O ÍNDIO NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA[1]
Nádia Narcisa de Brito Santos[2]
RESUMO: O nosso objeto de pesquisa é o livro didático. Temos como finalidade analisar de que forma os sujeitos indígenas são apresentados na coleção de livros didáticos de História, intitulada História Global do autor Gilberto Cotrim, que foi aprovada no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2018 destinado ao Ensino Médio. Os procedimentos metodológicos dessa pesquisa consistem na revisão bibliográfica a respeito da temática, bem como dos trabalhos que versam acerca do livro didático. Outro passo importante para o desenvolvimento da pesquisa é a análise da legislação vigente acerca dos livros didáticos e do tema em questão. Na sequência, realizaremos a análise da coleção supracitada. Ressaltamos, ainda, que este estudo toma como base um roteiro semiestruturado, o qual possibilita a inclusão de novos questionamentos, caso seja identificada a necessidade. Como aporte teórico, inicialmente, tomamos os trabalhos de Choppin (2004), Munakata (1997), Cassiano (2007), Silva (2009) e Bittencourt (2008). Consideramos que a mentalidade do educando acerca da sociedade e de sua identidade é construída durante o ensino escolar, e nessa trajetória se estabelece os conceitos acerca dos índios, os quais são apresentados na escola, primordialmente, por meio do livro didático que, por sua vez, de acordo com Choppin (2004), torna-se um dispositivo de memória no processo de ensino-aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: Livro didático; Indígenas; Ensino de História.
[1] Este trabalho encontra-se em sua fase inicial e consiste em parte do projeto que está sendo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação do Mestrado Interdisciplinar em História e Letras da Universidade Estadual do Ceará, na Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central, Campus de Quixadá. O mesmo está sob a orientação da professora Dra. Isaíde Bandeira da Silva.
[2] Mestranda Interdisciplinar em História e Letras da Universidade Estadual do Ceará, na Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central, Campus de Quixadá.