Independente da linguagem utilizada, a comunicação é uma necessidade básica do homem. Assim como outras noções tratadas por Difante (2003, P. 2), parafraseando Bakhtin, "a linguagem está em vários lugares e não se limita à 'língua' ou à 'linguagem'". O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o mundo dos surdos, conhecendo o desenvolvimento da forma de se comunicarem, tendo como referência o processo de inclusão que ocorre em Crateús e que adaptações metodológicas estão sendo feitas para que haja a aprendizagem. Metodologicamente, trata-se de pesquisa bibliográfica e observação que discutem a linguagem e a condição do surdo de adquiri-la e expressá-la em gestos e através da Língua Portuguesa, sua segunda língua. Espera-se, com este trabalho, superar os paradigmas sociais de que o surdo é limitado e incapaz. Antes, é um sujeito que tem a seu alcance um leque de recursos linguísticos que atendem sua necessidade expressar o que pensa.