Linhas de Pesquisa

Computação de Alto Desempenho (HPC)

Computação de alto desempenho ou HPC (High-Performance Computing) consiste em projetar arquiteturas de computação distribuídas por meio de computadores em cluster para criar sistemas de processamento capazes de fornecer um desempenho muito alto usando computação paralela. O objetivo principal é resolver problemas complexos, geralmente relacionadas a aplicações científicas. No entanto, atualmente com o uso amplo de técnicas de inteligência artificial como aprendizado de máquina (Machine Learning) e aprendizado profundo (Deep Learnig) o HPC tem se tornado uma infraestrutura de amplo uso pela sociedade.

Computação Distribuída

Um sistema de computação distribuído ou paralelo realiza processamento distribuído em vários locais interligando vários nós de processamento (computadores individuais, homogéneos ou não) por uma rede de comunicação. O sistema de computação distribuída identifica a demanda de processamento, identifica os nós disponíveis e controla o processamento, inclusive identificando falhas de funcionamento e aplicando medidas corretivas. Esta linha de pesquisa tem como objetivo estudar e avaliar técnicas de gerenciamento e coordenação de vários nós de forma coerente e eficaz.

Computação em Nuvens

Computação em nuvem (em inglês, ”cloud computing”) refere-se à estrutura de computação computação, basicamente oferecendo processamento e armazenamento, em servidores compartilhados distribuídos geograficamente e interligados por meio da Internet. O processamento e armazenamento de dados é feito através da abstração de ”serviço” que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas no equipamento do usuário. Como o acesso aos serviços é feita de forma transparente pela Internet sem conhecimento da sua localização física, é chamado de nuvem. Essa linha de pesquisa visa estudar e propor novas arquiteturas e serviços envolvendo disponibilidade, localização, distribuição, balanceamento de carga e segurança em computação em nuvens.

Protocolos e Algoritmos de Comunicação

Uma rede de comunicação tem como objetivo encaminhar uma mensagem do remetente até o destinatário. Ao passar pelos diversos nós que compõe a rede é necessário que os pacotes sejam encaminhados pelos melhores caminhos. Mas uma rede é suscetível a falhas e os nós precisam testar o estado da rede e definir novos caminhos para o pacote caso o caminho original não esteja íntegro. Essa função é realizada por algoritmos e protocolos que são processados nos nós que a partir das informações coletadas pelo dispositivo que tomas as decisões de encaminhamento para manter o funcionamento da rede. Esse problema tem-se agravado nos últimos anos pelo fato do grande aumento das velocidade das interfaces óticas e das limitações de processamento dos processadores, tornando necessário o desenvolvimento de novas técnicas e mecanismos. Essa linha de pesquisa visa estudar, avaliar e propor novos protocolos e algoritmos de roteamento e encaminhamento de pacotes que garantam confiabilidade e que sejam adequados às velocidades atuais.

Gerenciamento e Segurança em Redes

O Gerenciamento de Redes envolve o estudo de arquitetura de sistemas controle de qualquer recursos físicos e lógicos em uma rede de comunicação de dados passível de ser monitorado, que podem estar alocados em diversos ambientes geograficamente distribuídos. O gerenciamento de uma rede de comunicações tem como objetivo principal garantir o seu funcionamento contínuo para assegurar um elevado grau de qualidade dos serviços prestados. A partir do momento que a Internet começou a ser usada para os negócios o problema de segurança tornou-se sério. A origem da Internet foi no meio acadêmico, onde todos os participantes tinham confiança mútua, coisa inexistente na Internet atual. O grande desafio é saber como garantir a segurança da informação em sistemas onde o físico e o virtual se mesclam apoiados numa rede que não para de crescer. Quanto mais usuários e mais oferta de serviços na Internet mais vulnerabilidades surgem. E os ataques crescem em sofisticação, da engenharia social aos worms e cavalos-de-tróia mais sofisticados. Mas além da segurança pessoal dos usuários, ataques de negação de serviço (DoS) impactam na saúde da rede em si, sendo necessário que se apliquem medidas preventivas nos backbones das redes para manter a oferta de serviços aos usuários. Nenhuma medida de segurança garante 100 % de eficácia contra todos os possíveis ataques. A análise de risco, metodologias de avaliação das vulnerabilidades potenciais ameaças aos sistema é item importante em qualquer estratégia de gerência de segurança da informação.

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