ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO DAS SECAS EM MOSSORÓ (1877-1903-1915).

FRANCISCO RAMON DE MATOS MACIEL

Co-autores:
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

Nesse artigo iremos analisar a re-produção do espaço social da cidade de Mossoró, a partir das relações frontais e clandestinas da vida cotidiana, entre a interface de uma ordem próxima e distante nas esferas do concebido e vivido desse espaço durante as secas de 1877-1903-1915. Logo questões como: ordenamento e controle espacial das autoridades através das práticas de deslocamento, trabalho e filantropia sobre os retirantes, quanto às resistências a essas ações pelos últimos, na tentativa de impor e apropriar-se de um território alternativo, são elementos capitais nesse momento. Queremos discorrer que esse processo de re-produção do espaço social da seca de Mossoró (1877, 1903 e 1915), apresentou-se em cada contexto específico como relações sociais que ultrapassam os efeitos climáticos, tornando-se um lugar social inserido no campo político e econômico, social e cultural da trama e drama de seus participantes, indissociavelmente, dando contornos e mobilidade aquele próprio espaço, ou melhor, relações humanas.