O presente artigo busca refletir sobre como os futuros professores de História planejam suas aulas durante a formação inicial que é a graduação. A motivação para tanto é baseada em dois fatores: o fato de que é ainda corrente o discurso de que o ensino de História é tradicional e os trabalhos de Maurice Tardif que apontam para a baixa relevância que os conhecimentos universitários teriam sobre a prática docente. A fim de tentar compreender essa questão, nos baseamos em uma experiência na disciplina de Metodologia do Ensino de História do curso de História da UERN em que trabalhamos junto aos alunos o processo de planejamento de aulas de História. A partir dessa experiência, tecemos considerações sobre qual o impacto que os conteúdos trabalhados durante a sua formação, bem como a estrutura curricular dos cursos de História, incidem sobre a formação desses alunos de graduação, futuros professores de História.