O trabalho pretende analisar as performances de gênero e sexualidade na vivência e experiência de corpos negros e transexuais presentes na série estadunidense Pose. Serão analisadas o roteiro de duas cenas da produção, percebendo seu diálogo entre as esferas das relações identitárias de gênero e étnico-raciais. Para isso, dialogamos com o conceito de performance de gênero de Judith Butler (2021). Também nos amparamos na percepção de imagens de controle de Patricia Hill Collins (2020). Construímos diálogos também com Letícia Nascimento (2021), Céu Cavalcanti (2019), Rita Segato (2019), dentre outras pesquisadoras. Salientamos a pluralidade discursiva das personagens, que subvertem a partir de suas escolhas privadas, percepções político-ideológicas impositivas sobre seus corpos, construindo novas performances de suas vivências e se afirmando enquanto sujeitos no mundo.