Arte Contemporânea, Arte-Educador e o Ensino de História: possíveis diálogos
Francisco Weber Pinto Porfírio[1] E-mail: weber.porfirio@hotmail.com Resumo Não é de hoje que se discute a importância do Ensino de História no espaço museológico. Alguns autores como Régis Lopes, nos mostraram que é possível realizar várias intervenções e com isso, ampliar o conceito de História utilizado no museu histórico, deixando para trás as formas tradicionais e seu caráter meramente factual. Desta forma, podemos pensar sobre o Ensino de História em outros tipos de museu, e tentar perceber as similaridades (ou não) com os modelos de educação museal já estabelecidos. Com esse intuito, o presente trabalho tem como objetivo, propor uma discussão em torno da utilização da Arte Contemporânea no Ensino de História, e suas possíveis contribuições na formação do "ser" critico. Para alcançar tal propósito, serão analisadas algumas obras de artistas como: Armando Queiroz e Paula Sampaio, no qual atentamos para as possibilidades de historicização do objeto. O trabalho em questão, é fruto de observações realizadas durante os meses de Março/Abril de 2013, com alunos do Ensino Médio da rede pública, mediante visitas guiadas ao Museu de Arte Contemporânea (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC). O preconceito em torno da arte contemporânea e das artes em geral, acabou criando um verdadeiro abismo com relação ao grande público, o que se mantem até hoje. Neste sentido, é de grande importância o papel do arte-educador, responsável em muitas vezes, pelo primeiro contato entre museu, arte e sociedade. Palavras-chaves: Arte Contemporânea, História, Arte-Educador. [1] Graduando em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Arte-Educador no Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.