Temos como objeto de estudo o ensino de história. Visamos estudá-lo a partir da análise de seus currículos. Como perspectiva, recorremos aos estudos pós-coloniais e, pensamos, enfim, alguns desafios postos no contemporâneo e a desnaturalização de uma educação colonial. Talvez vivamos, mesmo, expressivamente, um tempo marcado por mudanças e com características de incertezas, um tempo onde a marca do relativismo e multiculturalismo se fazem presente. Aliás, essas configurações se manifestam de distintas maneiras e em diversos espaços, revelando-se, muitas vezes, através da luta de povos indígenas, nos movimentos negros, das mulheres, e em conflitos entre povos que buscam o direito de suas territorialidades. Mas, como isso se expressa em nossos currículos? Que formação, ação e maneiras de saber e fazer se expressam em nossos projetos pedagógicos? Nosso estudo poderá contribuir para a descolonização epistemológica tão fortemente naturalizada em nosso cotidiano acadêmico.