O presente trabalho pretende apresentar a abordagem benjaminiana acerca da poesia de Charles Baudelaire (1821-1867). Walter Benjamin (1892-1940) observa uma interpenetração e distanciamento quando ele retrata em seus poemas as fisiogonomia da cidade (prostituta, o bêbado, a rua e.t.c.). A alegoria baudelariana é caracterizada por retratar a realidade moderna, da destruição e reconstrução, bem como, a imbricação com a sociedade capitalista. Os objetos e métodos dessa pesquisa estão constituída pela leitura dos textos: Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo e o Caderno J, Passagens. Fazendo uso do conceito de imagens dialéticas apresentaremos as reflexões materialistas sobre a história, onde Benjamin indica uma relação entre passado e presente, em que o presente recepciona o passado na forma de imagens dialéticas. Uma vez, que a pergunta que rege este estudo: Como Walter Benjamin interpreta da poesia de Baudelaire em sua concepção materialista da história?