:

a) Indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão, na efetivação das funções da Universidade, possibilitando a integração entre teoria e prática;

b) Flexibilidade na organização do currículo expressa na lógica de sua configuração e na disposição dos diferentes componentes curriculares – disciplinas, oficinas, seminários temáticos e atividades complementares;

c) Permanente integração entre Universidade e Sociedade, de forma a garantir o enraizamento do Curso na realidade regional/local e a permanente interlocução com a sociedade;

d) Rigoroso trato teórico, metodológico e histórico da realidade social e do Serviço Social, apoiado na teoria crítica e no debate plural entre as principais matrizes do pensamento social;

e) Estabelecimento das dimensões investigativa e interventiva como princípio formativo e condição fundamental da relação teoria e realidade;

f) Desenvolvimento permanente de uma atitude ética no processo formativo;

g) Integração na vida universitária, intensificando o intercâmbio com outras áreas de conhecimento conexas, viabilizando a ampliação da oferta de disciplinas eletivas e projetos acadêmicos interdisciplinares;

h) Atualização permanente do conteúdo programático, sintonizando-o com a realidade do presente e suas tendências de desenvolvimento;

i) Reconhecimento do aluno como sujeito ativo do processo de ensino-aprendizagem, estimulando o desenvolvimento da sociabilidade, da eticidade e das competências cognitivas e habilidades operativas profissionais;

j) Preservação de padrões de desempenho e de qualidade idênticos para os cursos diurno e noturno.

2.5. Organização Curricular

Atendendo aos requisitos da flexibilização, a organização curricular se expressa na diversificação dos componentes curriculares que serão apresentados a seguir.

2.5.1. Disciplinas, Seminários e Oficinas:

As disciplinas obrigatórias são 36 (trinta e três), correspondendo a 138 créditos e totalizando 2.346 (dois mil trezentos e quarenta e seis) horas/aulas;

As disciplinas eletivas/optativas são 04 (quatro), correspondendo a 16 créditos e totalizando 272 (duzentas e setenta e duas) horas/aulas;

Os seminários, em número de 02 (dois), compreendem 08 créditos e totalizam 136 (cento e trinta e seis) horas/aulas. Esses estão dispostos em torno de questões das áreas de conhecimentos que possam favorecer à diversificação da formação do aluno;

As oficinas, no total de 02 (duas), correspondem a 4 créditos e totalizam 68 horas/aulas. Essas oficinas estão voltadas para o desenvolvimento de atitudes investigativas e reflexivas, bem como à operacionalização de instrumentais técnicos.

2.5.2. Atividades Acadêmicas Complementares

Como componentes curriculares da graduação, as atividades acadêmicas complementares consistem em toda e qualquer atividade extra sala de aula que sejam de aprofundamento e/ou ampliação da formação profissional dos alunos de graduação, que guardem correlação ou conexão com a área de conhecimento do curso e serão utilizadas como estimuladoras do desenvolvimento político, cultural e científico dos estudantes. Tratam-se de atividades diversas, conforme estabelece a RESOLUÇÃO Nº 3241/CEPE, de 05 de outubro de 2009:

I- Acadêmico/Ensino: cursos de formação geral: política, sociedade, ética profissional; de complementação de conteúdos das disciplinas; de língua estrangeira e de informática;

II- Acadêmico/Pesquisa e produção científica: Iniciação científica – PIBIC, IC-UECE, IC-FUNCAP, PROVIC; pesquisas em projetos do curso aprovados pelo CEPE; participação em grupos de estudos; apresentações de trabalhos em eventos científicos; publicações;

III- Acadêmico/Geral: participação em Programa de Educação Tutorial – PET e em Programas de Monitoria Acadêmica – Iniciação à Docência

IV- Acadêmico/Extensão: Participação em Projetos ou Programas registrados na Pró-Reitoria de Extensão e outras atividades comunitárias;

V- Acadêmico/Esportivo: Participação como atleta em jogos universitários da UECE ou representando UECE; participação como treinador em atividades esportivas comunitárias com caráter de extensão;

VI- Acadêmico/Cultural: produção e participação em atividades culturais da UECE e comunitárias;

Tais atividades exigem no mínimo 5% da carga horária do Curso, o que corresponde a 08 créditos e 136 (cento e trinta e seis) horas/aula.

2.5.3. Estágio Supervisionado

O currículo contempla, ainda, como atividade indispensável o estágio supervisionado. Este é compreendido como atividade acadêmica obrigatória de caráter teórico-prático e que envolve as atividades relacionadas à orientação/supervisão de estágio no 5º e 6º semestres, respectivamente, distribuídas em 02 (duas) disciplinas denominadas Supervisão de Estagio I e II, que contam com uma carga horária de 68 (sessenta e oito) horas cada, ministradas em sala de aula com acompanhamento do professor (supervisor acadêmico),e 05 (cinco) créditos práticos com 238 (duzentos e trinta e oito) horas semestrais, nas quais está incluída a presença do aluno nas instituições onde realiza estágio mediante a orientação de um assistente social (supervisor de campo), totalizando 476 (quatrocentas e setenta e seis).

2.5.4. Plano de Estágio Supervisionado

Parte-se do princípio de que o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular, em instituições de educação superior (Lei N. 11.788/2008). No curso de Serviço Social é concebido como um espaço de aprendizagem do exercício profissional do Serviço Social, no qual um leque de situações e de atividades de aprendizagem profissional se manifesta para o aluno-estagiário, tendo em vista sua formação. É um momento privilegiado de reflexão e aprendizado, síntese entre teoria e prática, que capacita o aluno a compreender, analisar e intervir na realidade social. Configura-se pela inserção do aluno no espaço sócio-institucional de realização do exercício profissional e que pressupõe supervisão acadêmica e de campo.

O Estágio integra o itinerário formativo do aluno e apresenta duas modalidades: o estágio obrigatório e o estágio não obrigatório.

• O estágio obrigatório, estabelecido nas diretrizes curriculares da ABEPSS (…) que deverá constar no projeto pedagógico e na política de estágio da instituição de ensino superior, de forma a garantir maior qualidade à formação profissional (Resolução CFESS nº 533/2008), desenvolve-se a partir da matrícula nas disciplinas denominadas Supervisão de Estágio em Serviço Social I e II, ofertadas no 5º e no 6º semestres, respectivamente, com ementário próprio e carga horária de 68 horas/aula e 238 horas de prática em cada uma delas. O caráter das duas disciplinas é de complementaridade e seu conteúdo envolve a relação entre teoria e prática nos diversos espaços interventivos.

• O estágio não obrigatório, desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei nº 11.788/2008), desenvolve-se a partir do 4º semestre e pode prorrogar-se até o 9º semestre. Este deve ocorrer nas condições definidas na Lei nº 11.788/2008 e na Resolução CFESS nº 533/2008.

OBJETIVOS GERAIS:

• Capacitar o aluno para o conhecimento da realidade de estágio em face das determinações estruturais e conjunturais da realidade social.

• Estabelecer a articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão em sua indissociabilidade no processo de formação profissional.

• Constituir um espaço privilegiado do caminho investigativo do exercício profissional, traduzido nos projetos de investigação científica, nos Trabalhos de Conclusão de Curso e na produção e sistematização de saberes profissionais.

• Capacitar o aluno-estagiário para compreender, analisar e intervir na realidade.

ESPECÍFICOS:

• Proporcionar aos alunos-estagiários condições para conhecer a realidade socioeconômica, política e cultural da comunidade local e da região no contexto de sua atuação profissional.

• Contribuir para o conhecimento crítico das organizações de trabalho, das demandas advindas das expressões da questão social e dos usuários do Serviço Social.

• Desenvolver ações conjuntas com alunos-estagiários de outros cursos em atividades articuladas de estágio, pesquisa e extensão.

• Capacitar o aluno-estagiário a aplicar rigorosa e criticamente os conhecimentos adquiridos no Curso, articulando teoria e prática na tomada de decisões e no desenvolvimento das competências próprias da profissão.

Organização

A Coordenação de Estágio, criada conforme Resolução № 3451/CEPE, de 27 de abril de 2012, é o setor do Curso de Serviço Social (CSS) que coordena, organiza, articula e administra a consecução do Estágio Supervisionado. Esta Coordenação fica a cargo de um professor assistente social e de um vice-coordenador, eleitos pelo Colegiado do Curso, cuja atuação se dá em conjunto com os professores supervisores de estágio.

A supervisão acadêmica é exercida por professores pertencentes ao quadro docente do Curso, que, em conjunto com os supervisores de campo, responsabilizam-se pelo acompanhamento do estágio (obrigatório e não obrigatório), por meio de encontros sistemáticos com os alunos-estagiários.

Entre as atribuições da Coordenação de Estágio, em conformidade com a PNE/ABEPSS, destacam-se: a) acompanhamento da Comissão de Estágio, grupo responsável pelo planejamento de atividades, acompanhamento e avaliação do estágio no Curso, objetivando o alcance dos objetivos propostos; b) contato com diversas instituições objetivando analisar sua programação, interesse e possibilidade de oferecimento de vagas para estágio, estabelecendo parceria para assegurar a qualidade do estágio; c) realização, a cada semestre, de contatos com as instituições campos de estágio e assistentes sociais para abertura, ampliação e/ou manutenção das vagas de estágio, objetivando oferecer opções variadas para os estudantes; d) promoção de reuniões entre professores das disciplinas de Supervisão de Estágio, objetivando democratização e discussão das questões referentes ao estágio, bem como a troca de informações e experiências; e) atendimento às demandas do Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), de modo a garantir o cumprimento da documentação exigida pela Resolução 533/2008 no que se refere às unidades de formação acadêmica (UFA’s); f) coordenação e articulação do Fórum de Supervisores da UFA, em articulação com o CRESS e demais UFA’s.

Tipos e Natureza das Organizações Campo de Estágio

O Estágio se realiza em organizações públicas, privadas, governamentais e não governamentais, bem como em movimentos sociais e/ou projetos de interesse social acompanhados por professores do Curso, que preencham os requisitos estabelecidos pela UECE/CSS. Para tanto, há a exigência da celebração do Termo de Compromisso entre o aluno/estagiário, instituição cedente e a Universidade Estadual do Ceará, por meio do Núcleo de Acompanhamento de Estágio – NAE/CESA e da Coordenação de Estágio do Curso de Serviço Social, em caso de estágio obrigatório; e da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX, em caso de estágio não obrigatório.

Forma de Organização e Supervisão de Estágio Obrigatório

• O aluno deverá estar devidamente matriculado na disciplina de Supervisão de Estágio I ou II.

• O Estágio Supervisionado Obrigatório, realizado pelos alunos matriculados nas referidas disciplinas, será iniciado e concluído com o semestre letivo.

• As disciplinas Supervisão de Estágio I e II deverão ser cursadas, separadamente, no 5º e no 6º períodos, respectivamente, obedecendo aos pré-requisitos curriculares e demais exigências estabelecidas pela Coordenação do Curso e Coordenação do Estágio.

• O aluno-estagiário matriculado será oficialmente encaminhado pelo Coordenador de Estágio à instituição campo de estágio.

• A instituição campo de estágio, no final do semestre, encaminhará à Coordenação do Estágio uma declaração que comprova a carga horária cumprida pelo estagiário, de acordo com as exigências legais estabelecidas.

• A instituição de ensino ofertará aos alunos matriculados nas disciplinas de Supervisão de Estágio I ou II vagas em diversos campos. Caso esses alunos não possam ser inseridos nos referidos campos de estágio, deverão realizar o trancamento da disciplina dentro do prazo previsto no calendário acadêmico. Em não providenciando o trancamento, serão considerados reprovados na respectiva disciplina.

• As disciplinas Supervisão de Estágio I e II serão ministradas por um professor (supervisor acadêmico), lotado pela Coordenação do Curso dentro de sua carga horária obrigatória, na proporção de um professor para no máximo 15 alunos,conforme orientação da PNE/ABEPSS.

• As aulas de Supervisão de Estágio, de responsabilidade do supervisor acadêmico, constituem um processo de formação de grupo com base nos planos de estágio, para o desenvolvimento de diferentes modalidades de sistematização (diários de campo, diagnóstico institucional, projeto de intervenção, relatórios etc.), com o aprofundamento por meio da leitura e discussão de textos trabalhados nas demais disciplinas acerca das questões advindas da prática profissional. Nessa ocasião são desenvolvidas outras atividades constantes dos programas das disciplinas.

• Ao supervisor acadêmico compete acompanhar sistematicamente os alunos-estagiários, com o fim de promover o intercâmbio Curso-instituição e a articulação ensino-estágio, possibilitando a elaboração e o acompanhamento do plano de atividades em conjunto com o supervisor de campo.

• A Coordenação de Estágio, supervisores acadêmicos e de campo e alunos-estagiários integram o Fórum de Supervisores e realizam reuniões sistemáticas, durante as quais são debatidos temas relativos à prática de estágio, ao Serviço Social e às políticas sociais objeto de intervenção profissional do Assistente Social.

Forma de Organização e Supervisão do Estágio Curricular Não Obrigatório

• O aluno deverá estar regularmente matriculado no Curso de Bacharelado em Serviço Social.

• O aluno-estagiário deverá ser encaminhado, oficialmente, pela UFA à Instituição campo de estágio.

• A supervisão acadêmica do Estágio Não Obrigatório será realizada por professores pertencentes ao quadro docente do Curso e que compõem a Comissão de Estágio, os quais serão designados para o acompanhamento sistemático dos alunos-estagiários por meio de Portaria que regulamenta esta atividade e cuja carga horária será contada para fins do Plano de Atividades Docente – PAD.

Avaliação

A avaliação se faz presente em todo processo de ensino-aprendizagem do Estágio curricular e tem por base os objetivos previamente estabelecidos em cada período de Estágio.

Instrumentos e formas de avaliação:

• Diários de campo (registro do cotidiano do estágio).

• Diagnóstico institucional (análise da estrutura e dinâmica da instituição campo de estágio, das condições de trabalho do supervisor de campo e das condições de realização do estágio, das expressões da questão social que se manifestam no campo, das demandas sócio-institucionais etc.).

• Relatórios das atividades desenvolvidas (entrevistas, reuniões, contatos, visitas domiciliares, encaminhamentos, entre outras).

• Relatórios de estudos realizados (da Instituição, do Serviço Social etc.).

• Trabalhos escritos.

• Trabalhos em Equipe.

• Apresentação oral de trabalhos elaborados.

• Projetos de intervenção.

• Participação nas atividades de classe.

O Supervisor de Campo também faz uma avaliação do desempenho do aluno e encaminha ao Supervisor Acadêmico, que atribui a nota final.

Para a Coordenação do Estágio é enviada pela instituição campo de estágio uma declaração da carga horária cumprida pelo aluno no referido período.

Pelo aproveitamento do aluno é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), seguindo as normas de Avaliação de Rendimento Escolar previstas no Regimento Geral da UECE.

2.5.5. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é uma exigência para obtenção do grau de bacharel, elaborado individualmente pelo aluno depois de concluídos todos os créditos obrigatórios, sob a orientação de um professor e avaliado por uma Banca Examinadora composta de três membros, conforme estabelecem as instruções especificas estabelecidas e aprovadas pelo colegiado do curso em 20/05/2000. Este documento foi ampliado e atualizado pela Comissão de Monografia e Pesquisa e aprovado pelo colegiado do curso em 23 de abril de 2015.

2.5.6. Carga Horária do Curso de Serviço Social

A integralização curricular do curso de Serviço Social é totalizada com 44 componentes curriculares representando 180 créditos, correspondentes a 3.020 (três mil e vinte) horas/aula, acrescida obrigatoriamente da carga horária de estágio supervisionado com 10 (dez) créditos práticos, totalizando 476 (quatrocentas e setenta e seis) horas/aula, o que encerra a integralização curricular teórico-prática em 3.536 (três mil quinhentos e trinta e seis) horas.

O curso é diurno e noturno com uma oferta de 160 vagas anuais distribuídas em duas entradas semestrais, perfazendo o total de oitenta vagas (40 diurnas e 40 noturnas). A duração média prevista para o curso é de 08 (oito) semestres letivos.

2.6. Estrutura Curricular

2.6.1 Lógica de Organização Curricular

De acordo com as orientações da LDB e das Diretrizes para os Cursos de Bacharelado em Serviço Social que foram recomendadas pelo CNE/CES e pela ABEPSS, a organização curricular do Curso de Serviço Social da UECE está sedimentada na articulação de um conjunto de conhecimentos indissociáveis constituídos pelos núcleos de fundamentação da formação profissional, a saber:

a) Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social – que compreende um conjunto de conhecimentos teórico-metodológicos e ético-políticos que permeiam o tratamento do ser social como totalidade histórica, fornecendo os componentes fundamentais da vida social, posteriormente particularizados nos núcleos de fundamentação da realidade brasileira e do trabalho profissional. Objetiva-se uma compreensão do ser social, historicamente situado no processo de constituição e desenvolvimento da sociedade burguesa. O trabalho é assumido como eixo central do processo de reprodução da vida social sendo tratado como uma práxis, o que implica no desenvolvimento da sociabilidade, da consciência, da universalidade e da capacidade de criar valores, fazer escolha e consequentemente desenvolver a liberdade. O conhecimento apresenta-se como uma das expressões do desenvolvimento da capacidade humana de compreender e explicar a realidade em suas múltiplas determinações. O tratamento das diferentes filosofias e teorias tem como perspectiva estabelecer uma compreensão de seus fundamentos e da articulação de suas categorias.

b) Núcleo de Fundamentos da Formação sócio histórica da Sociedade Brasileira – que fornece os aportes teóricos para o conhecimento da constituição econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira em suas dimensões urbano-agrária, frente às diversidades regionais e locais. Compreende ainda a análise do significado do Serviço Social em seu caráter contraditório, no bojo das relações de classe e desta com o Estado. Trata-se, portanto, de fundamentar a análise da especificidade do Brasil na condição de sociedade capitalista com seus elementos de exclusão que constituem o fator de pertinência do Serviço Social como prática investigativa e interventiva.

c) Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional – cujo foco é a compreensão do Serviço Social como especialização do trabalho coletivo, assinalando em seus conteúdos a discussão das seguintes temáticas geradoras: a trajetória histórico-teórica, metodológica e técnica da profissão; o caráter investigativo que fundamenta sua ação; os componentes ético-políticos que envolvem o exercício profissional e as exigências de aprendizado através de estágios supervisionados. As competências teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política são requisitos fundamentais para que o profissional, no defronte com situações da prática, possa visualizar, de forma competente, os projetos societários, seus vínculos de classe e seu próprio processo de trabalho. A análise do Serviço Social historicamente construída e teoricamente fundada constituirá a base de discussão das estratégias e técnicas de intervenção profissional.

2.7.Fluxo Curricular de Referência

PERÍODO I PERÍODO II 
Metodologia do Trabalho Científico04Correntes modernas da Filosofia das Ciências04
Fundamentos de Filosofia04Sociologia Contemporânea04
Sociologia Clássica06Formação Sócio-histórica do Brasil04
Teorias Psicológicas04Economia Política06
Introdução ao Serviço Social02Seminário de Serviço Social 02
Total20Total20
PERÍODO IIIPERÍODO IV
FHTM do Serviço Social I06FHTM do Serviço Social II06
Teoria Política04Política Social04
Desenvolvimento Capitalista e Questão Social04Trabalho e Sociabilidade04
Antropologia Cultural04Ética e Direitos Humanos04
Oficina I (Redação Científica) 02Seminário Temático02
Total24Total20
PERÍODO VPERÍODO VI
FHTM do Serviço Social III06FHTM do Serviço Social IV06
Políticas Sociais Setoriais I (Seg. Social)04Oficina II (Instrumentalidade)02
Ética Profissional em Serviço Social04Pesquisa em Serviço Social II04
Supervisão de Estágio em Serviço Social I06Políticas Sociais Setoriais II (Demais Pol. Públicas)04
Pesquisa em Serviço Social I 04Supervisão de Estágio em Serviço Social II 06
Total24Total22
PERÍODO VIIPERÍODO VIII
Direito e Legislação Social04Planejamento e Gestão de Políticas Públicas04
Questão Urbana e Rural04Questão Social no Ceará04
Serviço Social e Processo de Trabalho04Orientação de TCC I04
Classe Social e Movimentos Sociais04Eletiva I04
Fundamentos de TCC04Eletiva II04
Total20Total20
PERÍODO IX-
Orientação de TCC II04-
Eletiva III04-
Eletiva IV 04-
Total12

2.7.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

SOCIOLOGIA CLASSICA

Os paradigmas sociológicos clássicos (Marx, Weber, Durkheim). A relação dos conceitos fundamentais com o estudo dos fenômenos da sociedade capitalista e a tematização dos processos sociais fundamentais: indivíduo, organização, instituições e classes sociais.

SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA

Teorias sociológicas contemporâneas que estudam a organização da vida social. Modernidade e pós-modernidade. Crise dos paradigmas das Ciências Sociais.

CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS

As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classes na sociedade brasileira, enfatizando as classes subalternas destacando a classe trabalhadora em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e socioculturais. Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção das lutas sociais.

FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA

Desdobramentos das correntes filosóficas: empirismo, racionalismo, idealismo, dialética, marxismo, estruturalismo. Abordagem pluralista do pensamento filosófico.

CORRENTES MODERNAS DA FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS

Abordagem sobre as principais correntes filosóficas do século XX: Dialética, Neopositivismo, Fenomenologia e Hermenêutica. Discussão sobre a ideia de Estado, o método científico, o conhecimento e interpretação.

TEORIAS PSICOLÓGICAS

As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduos e sociedade. Teorias da personalidade e dos grupos sociais. A constituição da subjetividade no processo de produção e reprodução da vida social

ANTROPOLOGIA CULTURAL

A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da subjetividade. Cultura, imaginário, representações sociais e expressões culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais.

ECONOMIA POLÍTICA

Sistema capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal. As transformações contemporâneas no padrão de acumulação e sua implicação nos mecanismos de regulação social.

TRABALHO E SOCIABILIDADE

Ontologia do ser social: o processo de fazer-se homem do homem. Produção e reprodução da vida social contemporânea na sociabilidade capitalista. Transformações no mundo do trabalho. O debate da centralidade do trabalho em questão.

FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL

O Processo de colonização brasileira e a constituição do Estado Nacional; emergência e crise na primeira República. Instauração e colapso do Estado Novo. Industrialização, urbanização e surgimentos de novos sujeitos políticos. Nacionalismo, desenvolvimento e inserção no sistema capitalista mundial. Modernização conservadora no pós-64; Transição democrática e neoliberalismo.

TEORIA POLÍTICA

Particularidades da questão social no Ceará, a partir de sua formação histórica, social e econômica. Concepções e intervenções do Estado nas multifacetadas expressões da questão social. Política, economia, cultura, questão ético-racial e de gênero, bem como sua vivência pelos sujeitos sociais na cena contemporânea.

DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E QUESTÃO SOCIAL

Surgimento e consolidação do capitalismo como sistema de produção e reprodução social. Conceito de questão social no marco da teoria social crítica. Gênese, desenvolvimento e reconfigurações da questão social. Particularidades da questão social na formação sócio-histórica da sociedade brasileira. O debate sobre questão social no Serviço Social.

QUESTÃO SOCIAL NO CEARÁ

A questão social como estratégia de compreensão da realidade cearense e suas determinações históricas, sociais, econômicas, culturais, políticas, ético-racial e de gênero. Concepções e intervenções do Estado nas multifacetadas expressões da questão social. Expressões contemporâneas da questão social e vivências múltiplas pelos sujeitos sociais.

QUESTÃO SOCIAL URBANA E RURAL

O Estado e a organização do espaço no Brasil. Os processos de modernização da Nação brasileira, a construção sócio-histórica do Nordeste como região – problema e a identidade nordestina. O Estado na região anteriormente e após as Ligas Camponesas. Processos sociais no Nordeste na atualidade em face da mundialização do capital: o crescimento econômico, a refuncionalização da cidade e do campo, o agravamento da pobreza, as especificidades da questão social e o Estado na região.

POLITICA SOCIAL

As condições sociais de emergência e desenvolvimento das políticas sociais no capitalismo e suas teorias explicativas. Liberalismo, Keynesianos e Neoliberalismo. Configuração do fundo público. As relações entre Estado e Sociedade para configuração das políticas sociais. O papel dos sujeitos políticos na formulação, implementação e gestão das políticas sociais publicas e privadas na atual conjuntura e na luta pelos direitos sociais.

POLITICA SOCIAL SETORIAL I

História das Políticas Sociais no Brasil e o papel dos sujeitos e suas lutas pelos direitos sociais. As características gerais das Políticas Sociais brasileiras e sua influência da tradição histórica; as políticas sociais na era Vargas; no desenvolvimentismo e na ditadura militar. A Constituição Federal Brasileira e os direitos sociais, gestão e financiamento das políticas sociais; o neoliberalismo no Brasil e sua repercussão nos direitos sociais.

POLITICA SOCIAL SETORIAL II

A concepção teórica da seguridade; o Plano Beveridge; a construção da Seguridade Social no Brasil na Constituição de 1988, o tripé: saúde, assistência e previdência; Princípios e diretrizes das políticas sociais da seguridade; gestão financiamento e controle social das políticas de seguridade no Brasil.

INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL

Gênese e institucionalização do Serviço Social no contexto europeu e norte-americano. Significado sócio-histórico da profissão (dimensões éticas, políticas, culturais e organizacionais). Principais áreas de atuação e demandas postas à profissão na atualidade. Instâncias de organização política do serviço social (ABEPSS, conjunto CFESS/CRESS, ENESSO, dentre outras).

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I – FHTMSS I

Determinações sócio – históricas do surgimento e institucionalização do Serviço Social na América Latina, com ênfase no Brasil. Bases teóricas e propostas metodológicas das escolas latino-americanas. O sincretismo prático, teórico e ideológico no Serviço Social.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II – FHTMSS II

Os determinantes sócio-históricos da profissionalização do Serviço Social nas décadas de 1960 a 1980. Da autocracia burguesa à redemocratização. Pluralismo e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social no Brasil em suas múltiplas perspectivas: modernização conservadora, reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura. As propostas teórico-metodológicas do serviço social fundamentadas no neotomismo, positivismo, funcionalismo, fenomenologia e marxismo.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III – FHTMSS III

Contexto histórico de redemocratização do Brasil e o processo de renovação da profissão. Crise contemporânea e seus rebatimentos na reconfiguração da questão social. Dilemas e perspectivas para o Serviço Social frente às transformações societárias.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV – FHTMSS IV

Serviço Social frente às mudanças societárias em suas dimensões sociais, éticas e políticas: a crise do capital, o capital fetiche e o debate neodesenvolvimentista; crise de sociabilidade e o surgimento da pós-modernidade em suas dimensões ideológica e cultural; trabalho e formação profissional do assistente social na atualidade.

ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL

Fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral e seus rebatimentos na ética profissional. A atuação profissional no cotidiano, o significado de seus valores e as implicações ético-políticas de seu trabalho. A construção do Código de Ética na historia do Serviço Social no Brasil.

ÉTICA E DIREITOS HUMANOS

Fundamentação ética de caráter crítico e sócio-histórico para a área de Direitos Humanos; compreensão da gramática constitutiva dos Direitos Humanos no processo civilizatório e dos limites históricos de suas conquistas por meio das práticas de defesa, garantia e promoção de direitos no cotidiano da vida em sociedade; o projeto ético-político profissional do Serviço Social.

SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO

A dialética do trabalho na sociedade do capital: Processo de trabalho e processo de valorização; trabalho produtivo e trabalho improdutivo. Capitalismo e Serviço Social: um debate acerca da concepção da profissão. A crise estrutural do capital e as metamorfoses no mundo do trabalho: expressões e rebatimentos na organização da atividade profissional do assistente social.

SUPERVISÃO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL I

Inserção e supervisão do discente no campo de estágio. Conhecimento da legislação relativa ao processo de estágio. Compreensão da instituição, suas normativas e a política pública na qual está inserida. Reflexão sobre as expressões da questão social e das especificidades do trabalho do assistente social no campo de estágio. Elaboração do projeto de intervenção

SUPERVISÃO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL II

Inserção e supervisão do discente no campo de estágio. Acompanhamento e avaliação da operacionalização do Plano de Estágio executado pelo aluno. Discussão sobre a instrumentalidade do trabalho profissional no campo de estágio. Avaliação do processo de estágio na formação profissional.

DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL

Aspectos históricos e conceituais do Direito. A formação dos direitos fundamentais no contexto mundial e brasileiro. A organização jurídica brasileira e a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Legislação referente aos sujeitos de direitos e aos direitos sociais no cenário contemporâneo.

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE POLITICAS PÚBLICAS

As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração pública e privada. Críticas às teorias administrativas e a reforma do Estado. Planejamento e gestão de políticas publicas. Elaboração, coordenação, execução e avaliação de planos, programas e projetos sociais.

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

O contexto histórico do desenvolvimento da ciência. As diferentes formas do conhecimento. O conhecimento científico e suas características fundamentais. O método científico. Técnicas de leitura e fichamento. Estrutura do trabalho científico e exigências técnico-normativas.

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I

A pesquisa como atividade central na produção do conhecimento: debate epistemológico e controvérsias paradigmáticas nas ciências sociais e seus efeitos no campo do serviço social. O cotidiano como ponto de partida e de chegada da pesquisa e da produção do conhecimento: dimensão interventiva e investigativa do serviço social. Metodologias e técnicas da pesquisa social: abordagens quantitativas e qualitativas. Experiências de pesquisadores em campo: abordagens teórico-metodológicas na construção dos objetos de pesquisa.

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II

A pesquisa social, sua natureza e importância na relação teoria e prática (sugiro substituir por: A especificidade onto-metodológica da pesquisa social e sua importância para o Serviço Social. Leitura e interpretação de indicadores socioeconômicos (sugiro retirar da ementa e deixar constar apenas nos objetivos específicos). O processo da pesquisa e a discussão do projeto de pesquisa (escolha do tema: construção do objeto de estudo; metodologia e instrumentais de coleta de dados). Elaboração do anteprojeto de pesquisa para o TCC..

FUNDAMENTOS DE TCC

Conceitos fundamentais do método científico; Fase exploratória do processo investigativo; Construção do Projeto da Pesquisa; Sequência de momentos para a elaboração da monografia; A Sistemática da orientação e de exposição do trabalho final.

ORIENTAÇÃO DE TCC I

Acompanhar o/a discente na construção inicial do TCC desenvolvendo teoricamente e empiricamente o objeto de estudo previamente recortado na disciplina de Fundamentos de TCC. Orientar a elaboração de instrumentos de coleta de dados e promover a inserção no campo de estudo com a pesquisa exploratória. Nortear o estado de arte da pesquisa no acúmulo de referências bibliográficas que dialoguem com o objeto escolhido pelo pesquisador.

ORIENTAÇÃO DE TCC II

Acompanhamento e orientação do aluno no decorrer de todo o processo elaborativo do TCC, que abrange desde a pesquisa exploratória, em torno dos aspectos gerais da temática estudada, estendendo-se ao enquadramento do trabalho nos itens normativamente pré-determinados a fim de que na monografia se façam presentes, de forma clara, os questionamentos do objeto em análise, referenciais teóricos e conceptuais inerentes ao assunto abordado, objetivações lógicas exequíveis e descrição dos procedimentos metodológicos adotados, naturalmente circunscritos nos códigos linguísticos– redacionais.

2.7.2. DISCIPLINAS ELETIVAS

As disciplinas eletivas, recomendadas e de livre escolha, contemplam questões centrais das diferentes áreas de conhecimento que possam favorecer o aprofundamento e a diversificação da formação do aluno através da abordagem de tópicos especiais nas áreas de ciências humanas, educação, ciências da saúde, do meio ambiente, sociais aplicadas e tecnológicas, distribuídas nas disciplinas Eletivas I, II, III e IV.

2.7.3. OFICINAS

As oficinas constituem-se em espaços de vivências que permitem o trabalho operativo de temáticas, instrumentos e técnicas, posturas e atitudes, utilizando-se das diferentes formas de linguagem e tendo como objetivo desenvolver habilidades necessárias ao desempenho profissional.

OFICINA I

Elaboração de textos – interpretação e criação de textos de Serviço Social e áreas afins, observando coerência e coesão textual. Textos descritivos, narrativos e argumentativos relacionados à produção acadêmica (relatório, resenha, monografia, etc.).

OFICINA II

Reflexão sobre a perspectiva da instrumentalidade nas suas dimensões ético-político, teórico-metodológico e técnico-operacional. Metodologia do Serviço Social em sua abordagem individual e grupal. Exercício do instrumental técnico operativo utilizado na atividade profissional.

2.7.4. SEMINÁRIOS

Os seminários temáticos compreendem momentos de aprofundamento de temas relevantes tratados sob diferentes enfoques, objetivando o detalhamento de abordagens voltadas para a problematização e a formação de um pensar crítico propositivo.

SEMINÁRIO TEMÁTICO

Conhecimento e debate sobre as dimensões político-organizativa e interventiva da profissão em suas diferentes instâncias: ENESSO, Conjunto CFESS/CRESS, ABEPSS e outras entidades.

SEMINÁRIO DE SERVIÇO SOCIAL I

Compreensão das práticas do Serviço Social como profissão que intervém na realidade social. Significados do Serviço Social na divisão sociotécnica do trabalho no capitalismo. As diversas áreas de atuação profissional situada na dinâmica societária contemporânea com novas expressões e dinâmicas nos espaços sócio-ocupacionais.

3. QUADRO DE EQUIVALÊNCIA – Direitos Humanos, Segurança Pública, Cidadania e Violência

o Poder, Violência e Cidadania

o Formação, Qualificação e Trabalho

o Políticas Publicas e Exclusão Social

o Política e Planejamento em Saúde

o Estado, Políticas Públicas e Exclusão Social

o Gênero, Família e Geração nas Políticas Sociais

o Seguridade Social

o Relações de Trabalho e política Industrial no Ceará

o Avaliação de Políticas de Desenvolvimento Regional

o Avaliação de Políticas de Saúde

o Cidadania e Movimentos Sociais

o Violência Urbana e Conflitualidade

o Construção sócio-cultural da velhice

4. LABORATÓRIOS, LINHAS E PROJETOS DE PESQUISA:

4.1. Laboratório de Direitos Humanos, Cidadania e Ética – LABVIDA

Criado pela Resolução nº 2222/CEPE, de 21 de março de 2000, o LABVIDA tem, como principal objetivo, se realizar como espaço de estudo e fomento à pesquisa e à extensão na área de Direitos Humanos, Cidadania e Ética, direcionando suas temáticas e abordagens para a sociedade brasileira e, de modo específico, para a sociedade cearense.

LINHAS DE PESQUISA

• Direitos Humanos e Cidadania;

• Violência Urbana e Conflitualidade;

• Cidadania e Movimentos Sociais;

• Justiça, Polícia e Cidadania;

• Violência, Conflito e Dominação;

• Criminalidade e Segurança Pública;

• Relações Étnico-Raciais: Cultura e Sociedade.

PROJETOS

• PESQUISA

• Etnografias urbanas: redes, conflitos e lugares (Proc. Nº 13.01.00, (10 Edital 08/2010 PRONEX);

• Políticas de segurança pública, trabalho policial e conflitualidades (Processo 552454/2011-7). (Chamada Pública MCT/CNPq/CAPES – Ação Transversal nº 06/2011- Casadinho/Procad);

• Juventude, Violência e Drogas – Os desafios da Política de Segurança Pública no Estado do Ceará;

• Os Impactos da nova formação policial: experiências com policiamento comunitário (Ceará, Pará e Rio Grande do Sul), (Pesquisadora de Produtividade em Pesquisa (PQ) CNPq. Número do Processo: 314369/2009-0);

• Os Limites e Potencialidades da Nova Formação Policial nas Parcerias da Universidade com as Academias de Polícia no Ceará. (Processo: 566326/2008-6. CNPq/Chamada: Edital nº 06/2008 – Faixa B);

• Condição de Vida das Mulheres Negras em Fortaleza: Reflexões sobre os impactos da discriminação de gênero e étnico-racial;

• A Implementação da Lei 10.639/2003 nas escolas Públicas de Fortaleza/ CE: por uma educação das relações etnico-raciais.

b) EXTENSÃO

• Os Impactos da Discriminação de Gênero e Étnico-Racial na vida das mulheres negras acompanhadas pela Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres/Fortaleza.

4.2. Centro de Estudos do trabalho e Ontologia do Ser Social – CETROS

O laboratório iniciou suas atividades como grupo de estudos na área da Economia Política no ano de 2004 alargando seu raio de atuação nos anos posteriores para o campo da pesquisa e da extensão e teve seu reconhecido pela Resolução N° 796/2011 – CONSU, de 27 de junho de 2011. Tem como objetivos realizar estudos e pesquisas em torno da temática “Trabalho, crise capitalista e questão social”, com fundamento na teoria social marxista em diálogo com as demais vertentes do pensamento crítico contemporâneo.

LINHAS DE PESQUISA

• Trabalho, reprodução social, alienação e educação;

• Crise capitalista, reestruturação produtiva e trabalho.

PROJETOS

a) PESQUISA

o Trabalho, instrumentalidade e Serviço Social – coordenadora;

o Sociabilidade, educação e gestão em cooperativas cearenses.

b) EXTENSÃO

o Arte e Crítica Social: debatendo a questão social através do cinema.

c) GRUPOS DE ESTUDOS

d) Instrumentalidade e Serviço Social;

e) Trabalho e sociabilidade no Cooperativismo;

f) Relações de Gênero e Violência Contra a Mulher: problematizando e desconstruindo;

g) Gênese e estrutura de O Capital: leitura do Grundrisse de Karl Marx.

4.3. Observatório Juventude, Educação Profissional e Trabalho – JEPTRA

O JEPTRA tem por proposta a articulação de ações que envolvem as temáticas juventude, educação profissional e trabalho a partir da cooperação técnico-científica entre os pesquisadores do GEPPES e gestores, técnicos e pesquisadores de instituições que atuam nessas áreas em âmbito local, nacional e internacional. As ações poderão ser de ensino, pesquisa e/ou extensão e estarão diretamente relacionadas às duas linhas de pesquisa do GEPPES, anteriormente destacadas. O Observatório possibilita a ampliação das ações dos pesquisadores do GEPPES, ao mesmo tempo em que institucionaliza as práticas técnico-científicas realizadas por seus pesquisadores, visto que o referido Observatório está vinculado ao CESA.

LINHAS DE PESQUISA

• Formação, Qualificação e Trabalho;

• Políticas Públicas e Exclusão Social;

• Estado, Políticas Públicas e Exclusão Social;

PPROJETOS

• PESQUISA

• A Política de Educação Profissional do Governo do Estado do Ceará: a articulação do ensino médio com a educação profissional.

4.4. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Seguridade Social e Serviço Social – LASSOS

O LASSOSS é vinculado ao CESA e está reconhecido pela Resolução No. 3165/2008 emitida pelo CEPE/UECE. Este Laboratório defende e incorpora a formação acadêmica alicerçada na tríade ensino, pesquisa e extensão. Reconhece também a importância e dimensão estratégica da Seguridade Social constituída pelas políticas sociais de Saúde, Previdência e Assistência Social que, articulada ao Serviço Social, configura-se em campo temático significativo para a formação profissional.

LINHAS DE PESQUISA

• O trabalho do Serviço Social na Seguridade Social;

• Políticas e práticas de saúde, participação e movimentos sociais;

• Previdência, trabalho e serviço social;

• Questão social, assistência e serviço social.

PROJETOS

a) PESQUISA

• Participação Popular na Estratégia Saúde da Família: estudo comparado Fortaleza-Salvador;

• A Proteção Social Especial de Alta Complexidade na Política de Assistência Social: um estudo acerca dos abrigos do Estado do Ceará.

b) EXTENSÃO

• Participação no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde PET-Saúde;

• Projeto de Reorientação na Formação Acadêmica nos Cursos de Ciências Biológicas, Educação física, Enfermagem, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Psicologia e Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará.

c) GRUPOS DE ESTUDOS

• Previdência Social;

• Assistência Social;

4.5. LABORATÓRIO DE PESQUISAS E ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL- LAPESS

O LAPESS foi criado em 2008 e reconhecido pela RESOLUÇÃO Nº796/2011 CONSU de 27 DE JUNHO DE 2011.Tem como objetivo geral contribuir com o aprimoramento da formação profissional partir do estudo de temáticas pertinentes ao exercício profissional do assistente social e que estejam relacionadas ao conhecimento da realidade brasileira e cearense. Tem como público-alvo professores de graduação do curso de Serviço social e áreas afins da UECE e de outras universidades; professores da pós-graduação; estudantes de graduação do curso de Serviço Social e da pós-graduação e áreas afins da UECE e de outras universidades; Profissionais do Serviço Social e áreas afins. O LAPESS conta ainda com o Grupo de Pesquisa Estado, Questão Social e Serviço Social certificado pela instituição/UECE/2008 e inscrito na plataforma do CNPq, desde 2010.

LINHAS DE PESQUISA:

• Estado e sociedade;

• Questão Social e Serviço Social;

• Serviço Social, História, Formação e Trabalho do Assistente Social.

PROJETOS:

• PESQUISA:

• História dos 60 anos do Curso de Serviço Social no Ceará: particularidades da formação profissional na Universidade Estadual do Ceará;

• Trabalho do Assistente Social na sociedade contemporânea: um estudo a partir da prática profissional;

• Biorremediação Vegetal do Esgoto Domiciliar em Comunidades Rurais do Semiárido: Água Limpa, Saúde e Terra Fértil

• Aspectos socioambientais em Áreas de Reforma Agrária no Ceará: um estudo dos impactos do projeto Fossa Verde e da Educação Ambiental nas condições de vida dos assentados no Assentamento 25 de Maio/São Joaquim;

• Pesquisa “A Força Eleitoral dos Clãs Políticos Familiares no Ceará: estudo das décadas de 1970 a 2010”;

• A cidade do Espetáculo e o Espetáculo na Cidade: Os impactos das obras da copa nas comunidades no entorno do Estádio do Castelão em Fortaleza.

EXTENSÃO

• Educação Ambiental: Afagando a Terra e Semeando Vidas

• Serviço Social/UECE e Serrinha: troca de saberes;

• PALAVRAS E OLHARES DA SERRINHA: memória socioambiental da Lagoa da Itaperaoba;

• UECE/Serviço Social e as comunidades no entorno do Castelão: os impactos das obras para a Copa de 2014;

• Ultrapassando os muros, rompendo a cerca: uma proposta de integração Serviço Social/UECE e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/Ceará;

• III e IV Minicursos de Preservação e Sustentabilidade da Unidade de Conservação da Sabiaguaba.

GRUPOS DE ESTUDOS

• Estado e Sociedade no Brasil;

• Questão Urbana;

• Questão Agrária e Ambiental.

4.6. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Afrobrasilidade, Gênero e Família – NUAFRO

LINHAS DE PESQUISA:

 Relações étnico-raciais, de gênero e a formação histórica, social, política e cultural da população negra brasileira

 Relações étnico-raciais, de gênero, de diversidade sexual e família;

 Práticas sociais e reflexões teóricas acerca dos movimentos sociais específicos da maioria Afrodescendente, mulheres, segmento LGBT e de atendimento às famílias.

 Desigualdades sociais, territórios e políticas públicas.

TEMPO DE EXISTÊNCIA: Informalmente desde 2012

Formalmente: 02 anos de existência – Resolução Nº 969/2013 – CONSU 06 de Maio de 2013

NÚMERO DE PESQUISADORES (GRADUAÇÃO): 20

NÚMERO DE PESQUISADORES (PÓS-GRADUAÇÃO):

01 – Mestranda do Mestrado Acadêmico de Serviço Social (MASS)

COORDENAÇÃO: Dra. Leila Maria Passos de Souza Bezerra –

Portaria N° 23/20115 – CESA em 27 de maio de 2015.

VICE-COORDENAÇÃO: Zelma Madeira* (Afastada para Coordenadoria Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – CEPPIR/ Governo do Estado do Ceará).

ATIVIDADES DE ENSINO / PESQUISA / EXTENSÃO:

Grupo de pesquisa registrado no diretório do CNPq.

Aceso: dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9964703595547494

Grupo de estudos sobre Desigualdades sociais e margens Urbanas – mensais (não institucionalizado). Coordenação: Profa. Dra. Leila Maria Passos de Souza Bezerra

Grupo de estudos sobre relações étnico-raciais: “Diversidade na Universidade” – mensais (não institucionalizado). Coordenação: Profa. Dra. Zelma Madeira

Projeto de Pesquisa/ PIBIC-CNPq: JUVENTUDE, POBREZA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NAS MARGENS URBANAS: as versões de jovens moradores do bairro Bom Jardim em Fortaleza-Ce

01 bolsista de CNPq/PIBIC: Liniane de Cássia dos Santos (Graduanda de Serviço Social)

07 voluntários: Dario Almeida, Naiane Zilma, Kesya Rodrigues, Daiane Alves, Lynamara Freitas, Samara Carneiro Rodrigues, Graziela de Oliveira.

Projeto de Pesquisa/ PIBIC-CNPq: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: as políticas de ações afirmativas na Universidade Estadual do Ceará (UECE)

01 bolsista de CNPq/PIBIC: Tamires Ferreira Bastos (Graduanda)

04 voluntários graduandos de Serviço Social: Ana Beatriz Caldas Osterne, Yohana Tôrres Monteiro, Raimundo Rocha Ferreira Filho e Gabriela Thays Silva Pontes

Projeto de Extensão Universitária: IDENTIDADES E PRÁTICAS SOCIOCULTURAIS: produção de conhecimento e de transformação nas comunidades quilombolas Lagoa do Ramo e Goiabeiras nos municípios de Aquiraz/Ce.

• 02 bolsistas de extensão/UECE: Ana Camila Ribeiro de Paula e Ully Castro de Azevedo (graduandas)

• 02 voluntários/Graduandos: Ana Carine Almeida Rodrigues e Raimundo Rocha Ferreira Filho

• Seminário Abolição Inacabada (anual)

• Seminário da Consciência Negra (evento anual em novembro)

• Seminário sobre Ações Afirmativas e Políticas de cotas sociais/raciais.

• Oficinas de artes de matriz africana

• Tardes Plurais (mensalmente): apresentação e debate de monografias, dissertações e teses acerca de temáticas pertinentes às linhas de pesquisa do laboratório

• CINE-NUAFRO: vídeos-debates acerca de temáticas relativas às linhas de pesquisa do laboratório.

• Atividade junto aos estudantes do Intercâmbio do SIT (Study Abroad, a Program of World Learning) – Programa dirigido pelo Prof. Bill Calhoun (anual).

• Orientação e acompanhamento acadêmico aos/às participantes do NUAFRO.

4.7. Grupo de Estudos Políticas Públicas e Exclusão social e Observatório Juventude, Educação Profissional e Trabalho – GEPPES

LINHAS DE PESQUISA:

• Políticas Públicas, Educação e Desenvolvimento Social

• Trabalho, Educação e Juventude

TEMPO DE EXISTÊNCIA: 15 anos

NÚMERO DE PESQUISADORES (GRADUAÇÃO): 7 (sete)

NÚMERO DE PESQUISADORES (PÓS-GRADUAÇÃO): 11 (onze)

COORDENAÇÃO: Profa. Dra. Francisca Rejane Bezerra Andrade

ATIVIDADES DE ENSINO / PESQUISA / EXTENSÃO:

Projeto de Pesquisa: “Juventude e Assistência Estudantil: do direito social à efetivação de uma política pública democrática nos Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará”.

Financiamento: CNPq (Edital Universal)

Projeto de Pesquisa: BASES TEÓRICAS E DOCUMENTAIS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA NO BRASIL PÓS-LDB.

Financiamento: FUNCAP/CNPq (Bolsas de IC)

4.8. Núcleo de Pesquisas Sociais – NUPES

O NUPES é um núcleo de pesquisas (reconhecido pela UECE por decisão do Conselho de Ensino e Pesquisa conforme a Resolução Nº 2077/98 de 10 de setembro de 1998), organizado em torno de diversas temáticas sociais. Sendo que, entre os diversos estudos que o caracterizam um se destaca como sendo de grande significado acadêmico e conjuntural: o das políticas públicas.

Esta temática, associada a outras, como a composição da representação política, o processo de interiorização das indústrias, as novas formas de gestão pública, as parcerias estabelecidas entre o poder público e a sociedade civil, as práticas associativas e cooperativas, as inovações tecnológicas, as novas formas de organização do trabalho, as mudanças na qualificação profissional, as políticas educacionais e de saúde, estão a desafiar maiores estudos e pesquisas em todas as sociedades contemporâneas. Por conseguinte, a reflexão produzida neste núcleo tanto está afinada com esta dimensão geral quanto com as particularidades que garantem sua identidade, ou seja, voltada para entender como tais questões se efetivam no Ceará.

Objetivos

Quais são os seus Objetivos

1. Desenvolver pesquisas que permitam o maior conhecimento da estrutura política e socioeconômica cearense e das tendências apontadas pela conjuntura atual do Estado;

2. Criar uma infra-estrutura que contribua para maior reflexão sobre o processo produtivo local e apóie o resgate da sua História;

3. Estabelecer mecanismos de integração entre professores, pesquisadores, alunos e a comunidade;

4. Promover eventos científicos para aprofundar divulgar e intercambiar conhecimentos;

5. Produzir e publicar estudos sobre o processo de reestruturação produtiva no Ceará e suas implicações sociais;

6. Prestar assessorias, ministrar cursos e estabelecer parcerias com Institutos de Pesquisa, outros Núcleos de Pesquisa e instituições afins;

Projetos e Pesquisas desenvolvidas pelo NUPES

• Observatório de Políticas Públicas: Banco de Dados sobre a Violência Contra a Mulher no Estado do Ceará

• Discriminação interseccional: estudos sobre situações de pobreza e empoderamento feminino entre mulheres titulares do Programa Bolsa Família no Paraná e no Ceará

• Promoção e Defesa dos Direitos Humanos no Nordeste Brasileiro

• Avaliando o PROTEJO e as MULHERES DA PAZ

5. MONITORIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Curso de Serviço Social participa efetivamente dos programas de monitoria e iniciação científica implementados na universidade, contando sempre com alunos monitores e bolsistas de CNPQ, Capes e FUNCAP através dos projetos dos professores pesquisadores. O número de vagas destinado às atividades ainda é limitado, principalmente em relação à monitoria, embora tenha havido um crescente aumento do número de bolsas de pesquisa razão pela qual os alunos procuram desenvolver a atividade de forma não remunerada, desde que solicitado pelos professores das disciplinas.

Ocorre também a participação dos alunos em atividades diversas dos laboratórios, tais como: organização de oficinas, seminários, grupos de estudo, divulgando e motivando os demais alunos ao engajamento e participação em projetos de pesquisa e de extensão.

Os discentes do Curso de Serviço Social contam ainda com a participação em programas especiais: o PET de Serviço Social, tendo sido um dos primeiros implantado na UECE, no PET-Saúde e no PROSAÚDE.

6. FORMAS DE AVALIAÇÃO

O Curso de Serviço Social da UECE já tem uma tradição acumulada sobre avaliação, entendida como processo de autocrítica e realinhamento de suas diretrizes pedagógicas. Dessa forma, considera-se como dos aspectos fundamentais da proposta em pauta o acompanhamento avaliativo sistemático das atividades acadêmicas.

Nessa perspectiva, o curso será avaliado segundo as normas da avaliação institucional da universidade, baseada em princípios democráticos e de valorização da auto avaliação contínua, sistemática e com horizonte no planejamento. Tomará como indicativos: avaliação do desempenho da coordenação, do docente, do discente, além das condições e processos do curso, envolvendo os seguintes aspectos: perfil profissional; interdisciplinaridade; enfoques e organização curricular; estágio curricular; aspectos infra estruturais; estrutura organizacional do curso; relação ensino/ pesquisa/extensão.

A auto avaliação será realizada a cada 02 (dois) anos, cujo relatório final subsidiará o planejamento do curso a ser executado pelo colegiado, dividido nas comissões do comitê técnico consultivo: comissão de administração de formação profissional, de pesquisa, de extensão, e de capacitação.

A avaliação externa será encaminhada em acordo com as resoluções do MEC, viabilizado pelos indicativos do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior)

7. CORPO FUNCIONAL

7.1. Corpo Docente efetivo e de substitutos

PROFESSORESTITULAÇÂOVÍNCULO FUNCIONALREGIME DE TRABALHO
Adinari Moreira de Sousa Pós-DoutoraEfetiva40h/DE
Adriana de Oliveira AlcântaraDoutoraSubstituta40h
Caroline Magalhães Lima MestraSubstituta40h
Cristiane Porfírio Oliveira do Rio DoutoraEfetiva40h/DE
Daniele Eduardo Rocha MestraSubstituta40h
Elivânia da Silva Moraes DoutoraEfetiva40h/DE
Erlênia Sobral do Vale DoutoraEfetiva40h/DE
Estênio Ericson Botelho de Azevedo DoutorEfetivo40h/DE
Francisca Rejane Bezerra Andrade Pós-DoutoraEfetiva40h/DE
Hayeska Costa Barroso MestraSubstituta40h
Ingrid Lorena da Silva Leite EspecialistaSubstituta40h
Kelly Maria Gomes Menezes DoutoraSubstituta40h
Kelyane Silva de Sousa MestraSubstituta40h
Laura Carolina Pinheiro Rodrigues GraduadaSubstituta40h
Laura Maria Cunha DoutoraEfetiva40h/DE
Leila Maria Passos Souza Bezerra DoutoraEfetiva40h/DE
Liana Brito de Castro Araújo Pós-DoutoraEfetiva40h/DE
Liduína Farias Almeida da Costa Pós-DoutoraEfetiva40h
Lúcia Conde de Oliveira Pós-DoutoraEfetiva40h/DE
Lucileila de Sousa Cardoso MestraSubstituta40h
Maria Cristina de Queiroz Nobre Pós-DoutoraEfetiva40h/DE
Maria do Socorro Ferreira Osterne DoutoraEfetiva40h/DE
Maria Helena de Paula Frota DoutoraEfetiva40h/DE
Maria Zelma de Araújo Madeira DoutoraEfetiva40h/DE
Mônica Duarte Cavaignac Pós-DoutoraEfetiva40h/DE
Paula Fabrícia Brandão Aguiar Mesquita Pós-DoutoraEfetiva40h/DE
Paula Raquel da Silva Jales MestraSubstituta40h
Raí Vieira Soares GraduadoSubstituto40h
Raquel de Brito Sousa MestraSubstituta40h
Sambara Paula Francelino Ribeiro DoutoraEfetiva40h/DE
Teresa Cristina Esmeraldo Bezerra DoutoraEfetiva40h/DE
Virgínia Márcia Assunção Viana MestraEfetiva40h/DE
Yashmin Michele Ribeiro de Araújo MestraSubstituta40h

 

7.2. Pessoal Técnico Administrativo

NOMECARGO/FUNÇÃOVÍNCULO FUNCIONALREGIME DE TRABALHO
Elesbão Florêncio NetoAgente AdministrativoEfetivo40 horas
Jean Teixeira Henrique Agente AdministrativoEfetivo40 horas
Lucas Pinto Florêncio Agente AdministrativoTemporário40 horas
Tereza Lúcia Lemos Ferreira Agente AdministrativoEfetiva40 horas

8. ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

8.1. Acervo Bibliográfico

O acervo fornecido pela Biblioteca Central revela o quanto é precário o acesso dos alunos à bibliografia recomendada pelos vários professores, tanto no aspecto quantitativo quanto na atualização. A carência dos alunos que são bolsistas é suprida através dos grupos de estudos e dos laboratórios de pesquisa, bem como pelo PET. Os programas que contemplam um reduzido número de vagas deixam os alunos que não ingressam nos mesmos numa situação ainda mais precária.

8.2. Recursos de Apoio Didático

Equipamentos:

1 televisão serviço social

4 computadores serviço social

1 notebook serviço social

2 datashow serviço social

1 estabilizador serviço social