Produção Científica

Na área da pesquisa, o LabGEO presta suporte técnico-científico aos trabalhos desenvolvidos por discentes de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE. Além disso, colabora com iniciativas interdisciplinares por meio dos seguintes projetos vinculados:

  • IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE EXCEÇÃO A PARTIR DA MODELAGEM AMBIENTAL NO SEMIÁRIDO CEARENSE;

 

  • ATLAS DE AGRICULTURA URBANA DE FORTALEZA: MAPEAMENTO DAS ÁREAS COM POTENCIALIDADE DA AGRICULTURA URBANA E DA CONSERVAÇÃO DE AMBIENTES NATURAIS NO MUNICIPIO DE FORTALEZA-CE;

 

  • INDICADORES DE RISCO E VULNERABILIDADE A DESASTRES EM MULTIESCALA;

 

  • ANÁLISE AMBIENTAL A PARTIR DOS REGIMES GEODINÂMICOS DA PAISAGEM EM AMBIENTES DE EXCEÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: O CASO DO ESTADO DO CEARÁ.

 

  • ANALISE DAS TEMPORALIDADES DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO/DEGRADAÇÃO DAS NASCENTES NOS MACIÇOS RESIDUAIS ÚMIDOS: UM ESTUDO DE CASO DAS SERRAS DE URUBURETAMA (CE);

 

  • ELABORAÇÃO DE UM ATLAS DIGITAL DE AGRICULTURA URBANA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA-CE;

 

  • ANÁLISE TEMPOROESPACIAL DAS ÁREAS VERDES DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA-CE;

 

  • O USO DO SIG ONLINE NAS ESCOLAS COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO E DIFUSÃO DE CONHECIMENTO MULTI, INTER E TRANSDISCIPLINAR;

 

  • MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE APICUM E SALGADO E ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS PLANÍCIES FLUVIOMARINHAS PARA O ORDENAMENTO DA CARCINICULTURA NO ESTADO DO CEARÁ-BRASIL;

 

  • GERAÇÃO DE UM BANCO DE DADOS SOCIOAMBIENTAL DO RISCO AO FENÔMENO SECA NA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DO CEARÁ;

 

  • A DESORGANIZAÇÃO SOCIAL E OS CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS EM FORTALEZA: UMA ANÁLISE ESPACIAL;

 

  • A FRAGMENTAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E A DINÂMICA DA VIOLÊNCIA EM FORTALEZA: INSEGURANÇA E MARGINALIZAÇÃO NO BAIRRO BOM JARDIM;

 

  • ADEQUABILIDADE AMBIENTAL E CONECTIVIDADE FUNCIONAL DA PAISAGEM ENTRE BARRA VELHA E BARRA NOVA, MUNICÍPIO DE CASCAVEL/CE.

 

Teses Defendidas Orientadas e Apoiadas pelo LabGEO:

 

Doutora: CRISTIANE E CASTRO FEITOSA MELO

TITULO:  PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS PRODUTIVAS E DE CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE COMO INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS NO REORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO ALTO JAGUARIBE – CEARÁ

Resumo: Ao longo da história o homem, inserido em sua sociedade, tem estabelecido relações com a natureza, utilizando-se dos meios em que esta disponibiliza, causando assim um uso desenfreado, que ao longo dos séculos, gerou uma cadeia de consequências não só ambientais, como também sociológicas e econômicas. Estas mesmas consequências abordam vários debates e é de suma preocupação para com a humanidade atualmente, pautando as práticas agropecuárias bem como o pensamento sustentável. Da colonização à distribuição de sesmarias e a consolidação dos portugueses nas terras cearenses, vê-se o uso descabido e o não comprometimento para com os recursos naturais, principalmente nas áreas do Ceará, mais precisamente, do Alto Jaguaribe. Para tanto percebe-se através do comparativo com o passado-presente, tendo em vista os recursos que não mais existem, tanto da fauna como a flora e ainda as profundas mudanças sociais. Tais transformações resultantes da relação sociedade e natureza, têm se intensificado de forma abrupta pela própria mercantilização dos recursos naturais. No conjunto da paisagem, verificam-se várias formas de organização espacial. Estudando e diagnosticando tais processos, ainda com o colhimento de fotografias, observações in loco, além de entrevistas, fora possível ter o entendimento da problemática como um todo, no qual o embasamento teórico-metodológico abordado está inserido nesta intervenção de forma crítica quando se trata de atividades relacionadas ao uso da terra. Nesse levantamento, parte-se do pressuposto básico de que a vegetação representa a resposta última, que deriva do complexo das relações mútuas entre os componentes do potencial ecológico. Constituindo a melhor expressão sintética dos dados abióticos do ambiente, a vegetação tem influências múltiplas sobre sua dinâmica, uma vez que interfere na ação dos processos morfoclimáticos, os quais influem sobre a pluviosidade e sobre a temperatura do solo e do ar. Em suma, interfere no acionamento dos processos morfogenéticos e dos processos pedogenéticos. Partindo-se dessa sucessão de consequências, mediante aos comportamentos antrópicos sob a área na qual convive, além da separação em sub-bacias da área estudada como um todo e ainda analisando suas características naturais, pôde-se perceber que a ação de um influenciou o meio comportamental do outro e vice versa, resultando assim na atual sociedade dependente das Políticas Públicas para manter-se no atual meio natural. É de importância um planejamento territorial considerando as caracterizações da área, assim como as da população que ali vive, assim uma análise geoambiental e o estudo quanto à capacidade de suporte dos sistemas ambientais são os principais fatores para entender como planejar de forma sustentável o território, tarefa esta cabida, em principal, ao Estado e na reeducação social quanto ao pensamento sustentável.

Palavras-chave: Práticas Agropecuárias. Conservação Ambiental. Políticas Públicas. Pensamento Sustentável.  Alto Jaguaribe.

 

Doutora: CLESLEY MARIA TAVARES DO NASCIMENTO

TITULO: RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS EM MARACANAÚ-CE: RISCOS

SOCIOAMBIENTAIS E SUAS VULNERABILIDADES

Resumo: As indústrias durante a produção de suas mercadorias geram uma quantidade significativa de resíduos, denominados resíduos industriais. Por apresentarem propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, muitos desses resíduos, quando gerenciados de forma inadequada, podem acarretar riscos à saúde pública e/ou ao meio ambiente, por isso são considerados perigosos, classificados pela NBR 10.004/2004 como resíduos classe I. Dado o exposto, a tese se propôs analisar os riscos e as vulnerabilidades socioambientais decorrentes dos resíduos sólidos classe I, gerados no processo produtivo das indústrias do Distrito Industrial I de Maracanaú-CE. Para tal utilizou-se de uma gama de instrumentos investigativos, técnicas de geoprocessamento, base de dados cartográficos; imagens de satélite; fotografias aéreas; levantamento de dados censitários e do IPEA e aplicação de questionários nos domicílios próximos as indústrias inventariadas. Os resultados mostraram que os resíduos classe I gerados pelas indústrias do DIF I são gerenciados inadequadamente, do armazenamento a disposição final, expondo a população residente do entorno a situações de risco e vulnerabilidade socioambiental.

Palavras-chave: Resíduos classe I. Distrito Industrial. Resíduos Industrais. Risco

Socioambiental.

 

Doutora: LIZABETH SILVA OLIVEIRA

TITULO: SISTEMA SEMIÁRIDO: MODELO ESTRATÉGICO DE CONVIVÊNCIA COM A

DIVERSIDADE AMBIENTAL NA SUB-BACIA DO RIO CASTRO – CEARÁ, BRASIL

Resumo: A análise da convivência ambiental com o semiárido brasileiro permitiu o estudo da

sub-bacia do Rio Castro no Ceará (compreende parte dos municípios de Itapiúna,

Canindé e Aratuba), com todas as suas particularidades e projeções de uma unidade de estudo e planejamento do território. A discussão sobre o semiárido tem total relevância, haja vista a construção histórico-política da produção do espaço. Esta já foi vista como prejudicial à cadeia econômica e teve a desigualdade social justificada pelos fatores ambientais (climáticos). Ou seja, foi marcada pela propagação das repetitivas secas resultantes das limitações naturais no Nordeste/semiárido brasileiro, ignorando a exploração política e a pobreza relacionadas à produção espacial. Nesta perspectiva, o objetivo geral dessa pesquisa foi compreender o sistema semiárido visando ao estabelecimento de um modelo estratégico de convivência com a diversidade ambiental na sub-bacia do Rio Castro. Aferindo-se as constatações, evidencia-se a necessidade de conhecer a complexidade da região, destacando-se os aspectos originais em torno dos atributos climático, hidrológico e ecológico, associados ao uso à ocupação do solo pela população sertaneja. A noção de convivência direciona os estudos a partir do conhecimento das potencialidades e limitações, com vistas à utilização dos recursos naturais no semiárido. O tratamento dado aos sistemas ambientais das regiões semiáridas do Ceará, e mais precisamente, da sub-bacia do Rio Castro, evidenciou alterações, ocasionando historicamente várias implicações ambientais no espaço geográfico. A delimitação das Unidades de convivência com os sistemas ambientais na sub-bacia do Rio Castro representa uma proposta de intimidade com o espaço geográfico do semiárido pautada no saber ambiental e nos aspectos científicos e técnicos, propondo uma rede de conhecimento. Contudo, o estabelecimento de modelos ambientais estratégicos poderá ser incorporado a políticas públicas na região semiárida, sujeito à comparação em outras áreas.

Palavras-Chaves: Itapiúna. Mapa cognitivo. Políticas públicas.

 

Doutora: FRANCISCA LEILIANE SOUSA DE OLIVEIRA

TITULO: INDICADORES DE VULNERABILIDADE E RISCO LOCAL: O CASO DO

MUNICÍPIO DE PACOTI, CE

Resumo: Reconhece-se, que estudos em escala local sobre vulnerabilidade e riscos, indicando quais são e onde estão as pessoas mais expostas e vulneráveis, ainda são pouco utilizados no Brasil. O objetivo principal da pesquisa é expor um conjunto de indicadores de vulnerabilidade e risco em escala local, espacializado em índices e mapas. Teve como referência a metodologia desenvolvido pela UNU-EHS (Institute for Environment and Human Security), no World Risk Index, através de quatro componentes: exposição, suscetibilidade, capacidade de lidar e capacidade adaptativa. Após adaptação da metodologia para escala local (a partir de informações do domicílio), foram elaborados e espacializados em mapas, o Índice de Exposição e o Índice de Vulnerabilidade. Como estudo de caso, essa metodologia foi aplicada na áreaurbana do município de Pacoti, Ceará. Os Índices, elaborados com banco de dados em ambiente SIG, além de permitir atualização constante, possibilita o pesquisador ou mesmo o gestor público, analisar os dados de forma integrada ou dando ênfase a indicadores específicos. Ficou claro, que a construção desses indicadores e o mapeamento, quando particularmente orientados para a identificação de áreas de vulnerabilidade e risco e buscando quais são e onde estão as pessoas mais expostas, permite implementar projetos de planejamento e estabelecer ações estruturais e/ou não-estruturais de maneira mais efetiva e eficaz.

Palavras-chave: Indicadores de vulnerabilidade e risco. Mapeamento. Risco de desastre local.

 

Doutor: FRANCÍLIO DE AMORIM DOS SANTOS

TITULO: RESILIÊNCIA AMBIENTAL A SECAS E A INUNDAÇÕES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRACURUCA (CE-PI)

Resumo: O aumento da população mundial associado ao processo de segregação socioambiental tem sido acompanhado pelo aumento na frequência e intensidade de secas e inundações, a nível global. Fato que justifica a realização de estudo para compreensão da resiliência ambiental, associando a suscetibilidade biofísica à vulnerabilidade sócio-espacial. O recorte espacial diz respeito à Bacia Hidrográfica do rio Piracuruca, situada entre os estados do Ceará e Piauí. Nesse sentido, a pesquisa teve como objetivo geral analisar a suscetibilidade ambiental e a vulnerabilidade social, como subsídio à avaliação do potencial de resiliência ambiental da Bacia Hidrográfica do rio Piracuruca às secas e às inundações. A metodologia aplicada apresentou abordagem qualitativa e quantitativa e demandou aquisição de arquivos vetoriais, matriciais e alfanuméricos, que foram manuseados e refinados em diversos programas computacionais. Os dados possibilitaram a setorizar a bacia e o mapeamento de 11 sistemas ambientais que apresentam diferentes potencialidades e limitações. Por meio dos índices empregados foi possível estimar que: 58% da bacia possui suscetibilidade média a secas; 58,9% da área da bacia exibe 58,9% suscetibilidade baixa a inundações; vulnerabilidade sócio-espacial predominantemente classificada como baixa, distribuindo-se por 58,1% da área da bacia; predomínio da classe de muito baixa resiliência ambiental a secas e a inundações, com ocorrência em 76,7%, e em 84,3%, respectivamente; predomínio de mais anos secos que chuvosos, entre 1985 e 2016. Nesse sentido, torna-se necessária a proposição de estratégias para convivência com as condições ambientais na bacia do rio Piracuruca.

 

Palavras-chave: Bacia de Drenagem. Semiárido. Índice. Setores Censitários. Secas e Inundações.

 

Doutora: ICARO

TITULO:

Resumo:

 

 

 

Doutora:Ana Carla Alves Gomes

TITULO:

Resumo

 

Doutora:Antônia Elisangela Ximenes Aguiar

TITULO:

Resumo

 

 

Doutora: TATIANY SOARES DE ARAÚJO

Título: “MODELAGEM DO ÍNDICE DE RISCO AO DESASTRE NATURAL DO FENÔMENO SECA NO MUNICÍPIO DE INDEPENDÊNCIA, CEARÁ”.

Resumo:

O presente estudo visa elaborar um Índice de Risco ao Desastre Natural do Fenômeno Seca no município de Independência, no Estado do Ceará. Sendo construído através da sobreposição espacial por logica fuzzy do Índice de Suscetibilidade à Seca (variáveis de altimetria, temperatura de superfície, precipitação, umidade do solo e vegetação) e do Índice de Vulnerabilidade à Seca (variáveis de população, renda, educação, situação social, saneamento e infraestrutura). Buscando assim, ações mais eficientes de convivência permanente com o semiárido, visando minimizar os efeitos negativos sobre a população. Dessa forma, como resultado do Índice de Suscetibilidade à Seca as piores situações estão situadas em maioria nos distritos de Tranqueiras e Monte Sinai, enquanto as melhores situações estão situadas predominantemente nos distritos de Iapi, Jandragoeira e Ematuba. Assim, os resultados do Índice de Vulnerabilidade à Seca foram obtidos através da agregação por Análise Fatorial de quatro dimensões, na qual as áreas vulneráveis estão situadas no distrito de Tranqueiras, sul de Iapi e Leste da Sede, as áreas com menor vulnerabilidade estão situadas nos distritos de Monte Sinal, Ematuba e Oeste da Sede, por fim, as áreas com média vulnerabilidade, ocorrem em grande extensão territorial do município. Para finalizar, foi elaborado o Índice de Risco à Seca, na qual a classe Critico Risco apresenta pouca expressividade na área de estudo, a classe Relevante Risco está situada principalmente na porção centro-norte do município, nos distritos de Jandragoeira e Sede, e a classe Considerável Risco ocupam a maior extensão territorial, sobretudo na porção sul-sudoeste do município. Portanto, esse tipo de mapeamento é de extrema importância para entendimento da situação de Risco ao Fenômeno da Seca, podendo subsidiar na tomada de decisão de gestores públicos em ações de convivência com o semiárido e assim, proporcionar uma melhor distribuição dos recursos.

 

Palavras Chaves: Suscetibilidade ambiental; vulnerabilidade Social; Seca Risco a Seca; Desastre Natural;

 

 

Doutor: JOÃO PAULO LOPES RODRIGUES

Título: “AS TRANSFORMAÇÕES DOS SISTEMAS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DO AMBIENTE NA PRAIA DO FUTURO – FORTALEZA/CEARÁ”.

Resumo:

Algumas reflexões introdutórias são necessárias sobre os princípios que fundamentam esta tese. Entende-se que a natureza é impulsionada por suas próprias forças intrínsecas, resultantes de sua dinâmica interna, onde o ser humano surge inicialmente como um ser biológico. Posteriormente, por meio da interação com o meio ambiente, o ser humano se desenvolve e se diferencia dos outros animais, adquirindo a capacidade de construir e dar continuidade à sua vida material de maneira organizada em sociedade. A forma como ele produz sua existência material tem alterado os recursos naturais, introduzindo novas características e transformando o meio ambiente em um ambiente humano. Essas premissas guiaram o referencial teórico-metodológico, que buscou, através da análise do espaço geográfico, uma aproximação com a realidade da temática ambiental. Dessa forma, esta tese não pretende apenas listar os problemas ambientais já conhecidos, mas sim trilhar um caminho que leve à compreensão da origem desses problemas já configurados. A proposta é entender quais elementos e processos contribuem para a emergência desses problemas, o que pode resultar em uma análise crítica mais aprofundada dessa questão. Na busca por compreender a dinâmica da relação entre sociedade e natureza de forma geral, e a transição do ambiente natural para um ambiente humano historicamente condicionado de maneira específica, o objeto empírico selecionado foi a Praia do Futuro. O marco temporal selecionado é a partir do início da década de 1930 até 2020, com base principalmente na construção do porto do Mucuripe na cidade de Fortaleza, pois essa construção abriu novos caminhos, ou seja, novas vias de acesso, para a Praia do Futuro, facilitando, assim, seu uso e ocupação ao longo do tempo. Deste modo, o principal objetivo consistiu em: avaliar as transformações dos sistemas ambientais na configuração histórica da ocupação da Praia do Futuro. No desenvolvimento desta tese, percebeu-se que os sistemas ambientais adotaram novas configurações espaciais como resultado das mudanças na dinâmica e na estrutura de seus elementos geoambientais, influenciadas pela interação entre sociedade e natureza no ambiente urbano da Praia do Futuro. Nesse contexto, os sistemas ambientais passaram a fazer parte da dinâmica de produção urbana da cidade. Portanto, não se trata mais de natureza intocada; refere-se a uma natureza socializada, que participa ativamente do processo de produção do espaço urbano, desempenhando papéis tanto como produtora quanto produto dessa interação.

Palavras Chaves: Abordagem ambiental; Processos socioespaciais; Zona Costeira/litoral; Ambiente humano.

 

Doutora:Taynah Garcia Fernandes

TITULO:

Resumo

 

Doutor:Alisson Medeiros de Oliveira

TITULO:

Resumo

Dissertações Orientadas e Apoiadas pelo LabGEO:

Mestre: FRANCILLENE FERNANDES SILVA

Título:  “VULNERABILIDADE SOCIOESPACIAL NO CONTEXTO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA BACIA DO RIO CANINDÉ, CEARÁ, BRASIL”.

Resumo:

A bacia hidrográfica do Rio Canindé, localizada no Estado do Ceará, perpassa por 12 municípios cearenses e tem sua gestão atrelada a bacia do rio Curu, uma das 12 regiões hidrográficas do Ceará. O seu contexto ambiental e socioeconômico está fortemente relacionado com a dinâmica espacial do Semiárido Brasileiro. Destaca-se que as condições climáticas associadas ao contexto de atuação sociopolítica são os principais elementos que modelam o arranjo espacial da bacia de estudo. No meio a essa conjuntura, a área enfrenta, em determinados momentos, dificuldades ocasionadas pela escassez hídrica, sobretudo quando ocorre desastres de natureza climatológica como as secas. Contudo, as problemáticas não se dão de maneira uniforme, existem ambientes e grupos sociais mais propensos às dificuldades em relação a outros. Isso se deve por diversos motivos. O presente trabalho buscou essa compreensão através de entendimento específico da região sobre o clima e uma contextualização geoambiental, por meio da análise integrada. Além de analisar as variáveis relacionadas às características das populações e dos espaços onde vivem, através de dados do Censo IBGE (2010), aplicando a metodologia de Cunha et al (2011), o qual consideram a operação da Análise Fatorial sob os elementos de Criticidade e Capacidade de Suporte para a obtenção do Índice de Vulnerabilidade Socioespacial dos setores, no caso, aplicado à bacia hidrográfica do rio Canindé, tendo como referência o ano de 2010 (último censo realizado até o momento do

desenvolvimento dessa pesquisa). Após o reconhecimento dos fatores que mais influenciam no quadro de vulnerabilidade, foi gerado o produto de um mapa para a verificação espacial das classes do IVSE na área. No intuito de responder ao objetivo geral “Compreender a vulnerabilidade socioespacial no contexto da disponibilidade hídrica na bacia do rio Canindé”, houve o levantamento junto aos órgãos estaduais das informações sobre a disponibilidade hídrica a partir da infraestrutura de armazenamento e distribuição das águas e políticas públicas hídricas gerais. A relação da infraestrutura junto às classes do IVSE se deu através da sobreposição de informações, sendo assim, possível tecer comentários sobre a disponibilidade hídrica e o IVSE da bacia do rio Canindé.

 

Palavras Chaves: Vulnerabilidade; Disponibilidade hídrica; Bacia hidrográfica; Semiárido

 

 

 

 

 

 

 

Mestre: PRISCILA DAIANE PEREIRA LOPES

Título: “ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO PECÉM-CE: ANÁLISE DOS SERVIÇOS AMBIENTAIS E SUA SUSTENTABILIDADE NO PERÍMETRO URBANO”

Resumo:

A Estação Ecológica do Pecém foi criada para proporcionar o equilíbrio ecológico do ecossistema de dunas, móveis e edafisadas, que compõem as áreas próximas à construção do Complexo Portuário Industrial do Pecém (CIPP). Ela está situada nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante e se constitui em uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, o que estabelece limitações de uso. Paralelamente, a Unidade abrange uma área que possui uma rica biodiversidade e fornece benefícios de natureza física e sociais, chamados Serviços Ambientais, oferecendo qualidade de vida e comodidades para a população diretamente beneficiada, contudo, constitui de um ambiente frágil e de dinâmica suscetível a qualquer alteração demandada pelos vetores de pressão pertinentes a um ambiente contextualizado com um perímetro urbano. Nesse contexto, a dissertação objetiva identificar quais são os Serviços Ambientais prestados pela ESEC do Pecém e a sustentabilidade desta unidade no contexto de sua localização. Para isso, através de pesquisas bibliográficas buscou-se versar sobre os principais conceitos pertinentes ao estudo e juntamente com as atividades de campo conhecer a área para sua caracterização e identificar os serviços ambientais ofertados pela ESEC, em seguida, estes serviços foram classificados, de acordo com a Avaliação Ecossistêmica do Milênio, em Serviços de suporte, regulação, provisão e cultural. Através do Balanço Hídrico e do Balanço Bioclimático, foram metodologias utilizadas nesta pesquisa, A partir das quais foi possível verificar a importância da vegetação no fornecimento dos Serviços Ambientais, pois além dos serviços de alimentos (provisão) que são limitados pela ESEC, a vegetação, através da absorção na fotossíntese e armazenamento, possui a função de produzir biomassa, capturam o carbono e lançam oxigênio na atmosfera. Além disso, com a implantação da ESEC, contribui com a manutenção da paisagem e abrigo de diversas espécies. Porém, devido ao contexto em que a ESEC do Pecém está inserida, uma série de vetores de pressão surgem e ameaçam toda a riqueza natural da área e a oferta dos Serviços Ambientais citados. Os principais vetores identificados foram: desmatamentos, construções irregulares, atividade turística em locais inadequados, poluição e mau uso das trilhas. A pesquisa gerou dados que poderão ser usados pelos gestores na produção do conhecimento sobre a Estação Ecológica do Pecém, gerando subsidio a outros estudos ambientais.

 

Palavras Chaves: Unidade de Conservação; Uso Indireto; balanço Bioclimático; Serviços Ambientais.

 

Ana Lúcia Moura Andrade

 

Daniel Paulo Braga

 

Emerson Rodrigues Lima

 

Gislania de Meneses Silva