Curso Brasileiro Interdisciplinar em Direitos Humanos começa na segunda, dia 06

25 de abril de 2013 - 09:46

Acontece entre os dias 06 a 17 de Maio, no Hotel Blue Tree, em Fortaleza, o II Curso Brasileiro Interdisciplinar em Direitos Humanos, organizado pelo Instituto Brasileiro de Direitos Humanos (IBDH) e o Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH), através de seu Escritório Regional para a América do Sul em Montevidéu, em parceria com o Centro de Estudos e Treinamento da Procuradoria-Geral do Estado do Ceará (Cetrei), a Universidade de Fortaleza (Unifor) e Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará.

O evento tem como temática central o “Acesso à Justiça e Segurança Cidadã” que será abordado por professores brasileiros e estrangeiros. Dois servidores e dois egressos participam do curso, sob orientação da Sejus. Os alunos vão ficar em regime de imersão no local do evento, onde vão desenvolver atividades correlatas ao curso. E neste ano, além dos alunos, haverá a presença de observadores.

“Este não é um curso apenas para a área jurídica, é um curso interdisciplinar. Nós vamos ter aqui em Fortaleza defensores públicos de vários estados, procuradores de vários estados, juízes federais,  e promotores de justiça, porem vamos ter também psicólogos, professores universitários, representantes da sociedade civil, e alunos que estão vindo de outros países como Chile, Nicarágua e Peru. Além disso, vão participar do curso egressos do sistema penal monitorados, eletronicamente, com o uso de tornozeleiras”, diz o procurador chefe do Cetrei e diretor do IBDH,  César Barros Leal.

Para ampliar as discussões, várias oficinas de trabalho vão proporcionar o debate de temas como acesso à justiça, segurança cidadã, situações de vulnerabilidade e formas alternativas de resolução de conflitos. Após as discussões será apresentada proposta aos governos federal e estadual como forma de contribuir para a solução de tais problemas.

O procurador destaca ainda a realização dos estudos de casos: “Vão ser estudados casos hipotéticos, relacionado com sistema penitenciário que seriam encaminhados à Corte Interamericana de Direitos Humanos. São os alunos que interpretam o papel de vitima, advogado, representantes dos direitos humanos e juízes. Outra atividade serão as visitas a estabelecimentos penais e a outras instituições”.

Para o diretor as discussões sobre direitos humanos permeiam a vida de todos. E considera importante que as pessoas busquem conhecimento sobre o assunto. “Conhecer os nossos próprios direitos, seja direito civil, políticos, sociais, econômicos, culturais. Pois acredito que o tema deveria fazer parte da grade curricular desde o Ensino Médio. É preciso que as pessoas tenham uma percepção nítida de quais são os seus direitos para que possamos cobrar esses direitos, e o curso proporciona uma visão fabulosa sobre essa questão”, completou.

Com informações da PGE

Fonte: SEJUS